Keldon Johnson ganhou a grande chance de sua curta carreira ao ser “efetivado” pela seleção dos EUA para a disputa das Olimpíadas e já começou mostrando serviço: ele foi um dos destaques da vitória da equipe contra a Espanha, no último amistoso antes do embarque para o Japão. O jovem ala saiu do banco de reservas para marcar 15 pontos, além de ter sido fundamental no melhor momento norte-americano na partida: a virada no marcador, no retorno para o segundo tempo.
“Eu só estou pensando em ser participativo, fazer a minha presença ser sentida e atuar como a faísca do ‘fogo’ desse time. Sei qual é o meu papel ao entrar em quadra: trago energia e vida para a equipe, em qualquer quesito que seja necessário. Sinto que nós precisávamos dessa faísca no terceiro quarto, por isso fui lá e simplesmente fiz o que tínhamos que fazer para vencer. É o que esperam de mim”, afirmou o jogador do San Antonio Spurs, em entrevista após a vitória por 83 a 76.
Johnson entrou em quadra com três minutos jogados no segundo tempo e sua entrada marcou uma reviravolta na partida: os norte-americanos concluíram o terceiro período anotando 17 dos 23 pontos derradeiros, saindo de desvantagem para passar a ter sete pontos de frente. O ala de 21 anos marcou dez desses pontos, quase todos a partir de movimentação e atividade sem a bola. Para o técnico Gregg Popovich, foi uma atuação consistente e madura do “caçula” do Team USA.
“Keldon teve uma atuação realmente sólida hoje. Ele arremessou quando estava aberto, movimentou-se e cortou para a cesta sem a bola. Quando atacava a cesta, foi bastante físico e rompeu a defesa. Isso sem contar que achei uma performance bem consistente na defesa de meia quadra também. Efetivá-lo valeu hoje, sem dúvidas. Teve uma noite muito, mas muito boa mesmo”, elogiou o experiente treinador, que também comanda o jovem talento no Spurs.
Parte do elenco jovem de apoio aos treinos da seleção, Johnson só ganhou uma chance de integrar o elenco que vai para Tóquio por conta de duas “baixas” na equipe: Bradley Beal foi cortado, enquanto Kevin Love pediu dispensa antes do último amistoso. O ala foi o único “efetivado” do grupo de suporte e sabe que está diante de uma inesperada chance de desenvolvimento. O que ele assegura, hoje, é que não vai desperdiçar algo que tantos jovens atletas adorariam estar vivendo.
“Essa é uma experiência valiosa e única para alguém como eu. Definitivamente, estou aqui para aprender e crescer como jogador. Há muitas coisas que posso absorver na companhia e observando tantos grandes astros. Tudo o que não entendo, não tenho medo de perguntar para todos. Estou disposto a evoluir e tornar-me melhor. Poucas oportunidades seriam mais preciosas nesse sentido do que essa”, comemorou o ala, prometendo extrair o máximo da chance de estar com a seleção.
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