E se a NCAA tivesse o seu All Star Weekend?

Zeca Oliveira faz um exercício de imaginação projetando os possíveis participantes do fim de semana festivo do basquete universitário

Fonte: Zeca Oliveira faz um exercício de imaginação projetando os possíveis participantes do fim de semana festivo do basquete universitário

Matéria originalmente publicada em: http://gotoguybrasil.blogspot.com.br/2014/02/e-se-ncaa-tivesse-o-seu-all-star-weekend.html

 

Por Zeca Oliveira

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A ideia deste post é simples: simular um fim de semana das estrelas do basquete universitário. Então, vou pegar cada evento realizado pela NBA e dizer quais atletas da NCAA convidaria para participar deles. Tentei dar uma variada e não chamar um mesmo jogador para quatro ou cinco competições diferentes – sob uma regra que gosto de chamar Damian Lillard Rule.

 

RISING STARS CHALLENGE

Calouros (Freshman):

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Tyler Ennis (Syracuse)
Marcus Foster (Kansas State)
Aaron Harrison (Kentucky)
James Young (Kentucky)
Andrew Wiggins (Kansas)
Jabari Parker (Duke)
Aaron Gordon (Arizona)
Julius Randle (Kentucky)
Noah Vonleh (Indiana)
Joel Embiid (Kansas)

Os principais esnobados: Jordan Mickey (LSU), Eric Mika (BYU), Nigel Williams-Goss (Washington), Bobby Portis (Arkansas) e Rondae Hollis-Jefferson (Arizona).

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Segundo-anistas (Sophomores):

Marcus Smart (Oklahoma State)
Nik Stauskas (Michigan)
Gary Harris (Michigan State)
Jahii Carson (Arizona State)
Fred VanVleet (Wichita State)
Kyle Anderson (UCLA)
Georges Niang (Iowa State)
Rodney Hood (Duke)
TJ Warren (NC State)
Josh Scott (Colorado)

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Os principais esnobados: Marcus Paige (North Carolina), Yogi Ferrell (Indiana), Sam Dekker (Wisconsin), Jordan Loveridge (Utah) e Glenn Robinson III (Michigan).

 

Esta competição seria interessante porque a classe de calouros é bem mais talentosa e compensaria a desvantagem em experiência (que, nesta idade, é uma diferença ainda mais considerável). Além, é claro, de juntar caras como Wiggins, Parker, Randle, Vonley, Gordon em um mesmo time, algo que, por si só, já justificaria o preço do ingresso.

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Imaginando que fosse um jogo sério e não só para entretenimento dos próprios atletas e do público, eu ainda ficaria com o time dos sophomores. É uma equipe bem menos atlética, mas que se encaixaria melhor. Excetuando Tyler Ennis, a equipe de calouros teria certa tendência a tomar decisões ruins em quadra.

Gary Harris seria minha aposta para MVP da partida.

 

SHOOTING STARS

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Representando California – Justin Cobbs, Ryan Anderson e Jason Kidd
Representando Tennessee – Jordan McRae, Tobias Harris e Bernard King
Representando Oregon State – Roberto Nelson, Jared Cunningham e Gary Payton
Representando Syracuse – C.J. Fair, Carmelo Anthony e Gerry McNamara

Aqui, eu fiz uma pequena adaptação porque não conheço nenhuma estrela do basquete universitário feminino. Então, diferentemente da composição do evento na NBA, os trios seriam formados da seguinte forma:

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a) um jogador que atua atualmente na universidade em questão e está em seu último ano (senior)
b) um ex-atleta da universidade, mas que ainda joga basquete profissionalmente em outra liga
c) um ex-atleta da universidade que já se aposentou das quadras de forma definitiva

Não sou fã do Shooting Stars realizado pela NBA, mas, com esta composição, este se tornaria meu evento favorito do final de semana por juntar jogadores que têm identificado com as instituições atuando em eras diferentes. Isso seria fantástico!

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Eu acredito que o combinado da Universidade de California seria meu palpite porque Cobbs, provavelmente, finalizará sua carreira sem uma grande realização e seria justo que vencesse algo – mesmo que simbólico. Preste atenção em Bernard King e Carmelo Anthony juntos: provavelmente, eles vão pedir para arremessar todas as bolas e brigariam pelo recorde de pontuação do evento.

 

SKILLS CHALLENGE

Chaz Williams (Massachussets)
Joseph Young (Oregon)
Kyle Anderson (UCLA)
Delon Wright (Utah)
Marcus Paige (North Carolina)
Russ Smith (Louisville)
Yogi Ferrell (Indiana)
Jordan Clarkson (Missouri)

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Aqui, eu selecionei apenas atletas que são responsáveis pela armação de suas respectivas equipes. No entanto, apesar de exercerem a mesma função, cada um possui estilo de jogo diferente do outro. Wright, Smith e Clarkson gostam de jogar mais em transição e atacando sempre. Anderson e Williams são capazes de lançar pontes aéreas de qualquer ângulo e situação imaginável. Já Paige, Ferrell e Young criam muito bem seus próprios arremessos em meia quadra, mas também não deixam de servir os companheiros.

Minha aposta seria em Williams porque talvez seja, dentre os concorrentes, o que tem o melhor balanceamento das habilidades requeridas – agilidade, controle de bola, passe e arremesso.

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THREE POINT SHOOTOUT

Phil Forte (Oklahoma State)
Trevor Cooney (Syracuse)
Ethan Wragge (Creighton)
Jermaine Marshall (Arizona State)
Rodney Hood (Duke)
Travis Bader (Oakland)

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Esta foi, talvez, a mais difícil competição para selecionar competidores. Existem milhares de especialistas em bolas de longa distância dentro do basquete universitário e eu tinha que escolher apenas seis. Deixei alguns grandes nomes de fora – como Nik Stauskas, por exemplo.

Wragge é, possivelmente, o arremessador mais unidimensional de todo o país e praticamente passa a posse de bola inteira só esperando receber e chutar. Está ali para isso – e somente para isso. Já Bader chegaria ao evento credenciado por ser o maior arremessador da história da NCAA em termos de bolas de três convertidas na carreira.

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Mas meu palpite ainda seria em Cooney. Não adianta só ter precisão e alcance no arremesso para vencer esta competição. É preciso também mecânica rápida, consistente e ser eficiente nas cinco zonas da quadra. Por isso, o ala-armador de Syracuse é a preferência.

 

SLAM DUNK CONTEST

Aaron Gordon (Arizona)
Markel Brown (Oklahoma State)
Michael Qualls (Arkansas)
Jabari Parker (Duke)
Sam Thompson (Ohio State)
Raphiael Putney (Massachussets)

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Andrew Wiggins demorou um pouco a se soltar dentro do sistema de Kansas e, por isso, decidi não colocá-lo aqui. O mesmo vale para Embiid. Não que eu não quisesse vê-los dando show de enterradas, mas seria injusto tirar um atleta que dá show com maior frequência e mantendo o nível de intensidade. Caras como Parker, Qualls e Thompson vivem pra este momento mesmo quando estão no meio de uma partida séria e difícil – e, por isso, devem ser premiados.

Eu vibro muito vendo qualquer um desses jogadores, mas, se estamos falando de um torneio de enterradas, minha aposta sempre vai ser Aaron Gordon. Sabe quando, segundos antes da jogada, você consegue visualizar o que está por vir e diz “Uh-Oh”? Pois é. Isso deveria se chamar Aaron Gordon. Nunca contei isso a ninguém, mas, sempre antes de dormir, peço a Deus por um mundo com mais dele. Na verdade, se um dia eu vier a ter dois filhos, ambos se chamarão Aaron Gordon!

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JOGO DAS ESTRELAS

Leste

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Sean Kilpatrick (Cincinnati)
Jabari Parker (Duke)
C.J. Fair (Syracuse)
Tyler Ennis (Syracuse)
Nik Stauskas (Michigan)
Adreian Payne (Michigan State)
Gary Harris (Michigan State)
Shabazz Napier (Connecticut)
Julius Randle (Kentucky)
Russ Smith (Louisville)
Lamar Patterson (Pittsburgh)
Casey Prather (Florida)

Os principais esnobados: Elfrid Payton (Louisianna-Lafayette), Keith Appling (Michigan State), Chaz Williams (Massachussets), Rodney Hood (Duke), Jabari Brown (Missouri) e Bryce Cotton (Providence)

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Oeste

Cameron Bairstow (New Mexico)
Nick Johnson (Arizona)
Kyle Anderson (UCLA)
Xavier Thames (San Diego State)
Marcus Smart (Oklahoma State)
Doug McDermott (Creighton)
Melvin Ejim (Iowa State)
Aaron Gordon (Arizona)
Joel Embiid (Kansas)
Andrew Wiggins (Kansas)
Fred VanVleet (Wichita State)
Cleantony Early (Wichita State)

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Os principais esnobados: Jordan Adams (UCLA), Joseph Young (Oregon), DeAndre Kane (Iowa State), Jahii Carson (Arizona State), Alan Williams (UC Santa Barbara) e Tyler Haws (BYU)

 

Se tivesse que escolher também os dois treinadores da partida, eles seriam Jim Boeheim (Syracuse) e Gregg Marshall (Wichita State). Não só porque são os melhores da temporada até o momento, mas para acabarmos o fim de semana com apenas um invicto. Chegar no meio de fevereiro com dois times que ainda não perderam no país é algo raro e que só me faz admirar mais o trabalho que cada um deles vêm fazendo neste ano.

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E apostaria na seleção do Leste. Não precisa me dar um soco, Marcus Smart, é só que tenho a impressão de que as peças daquela equipe se encaixariam melhor. Eles teriam um problema para resolver a proteção do aro, mas a zona de Boeheim por si só já é uma solução paliativa. Sei que, no atual momento, é duro apostar contra Doug McDermott sob qualquer circunstância, mas eu ficaria com os comandados de Jim.

 

Para acompanhar mais sobre basquete universitário e NBA com Zeca Oliveira visite o blog Go-to Guy Brasil e acompanhe seus posts esporádicos no Jumper Brasil.

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