O ídolo Tim Duncan não vai testar o mercado a partir da próxima sexta-feira. De acordo com Adrian Wojnarowski, do site The Vertical, o craque do San Antonio Spurs decidiu exercer a cláusula de extensão automática para a temporada que vem existente em seu contrato. A resolução, porém, ainda não significa que ele adiará a aposentadoria por mais um ano.
O exercício da opção contratual neste momento define apenas que, se o astro atuar mais uma temporada, ele vai receber os US$5.6 milhões em salários estipulados no vínculo. Mesmo com a extensão do contrato acertada, nada impede que o veterano decida aposentar-se antes do início da temporada e os dirigentes texanos solicitem uma exceção salarial especial à liga.
Por enquanto, Duncan ainda estaria deliberando sobre a continuidade da carreira e como seu corpo reage nos meses seguintes à última temporada. O ala-pivô de 40 anos nunca pensou tão seriamente em deixar as quadras, segundo Wojnarowski. “Eu só pretendo tomar uma decisão após sair daqui, descansar e pensar na minha vida”, resumiu, após a eliminação do Spurs dos playoffs.
O efeito prático do exercício da cláusula está muito mais ligado aos planos do time na offseason do que à permanência do próprio jogador. Com a decisão, a franquia inicia sua operação para contratar reforços sabendo que o astro, não importa o que aconteça nos próximos meses e os números oficiais de teto salarial da liga, custará US$5.6 milhões aos cofres texanos.
Considerado o maior jogador da história do Spurs, Duncan conquistou cinco títulos da NBA (com três troféus de MVP das finais) e dois prêmios de MVP da temporada com a equipe. No entanto, evidenciando a idade avançada, o ídolo teve as piores médias da carreira em pontos (8.6), rebotes (7.3) e minutos jogados (25.2) da carreira na campanha passada.
