Dream Team jamais deixaria jogadores como Joel Embiid e Jayson Tatum de fora

Técnico Steve Kerr faz rotação diferente e deixa astros de fora das partidas

Dream Team Tatum Embiid Fonte: Reprodução / X

Jayson Tatum e Joel Embiid provaram, nos primeiros dois jogos da seleção dos Estados Unidos nas Olimpíadas, que a atual equipe é muito diferente do Dream Team. Afinal, você imaginaria Scottie Pippen e Pat Ewing, jogadores de posições similares, fora de uma partida?

Não se iluda, pois é impossível arrumar tempo de quadra para 12 atletas em um mesmo jogo. A não ser que seja uma partida com larga diferença no placar, aí faz sentido “alargar” uma rotação. Do contrário, ainda mais no basquete FIBA, que possui oito minutos a menos, o mais comum é ter nove caras fazendo parte das partidas.

Mas em 1992, quando o Dream Team encantou o mundo, quase todos eles entravam nas partidas. Basicamente, pelo motivo que já explicamos: largas vantagens. Para ter uma ideia, o jogo mais difícil ali foi justamente o da final. Mesmo assim, a equipe americana venceu por 32 de diferença.

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Então, é apenas natural que até Christian Laettner tivesse minutos. O único jogador universitário daquele grupo atuou em todos os oito jogos.

Claro, havia uma preocupação com Larry Bird, Magic Johnson e John Stockton. Enquanto Bird tinha uma lesão nas costas e encerraria sua carreira ali mesmo, em Barcelona, Magic fez seu último jogo como profissional pelo Los Angeles Lakers cerca de oito meses antes, na pré-temporada. Por fim, Stockton fraturou a fíbula duas semanas antes das Olimpíadas.

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Não fosse isso, todos os 12 jogadores estariam nas oito partidas daquela edição.

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Mas vamos entender aqui. Joel Embiid e Jayson Tatum são jogadores muito consagrados na NBA e se estivessem no Dream Team, com certeza estariam em todos os jogos. Até por motivos óbvios, né? Vencia por muito, então tinha que entrar o “terrão”. A questão é que o “terrão” deles tinha Clyde Drexler, Chris Mullin, Scottie Pippen.

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E é algo surreal, pois apenas Michael Jordan foi titular nos oito jogos. Aliás, fora Laettner e Stockton, todos os outros dez começaram, pelo menos, uma partida.

Sim, é necessário ter ritmo para ter boas performances. Todo mundo sabe disso. Mas nem no “terrão”, Steve Kerr?

Enquanto Tatum ficou fora do primeiro jogo por decisão de Kerr, Embiid não atuou no segundo. E não estamos falando de jogadores medianos ou universitários. Um acabou de ser campeão da NBA e vem de três All-NBA consecutivos de primeiro time. O outro? Foi só o MVP de 2022/23 e liderava a Corrida pelo bi quando sofreu lesão.

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Mas, não. Embiid e Tatum não possuem qualquer tipo de contusão no momento. Foram vítimas do famoso DNP-CD (não jogou – decisão do técnico). Apenas não faz sentido.

Enquanto alguns jornalistas apontaram desrespeito de Kerr, o próprio técnico entendeu que não era certo. Ele disse, logo após o primeiro jogo, que se sentia um idiota por não utilizar Tatum. E Embiid, que é um MVP, como foi o sentimento? Contradição, acho.

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Importância para a seleção

É natural que em um time cheio de astros, alguém acabe jogando menos. E Joel Embiid não vem atuando bem, né? Mas seria  uma “chacoalhada” para ver como ele joga até o fim da competição? Não dá para saber nada além do que Steve Kerr informa.

Enquanto isso, LeBron James, Kevin Durant e Stephen Curry são os pilares da seleção dos EUA. Claro, não é Dream Team (até porque o time tem outro apelido), mas estamos falando de astros do nível de Anthony Edwards, Anthony Davis, Joel Embiid e Jayson Tatum como secundários. Ou possíveis secundários, mas logo após os três. E não é o que acontece.

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Existem os “operários”: Derrick White, Jrue Holiday, Bam Adebayo, Tyrese Haliburton e Devin Booker. Aliás, este último entendeu que não é exatamente uma prioridade ofensiva e vem fazendo um trabalho impecável no outro lado da quadra.

E os tais operários estão mostrando um basquete melhor que Embiid e Tatum, mas principalmente pela falta de sequência.

Claro, a seleção dos EUA é muito favorita ao ouro e quem apita lá é Steve Kerr, mas até entre os melhores existem problemas. Ou você acha mesmo que Embiid deixou de jogar pela França para ter DNP-CD e ficar feliz no banco de reservas? Assim como Tatum, com tudo o que anda fazendo na NBA. Eles apenas não estão acostumados com uma situação assim.

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Não faz muito sentido, mas aí voltamos ao segundo parágrafo do texto: como ter uma rotação de 12 jogadores em um jogo FIBA?

Aí, a gente fica nesse looping eterno.

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