A permanência de Draymond Green no elenco do Golden State Warriors, pela primeira vez, é uma dúvida nos bastidores da NBA. O especialista defensivo pode testar o mercado na offseason e, por enquanto, uma extensão não é considerada certeza. No entanto, se depender de Steve Kerr, vai acontecer. O técnico aponta que a manutenção do ídolo é essencial para o futuro competitivo do time.
“Se não renovarmos com Draymond, nós não vamos ser candidatos ao título. Não vamos disputar mais campeonatos sem esse cara. Ele é muito importante para o nosso espírito vencedor e, mais do que isso, para a nossa identidade. Personifica parte do que somos como time, em síntese. Então, eu realmente quero que siga aqui”, defendeu o veterano, nas entrevistas finais da temporada da equipe.
Green, a princípio, tem uma opção de extensão automática no valor de US$27,6 milhões para a próxima temporada. Ele não deve conseguir um salário anual tão alto em um novo acordo, mas pode assinar o seu último grande contrato na liga. Para Kerr, o ala-pivô de 33 anos finalizou uma das melhores campanhas de sua carreira. E, mais do que isso, é um atleta com quem possui um forte vínculo.
“Ele é um incrível defensor e, acima de tudo, um competidor impressionante. Além disso, nós criamos uma relação especial nesses anos. É claro que tivemos algumas discordâncias e brigas, mas nos importamos um com o outro. Ele teve uma grande temporada dentro de quadra. E, mesmo que nem sempre seja perfeito, também trabalhamos muito bem juntos”, contou o veterano comandante.
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Para sempre
O desejo de uma extensão, aliás, não é só do técnico. Muito pelo contrário. Green, sobretudo, não quer ir embora também. Ele foi selecionado pelo Warriors no draft de 2022 e, desde então, sempre jogou pela franquia. Tornou-se um ídolo após quase 800 jogos e quatro títulos com o time de San Francisco. O astro não vê lógica, então, em romper esses laços por algo novo agora.
“Eu já digo há anos que, em primeiro lugar, quero encerrar a minha carreira com essa equipe. Desejo jogar com esses caras até o final. E quero, mais do que isso, ser um Warrior pelo resto da minha vida. Acredito que todos nós já realizamos o bastante nessa liga para que sigamos juntos. É um sentimento que só aumentou em mim ao longo dos anos”, revelou o veterano.
O ala-pivô também deseja ficar na equipe porque, por fim, crê que ainda possam competir por mais títulos. “Essa temporada foi a nossa pior com todos saudáveis desde 2014, em síntese. E, ainda assim, nós realizamos outra campanha longa. Chegamos longe. Então, nunca é tão ruim quanto parece. E, ao mesmo tempo, também não é tão bom assim”, refletiu o especialista defensivo.
Confiança
A NBA sabe que Draymond Green vai ter um grande desafio se seguir no Warriors. O polêmico atleta, afinal, deu um soco em Jordan Poole antes do começo dessa temporada que comprometeu o ano inteiro da equipe. Kerr, por exemplo, admitiu os impactos profundos do incidente no clima do elenco. A extensão precisa ser acompanhada da reconstrução da confiança com os companheiros.
“O incidente de Draymond e Jordan pesou em nossos resultados, pois causou um impacto em todos. E, quando se perde a confiança interna, o processo fica muito mais difícil. Nós precisamos reencontrar, então, o que nos fez tão bem sucedidos durante os últimos anos. Ou seja, um ambiente de confiança e um grupo onde todos se fazem melhores”, apontou o ex-armador.
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