Fonte: Reprodução / InstagramDessa vez espectador, Draymond Green quer Jayson Tatum como titular na seleção dos EUA em Paris. Durante a fase de grupos das Olimpíadas, o astro do Boston Celtics teve média de somente sete minutos em quadra, enquanto sequer entrou em uma das partidas. O ídolo do Golden State Warriors, defende que o ala celta é o nome do momento na NBA. Portanto, deixá-lo de fora é um erro.
“Jayson Tatum acabou de ganhar o título da NBA, é capa do NBA 2K25, da Sports Illustrated e acabou de assinar o maior contrato da história da NBA”, relembrou Draymond Green. “E sua recompensa é sentar no primeiro jogo olímpico. Se não fossem jogar com dois caras, estes seriam Tyrese Haliburton e Derrick White”, continuou.
Green ainda relembra dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Na época, Jayson Tatum foi um dos principais responsáveis na conquista do ouro ao lado de Kevin Durant. Desse modo, o ala-pivô sequer imaginaria que ele seria bancado quatro anos depois. “Em 2021, nossa equipe foi construída em torno de JT e KD. Era como se um estivesse passando a tocha para outro. Então, Tatum sai e não joga. Eu não podia acreditar nisso”, completou.
A ausência de Tatum na estreia não recebeu críticas somente de Green. Muitos fãs e analistas da NBA, afinal, ficaram sem acreditar que Steve Kerr optou por poupar o astro do Celtics, ao invés de nomes menos badalados como Derrick White e Jrue Holiday. Assim, para o analista Tim Legler, o treinador tratou o craque com desrespeito.
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“Eu discordo demais do que aconteceu hoje. Acho, mais do que isso, que Steve tratou Jayson com um total desrespeito. Esse jogador tem um currículo muito mais brilhante por times e seleção do que vários atletas que tiveram minutos. Jrue Holiday e Derrick White, dois dos seus colegas de Boston Celtics, somaram 40 minutos hoje. Não existe justificativa para o que vimos”, criticou o comentarista da ESPN.
Depois do jogo, Kerr explicou que a sua decisão se baseou no encaixe das rotações. O retorno de Kevin Durant, que teve uma grande atuação contra os sérvios, impactou o espaço do ala de 26 anos. O treinador, além disso, ressaltou que o jogador teve uma reação bem positiva à notícia. No entanto, para Legler, a compreensão do astro não avaliza uma decisão injustificável do comandante.
“É verdade que Jayson tem que disputar minutos com caras como Anthony Edwards e Durant, por exemplo. Mas nós estamos falando de um atleta que esteve no primeiro time da NBA nas últimas três temporadas. Ele é o atual campeão da liga e recebeu vários votos para MVP. Um dos dez ou 15 melhores jogadores do mundo não deve, certamente, passar por algo assim”, cravou o ex-jogador.
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