Draft 2013 – Os melhores alas-pivôs

PGs / SGs / SFs / PFs / Cs A extensão da série entre Miami Heat e San Antonio Spurs fez com que o fim da temporada e o draft ficassem muito próximos. Na verdade, já estamos a somente cinco dias do recrutamento. Sessenta dos melhores jovens talentos do mundo vão ser selecionados para viver […]

Fonte:

PGs / SGs / SFs / PFs / Cs

A extensão da série entre Miami Heat e San Antonio Spurs fez com que o fim da temporada e o draft ficassem muito próximos. Na verdade, já estamos a somente cinco dias do recrutamento. Sessenta dos melhores jovens talentos do mundo vão ser selecionados para viver o sonho de jogar na NBA no próximo dia 27. E, desde o início de maio, você teve a chance de conhecer um pouco mais sobre várias dessas promessas por meio dos perfis publicados pelo Jumper Brasil.

Nas últimas semanas, o site vem dando espaço crescente para notícias sobre o draft e postou três projeções da primeira rodada. Agora, estamos trazendo os três integrantes responsáveis por nossa cobertura do recrutamento para um novo exercício: rankear aqueles que são, para eles, os fez melhores jogadores de cada posição. A opção aqui está totalmente desvinculada de projeções ou opiniões de terceiros. São os favoritos de cada um deles.

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Hoje, vamos falar dos alas-pivôs da classe de 2013. Se você não viu a edição dos armadores, dos alas-armadores e dos alas, esta pode ser uma boa hora para conferir.

Além do ranking feito por nossos integrantes, o Jumper Brasil criou também o que chamamos de “Consenso EUA”. Aqui, para que você possa ter um padrão de comparação, sintetizamos a opinião de quatro dos mais conceituados meios especializados norte-americanos sobre os PFs elegíveis neste ano. São levados em conta os rankings de prospectos – e não mock drafts – dos sites NBAdraft.net (Aran Smith), ESPN (Chad Ford), DraftExpress (Jonathan Givony) e CBS Sports (Gary Parrish).

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Posição

Consenso EUA

Ricardo Stabolito Jr.

Gustavo Lima

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Zeca Oliveira

1

Anthony Bennett

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Anthony Bennett

Anthony Bennett

Anthony Bennett

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2

Cody Zeller

Cody Zeller

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Cody Zeller

Cody Zeller

3

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Kelly Olynyk

Kelly Olynyk

Kelly Olynyk

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Kelly Olynyk

4

Tony Mitchell

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Tony Mitchell

Tony Mitchell

Jackie Carmichael

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5

C.J. Leslie

Jackie Carmichael

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Jackie Carmichael

Livio Jean-Charles

6

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Livio Jean-Charles

Livio Jean-Charles

Livio Jean-Charles

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Andre Roberson

7

Jackie Carmichael

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Ryan Kelly

Andre Roberson

Tony Mitchell

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8

DeShaun Thomas

DeShaun Thomas

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Ryan Kelly

DeShaun Thomas

9

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Grant Jerrett

Kenny Kadji

C.J. Leslie

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Arsalan Kazemi

10

Trevor Mbakwe

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Grant Jerrett

DeShaun Thomas

Grant Jerrett

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Agora, nós abrimos espaço para que cada um dos analistas do site explique brevemente suas escolhas. Concorda? Discorda? Deixe seu comentário e faça sua voz ser ouvida. Vamos lá!

 

RICARDO STABOLITO JR.

1. Anthony Bennett (UNLV, 20 anos)

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Bennett é o protótipo do ala-pivô moderno. Mais do que atlético, ele é capaz de pontuar dentro e fora do garrafão. Pode espaçar a quadra até a linha dos três pontos. A transição do seu jogo para o basquete profissional atual tem tudo para ser tranquila. Falam muito de sua altura, mas a preocupação é exagerada por não levar em conta sua enorme envergadura. Eu ficaria mais atento a sua preparação física, que nunca me pareceu lá tão boa.

2. Cody Zeller (Indiana, 20 anos)

Todos sabem que Zeller é alto, ágil e técnico. Pode criar o próprio arremesso próximo da cesta com movimentos refinados e fintas, sempre um recurso raro, mas possui limitações físicas que dificultarão seu trabalho como finalizador entre profissionais. Terá que se adaptar a uma nova realidade e atuar na posição quatro, podendo usar sua mobilidade e leveza sem comprometer tanto a defesa. Ele é capaz de arremessar de média distância, mas vai ser obrigado a fazê-lo com mais frequência, contra competição bem mais capacitada. Como seu jogo vai se traduzir na NBA é meio que um mistério ainda.

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3. Kelly Olynyk (Gonzaga, 22 anos)

Olynyk é dono do arsenal ofensivo mais versátil deste recrutamento. No entanto, com atributos físico-atléticos abaixo da média, é difícil imaginar que vá ser capaz de fazer tudo o que chegou a mostrar no basquete universitário entre os profissionais. Ao mesmo tempo, é extremamente improvável que nada vá se traduzir. No mínimo, será uma boa opção para espaçar a quadra.

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4. Tony Mitchell (North Texas, 21 anos)

Mitchell possui os recursos físicos e a capacidade atlética para jogar no basquete profissional. No entanto, acho mais importante falar de seus instintos defensivos: além de marcar múltiplas posições, ele destaca-se em duas das estatísticas mais facilmente transferíveis da NCAA para a NBA (rebotes e tocos). É verdade que seus atributos técnicos são limitados, mas, para mim, sua produção no ataque é mais limitada por decisões ruins do que por um arsenal diminuto. Ser mais simples pode ser a chave para ser melhor.

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5. Jackie Carmichael (Illinois State, 23 anos)

Longe dos holofotes, Carmichael é um jogador eficiente dentro do que se propõe. Compensa a carência de recursos técnicos mais apurados com disposição em quadra e eficiência fazendo uso dos atributos atléticos que possui. Ele defende, pega rebotes e finaliza em torno da cesta. Faz bem o simples e tem experiência. Isso basta.

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6. Livio Jean-Charles (França, 19 anos)

Jean-Charles não é uma negação em termos atléticos, mas é bem mais um jogador do que um atleta. Possui o timing, os instintos e a fluidez de um jogador de basquete. Há quem avalie que ele está preso entre duas posições, mas, a meu ver, parece bem mais um ala-pivô. Ninguém é MVP do Nike Hoop Summit (27 pontos e 13 rebotes) por sorte. Boa opção para um time (até na primeira rodada) selecionar e manter na Europa por algum tempo.

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7. Ryan Kelly (Duke, 22 anos)

Está chegando à NBA no momento certo. Alas-pivôs que arremessam não poderiam estar mais em alta e, talvez, Kelly seja o melhor deles neste recrutamento. Mas não é apenas isso. Ainda que longe de ter condição atlética em nível profissional, ele atua com inteligência e marca bem outros jogadores altos capazes de espaçar a quadra.

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8. DeShaun Thomas (Ohio State, 21 anos)

Ninguém é cestinha de uma conferência da qualidade da Big Ten por acaso. Thomas possui os instintos ofensivos, repertório e atitude de um scorer no basquete profissional. Só não tem uma posição: não é móvel o bastante para ser um ala e, mesmo para um jogador da posição quatro que atue aberto, ele é baixo. A transição do seu jogo para a NBA é uma grande interrogação – as chances de ser um sucesso ou um fracasso são virtualmente iguais.

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9. Kenny Kadji (Miami, 25 anos)

Kadji tem 25 anos e isso limita severamente seu potencial. Não adianta esperar muito: ele é o que é. Mas, ao menos, está preparado para ajudar. Ele é muito alto, experiente e arremessa até da linha de três pontos. Além disso, possui uma vantagem pouco comentada em relação aos outros prospectos de características semelhantes: em Miami, atuou em um sistema que aproxima-se muito do jogo mais corrido da NBA.  

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10. Grant Jerrett (Arizona, 19 anos)

Um dos melhores alas-pivôs da classe colegial de 2012, Jerrett teve uma temporada discreta em Arizona e deixou a universidade por conta da forte concorrência que teria em sua posição. Ele possui grande potencial para ser um ala-pivô arremessador e tende a se encaixar bem na NBA, mas está longe de estar pronto. É um talento a ser trabalhado. Para isso que serve a D-League.

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Outros três alas-pivôs em que eu ficaria de olho: Andre Roberson (Colorado, 21 anos), Arsalan Kazemi (Oregon, 23 anos) e Erik Murphy (Florida, 22 anos)

 

GUSTAVO LIMA

1. Anthony Bennett (UNLV, 20 anos)

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Bennett é um dos meus jogadores favoritos neste recrutamento. Muito atlético, dono de braços longos, forte fisicamente e bom reboteiro. Some-se a isso o fato de que foi um dos cestinhas mais versáteis do basquete universitário. Acredito que ele terá uma carreira sólida na NBA.

2. Cody Zeller (Indiana, 20 anos)

Zeller caiu muito nas projeções após um fraco desempenho na reta final da temporada, mas continua sendo um dos melhores atletas de garrafão disponíveis. Ele é ágil e corre a quadra com desenvoltura incomum para alguém de sua altura. Além disso, trata-se de um jogador muito habilidoso próximo à cesta e dotado de grande QI de basquete.

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3. Kelly Olynyk (Gonzaga, 22 anos)

Dono de um refinado repertório ofensivo dentro e fora do garrafão, Olynyk possui ótima altura e físico para atuar no basquete profissional. Na defesa, porém, ele terá que deixar de ser soft e parar de fugir do jogo físico. De qualquer forma, sua versatilidade no ataque o credencia a ser escolha de primeira rodada.

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4. Tony Mitchell (North Texas, 21 anos)

Mitchell tem condição físico-atlética de dar inveja. Seu principal impacto em quadra é na tábua defensiva, já que se destaca nos rebotes, pode defender múltiplas posições e exibe ótimo timing para distribuir tocos. No ataque, ele se precipita em demasia e possui arremesso pouco confiável. Deverá ser selecionado na primeira rodada por conta de seus atributos naturais e potencial defensivo.

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5. Jackie Carmichael (Illinois State, 23 anos)

Um dos “veteranos” do draft, Carmichael é um jogador pronto para encarar a NBA. Dotado de muita força, ele também tem boa capacidade atlética e finaliza muito bem próximo da cesta. Além disso, é inteligente em quadra e demonstra solidez defensiva. Embora não tenha tanto potencial, trata-se de um prospecto que atua com intensidade nos dois lados da quadra e possui tudo para ser um bom reserva entre os profissionais.

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6. Livio Jean-Charles (França, 19 anos)

MVP do Nike Hoop Summit deste ano, Jean-Charles tem subido rapidamente nas projeções e já está sendo cotado como seleção de fim de primeira rodada. Incansável em quadra, o atleta utiliza bem seus atributos físico-atléticos para defender o garrafão – perímetro também, já que pode atuar na posição três – e coletar rebotes. Seu arremesso ainda está em evolução, mas trata-se de um bom finalizador.

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7. Andre Roberson (Colorado, 21 anos)

Ala-pivô em corpo de ala, Roberson impressionou na última temporada da NCAA com médias de 11.2 rebotes. Possui condição atlética de elite, mas é baixo e sem um físico ideal para um jogador da posição quatro. No entanto, é inegável seu potencial defensivo e como reboteiro. É nestes quesitos que ele confia para alcançar a NBA.

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8. Ryan Kelly (Duke, 22 anos)

Um dos jogadores menos atléticos do recrutamento, Kelly é um ótimo arremessador de média e longa distância. Tem também bom passe e alto QI de basquete. Ele carece de melhor condição física, mas será útil para quem precisar de um homem de garrafão com arremesso letal do perímetro.

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9. C.J. Leslie (N.C. State, 21 anos)

Leslie é muito atlético, excelente no jogo de transição e corre a quadra como um armador. Seu arremesso de média distância é consistente e pode atuar nas posições três e quatro. Na NBA, ele terá que deixar a displicência e imaturidade de lado. Esses pontos negativos o impedem de ser uma aposta segura na primeira rodada.

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10. DeShaun Thomas (Ohio State, 21 anos)

Combo-forward, Thomas está preso entre as posições três e quatro. Destaca-se apenas no lado ofensivo da quadra, em especial com seu sólido jogo de costas para a cesta. Não tem atributos atléticos para jogar como ala e nem a recursos físicos necessários para ser um ala-pivô de ofício. Prevejo dificuldades para ele na NBA.

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ZECA OLIVEIRA

1. Anthony Bennett (UNLV, 20 anos)

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Muitos acham que Bennett está preso entre duas posições. Eu penso o contrário: ele será um pesadelo para qualquer marcador, pois tem jogo de perímetro e garrafão. E ficou claro para mim que rende muito mais jogando como ala-pivô, operando de frente para a cesta para levar vantagem sobre defensores maiores.

2. Cody Zeller (Indiana, 20 anos)

Zeller é um dos jogadores de garrafão mais ágeis que já vi correndo a quadra. Não é apelidado de “GaZeller” por acaso. O que pode ter derrubado sua projeção é não desenvolver o jogo de perímetro que se espera de um ala-pivô. Mas, ainda assim, ele acertou 40% de suas tentativas de média distância. Será também muito explorado nos pick and rolls na NBA. Também vejo poucos elogios a sua capacidade de cavar faltas e ir para a linha dos lances livres.

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3. Kelly Olynyk (Gonzaga, 22 anos)

Poucos sabem o quanto gosto de ver Olynyk jogar. Ele tem trabalho de pernas e refinamento ofensivo ao redor da cesta, mas também é o melhor arremessador de média distância entre todos os inscritos no recrutamento (incluindo atletas de perímetro). Penas que o basquete não é só ataque, porque, se fosse, o Cavaliers estaria discutindo a possibilidade de pegá-lo com a primeira escolha.

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4. Jackie Carmichael (Illinois State, 23 anos)

Carmichael é velho em relação aos outros inscritos, baixo para a posição e possui recursos ofensivos ainda muito pouco trabalhados. No entanto, ele é tão bom no que sabe fazer que acho que terá espaço na NBA. Muito atlético, com potencial defensivo e pega rebotes como poucos. Jogou em um programa menor, então é bastante subestimado.

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5. Livio Jean-Charles (França, 19 anos)

Uma boa atuação no Nike Hoop Summit é o melhor atalho para um atleta estrangeiro subir no draft. Batum e Biyombo são exemplos. E, neste ano, Jean-Charles parecia um homem entre meninos no evento. Concordo com quem fala que ele está longe de ser um jogador pronto e preocupa-me o fato de estar meio que preso entre duas posições (três e quatro), mas é atlético, move-se com fluidez e se esforça muito em quadra. Jogará sempre com energia.

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6. Andre Roberson (Colorado, 21 anos)

Fiquei decepcionado quando Roberson decidiu se inscrever no recrutamento. Colorado tem um ótimo elenco e seria um dos dez melhores do país com seu retorno. É um grande reboteiro e tem potencial defensivo para marcar várias posições. Pensando na NBA, porém, vai precisar estabelecer um melhor jogo ofensivo de perímetro. Também não gosto das decisões que toma quando está longe da cesta. Prefiro batalhando por espaço próximo da cesta.

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7. Tony Mitchell (North Texas, 21 anos)

Mitchell é uma aberração atlética. Tem braços longos, grande impulsão e vai mostrar o seu melhor em transição. Mas ainda é pouco trabalhado tecnicamente. Caiu muito de produção ofensivamente nesta temporada, a começar pelo arremesso de longa distância. Mesmo atuando em uma conferência ruim, não conseguiu ser dominante e gerar vitória para o time. Muito mais um projeto do que jogador neste momento, seu potencial é intrigante.

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8. DeShaun Thomas (Ohio State, 21 anos)

Thomas foi o cestinha da melhor conferência da NCAA em 2013. Acabou virando referência ofensiva com a saída de Jared Sullinger. Na NBA, não vai ter a bola nas mãos como tinha e será duro se adaptar a isso. Mas, se conseguir melhorar um pouco sua defesa, vai ser uma escolha sólida e com poucos defeitos.

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9. Arsalan Kazemi (Oregon, 23 anos)

Kazemi será dominante como reboteiro por onde passar. Não há fundamento que se traduza melhor para a NBA do que o rebote e, mesmo sendo muito baixo, ele tem posicionamento soberbo para garantir posses extras. Mas não é só isso que gosto no jogo do iraniano. Ele também é inteligente, pontua com movimentos refinados próximo da cesta, bom passador e possui potencial na defesa. Algo me diz que terá carreira muito melhor do que a posição em que será escolhido no draft sugere.

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10. Grant Jerrett (Arizona, 19 anos)

Jerrett não é um jogador pronto para o basquete profissional. Só se inscreveu no recrutamento por conta do grande número de talentos na rotação de garrafão de Arizona para a temporada 2013-14. Era isso ou se transferir para outra universidade. Tem chamado a atenção por ter um bom jogo de perímetro, em especial arremesso de fora do garrafão. Não teve muitos minutos em sua única temporada pelos Wildcats e vai demorar a ficar preparado. No entanto, ainda é o prospecto que foi o melhor jogador do estado da Califórnia nos tempos de basquete colegial.

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Os próximos três: Kenny Kadji (Miami, 25 anos), Ryan Kelly (Duke, 22 anos) e C.J. Leslie (N.C. State, 21 anos)

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