Apenas quatro equipes seguem “vivas” nos playoffs da NBA, mas um dado é espantoso: somente um jogador entre os maiores salários da liga continua na disputa. Considerando apenas a temporada 2023/24, Rudy Gobert, do Minnesota Timberwolves, foi o 13° que mais recebeu. O pivô francês levou para a casa US$41 milhões na atual campanha, enquanto os outros 14 da lista já saíram.
Vale ressaltar que Jaylen Brown, do Boston Celtics, será o oitavo mais bem pago após sua extensão. No entanto, ela vale apenas a partir de 2024/25, quando receberá US$49.3 milhões. Mas o jogador, que luta por seu primeiro título nos playoffs, está abaixo dos maiores salários da NBA. Por enquanto, o primeiro posto é de Stephen Curry, armador do Golden State Warriors.
Isso porque outros jogadores podem receber extensões contratuais na próxima offseason e atingirem valores similares. Curry, por exemplo, vai ganhar US$55.7 milhões em seu penúltimo ano de contrato. Em 2025/26, sobe para US$59.6 milhões.
No entanto, com o novo contrato das TVs, é possível que os salários da NBA subam proporcionalmente. De acordo com as novas regras da CBA (o acordo coletivo da liga), deve aumentar em cerca de 14%. Ou seja, se para 2024/25 o teto salarial será cerca de US$141 milhões, no ano seguinte deve superar os US$155 milhões. Enquanto isso, a primeira taxa ficará próxima de US$200 milhões.
Mas o fato de Rudy Gobert ser o único entre os 15 maiores salários da NBA ainda lutando pelo título pode dizer muita coisa. Em um podcast recente, JJ Redick afirmou que a liga quer acabar com as dinastias. Segundo o cotado a ser técnico do Los Angeles Lakers, a ideia da direção é fazer com que times sejam feitos a partir do Draft. E cada vez mais jovens.
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Um exemplo disso foi o sucesso do Oklahoma City Thunder em 2023/24. Apesar de ser o elenco mais novo da liga, o Thunder terminou em primeiro no Oeste e só caiu após seis jogos nas semifinais de Conferência. Há dois anos, a equipe sequer disputava o play-in. É o sinal de uma mudança.
O Timberwolves de Gobert, por exemplo, formou seu grupo com vários jogadores vindo do recrutamento, como os titulares Anthony Edwards, Karl-Anthony Towns e Jaden McDaniels. Apesar de este último ter sido selecionado pelo Lakers, ele foi em troca na noite do Draft. Ou seja, ele sequer chegou a vestir outra camisa.
O Celtics é um outro grande exemplo. Até a última temporada, o time contava com Jayson Tatum, Jaylen Brown, Marcus Smart, Robert Williams, Grant Williams e Payton Pritchard. Todos eles foram selecionados por Boston. Então, na última offseason, a direção mandou Smart para o Memphis Grizzlies, Williams para o Portland Trail Blazers e Grant para o Dallas Mavericks. Como resultado, chegaram Kristaps Porzingis e Jrue Holiday.
Já o Dallas Mavericks, com Luka Doncic, Josh Green, Dereck Lively e Olivier-Maxence Prosper, além de Jaden Hardy (adquirido na noite do Draft), utilizou escolhas para receber Kyrie Irving. Por fim, o Indiana Pacers está em situação similar. Myles Turner, Andrew Nembhard, Ben Sheppard, Jarace Walker e Isaiah Jackson (mesmo caso de Hardy), chegaram via recrutamento.
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