Donovan Mitchell: “Não mereço ter camisa aposentada pelo Jazz”

Astro não crê ter feito o bastante em Utah para justificar homenagem e estar ao lado de ídolos da franquia

mitchell camisa aposentada jazz Fonte: Sarah Stier / Afp

Um bom conselho para começar a compreender a história de uma franquia na NBA é simplesmente olhar para cima. Os números retirados, afinal, são as homenagens mais importantes que um time podem fazer para um atleta icônico. São colocadas, por isso, no ponto mais alto do ginásio das franquias. A camisa aposentada carrega um peso enorme, que Donovan Mitchell não acredita ter merecido no Utah Jazz.

“Eu não mereço ter a camisa aposentada pela equipe, pois estabeleci altos padrões para mim mesmo. Não acho que fiz o bastante, em síntese, para isso. Eu vou ficar feliz, agradecido e honrado se acontecer, mas realmente não acho que atingi esse nível. Relembro os meus cinco anos lá e não estão à altura de Karl Malone, John Stockton e Pete Maravich”, admitiu o astro, em entrevista ao site Andscape.

Publicidade

Mitchell teve uma ascensão tão meteórica quanto surpreendente no Jazz. Chegou como candidato a calouro do ano em 2018 e, em seguida, eleito para três Jogos das Estrelas. Mas, em resultados coletivos, a sua passagem ficou mais marcada pelas frustrações do que alegrias. O ala-armador não nega que houve decepções, mas acredita que a avaliação tem que ir muito além disso.

“Nós conseguimos muitas façanhas especiais, certamente. Estabelecemos recordes e, além disso, tivemos a melhor campanha da liga. É muito fácil dizer que, se não fomos campeões, não fizemos nada. Mas não é assim. Aprendi muitas lições, por exemplo, que ajudaram-me a chegar aqui. Eu conheci várias pessoas, técnicos e jogadores especiais”, lembrou o cestinha de 26 anos.

Publicidade

Leia mais

Retorno

A passagem de Mitchell pelo Jazz terminou – e começou as discussões sobre a sua camisa ser aposentada – na offseason passada. O jovem astro foi trocado para o Cleveland Cavaliers em mais um passo da reconstrução do elenco de Utah. Agora, essa história vai ter mais um capítulo no dia 11 de janeiro. Vai ser quando o ala-armador jogará pela primeira vez como visitante em Salt Lake City.

“Esse retorno será, antes de tudo, interessante. Não sei o que esperar da recepção dos fãs, mas estou empolgado. Vivi lá por cinco temporadas e, por isso, criei laços com aquela equipe e comunidade. Jogar diante daquela torcida mais uma vez, em particular, vai ser louco. Mas utilizar o vestiário dos visitantes, provavelmente, vai ser a coisa mais estranha”, projetou o oitavo principal pontuador da temporada.

Publicidade

Com aplausos ou vaias, a verdade é que Mitchell marcou época no Jazz. Mas, ao mesmo tempo, não perde de vista que saiu sem deixar o que mais queria lá. “Eu serei eternamente agradecido pelos anos que passei no Jazz. Foi um time, afinal, que tornou-me um jogador melhor. Mas, no fim das contas, não conseguimos um título. E, infelizmente, isso é um fato”, lamentou o jovem.

 

Assine o canal Jumper Brasil no Youtube

Todas as informações da NBA estão no canal Jumper Brasil. Análises, estatísticas e dicas. Inscreva-se, mas dê o seu like e ative as notificações para não perder nada do nosso conteúdo.

Publicidade

Então, siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta conosco o que de melhor acontece na NBA

Instagram
Twitter
Facebook

Publicidade

Últimas Notícias

Comentários