“Donovan Mitchell fez uma das melhores atuações da história da NBA”, crava técnico do Cavaliers

Jovem astro anotou 71 pontos na vitória sobre o Bulls, maior marca registrada na liga desde Kobe Bryant

donovan mitchell nba cavaliers Fonte: David Liam Kyle / AFP

Donovan Mitchell escreveu um novo capítulo da história do Cleveland Cavaliers e da NBA nessa segunda-feira. O astro marcou absurdos 71 pontos na vitória sobre o Chicago Bulls na prorrogação e, assim, juntou-se a um seletíssimo grupo na liga. Ele tornou-se, afinal, só o sétimo jogador em todos os tempos a anotar 70 pontos em um jogo. Devin Booker é o único atleta em atividade nessa lista.

“Hoje, antes de tudo, nós fomos agradecidos com uma das melhores atuações da história dessa liga. Todas as jogadas de Donovan forma necessárias para o nosso triunfo. Ele marcou 71 pontos, mas nunca se colocou acima do time. Então, como não torcer para um jogador assim? O meu pedido para o resto da equipe foi que não ficassem em seu caminho”, contou o técnico JB Bickerstaff.

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O desempenho histórico de Mitchell, de fato, foi extremamente necessário para a vitória do Cavs. A equipe terminou o primeiro tempo perdendo por 18 pontos de diferença, enquanto o ala-armador tinha só 16 pontos na partida. A recuperação dos donos da casa para forçar a prorrogação, então, foi comandada pelo ala-armador. Ele simplesmente anotou 55 pontos depois do intervalo.

“Eu estou sem palavras, para começar. Fazer o que fiz em quadra em um esforço para virarmos uma partida e vencermos da forma como aconteceu é incrível. Foi, certamente, uma loucura. E, mais do que isso, escrever o meu nome no livro de recordes da liga com uma lenda como Wilt [Chamberlain] é uma honra. É uma experiência pela qual sou agradecido”, comemorou o jovem craque.

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Antigos recordistas

Além dos feitos históricos na NBA, os 71 pontos de Mitchell são um novo recorde do Cavaliers. O feito anterior, a princípio, pertencia aos astros LeBron James e Kyrie Irving. Ambos marcaram 57 pontos em uma oportunidade anterior. Os jogadores, por coincidência, estiveram em quadra ontem em outras partidas. O craque do Los Angeles Lakers exaltou o talento do pontuador de 26 anos.

“Ainda não vi os lances, mas, obviamente, Donovan estava ‘quente’. Muitos atletas falam sobre cestas nesse jogo e, por isso, os melhores jogadores possuem um dom natural para colocar a bola na cesta. Ele mostrou que está entre os melhores, mais uma vez. É preciso ser muito talentoso, antes de tudo, para fazer 70 pontos. É uma noite que ele nunca vai se esquecer”, disse o experiente ala.

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Irving, por sua vez, foi bem mais efusivo e descontraído ao reagir a marca histórica do colega. Ele achou, na verdade, engraçado por causa de uma situação inusitada que ocorreu antes do jogo. Ambos são parceiros em jogos de videogame e, antes da rodada, estavam “brincando”. O armador do Brooklyn Nets percebeu que havia algo diferente no amigo durante a sessão de jogos.

“Recordes são feitos para serem quebrados, então isso é bom. Estou muito feliz por Donovan, certamente. O mais engraçado é que nós estávamos jogando Call of Duty online pouco antes de entrarmos em quadra. Sempre jogamos em equipe e já dava para perceber, por isso, que ele estava focado hoje. O homem estava muito focado para essa rodada!”, lembrou o campeão da NBA em 2016.

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Videogame

Mitchell não só marcou 71 pontos na partida, mas coletou oito rebotes e distribuiu 11 assistências contra o Bulls. Acertou 22 de 34 arremessos de quadra tentados e mais 20 lances livres. Foram, em síntese, números de videogame. Ele sabe disso, pois penou para fazer isso nos games. E, ainda assim, em uma derrota. Nada que se compare, certamente, com o que aconteceu nessa segunda.

“Eu acho que já fiz um jogo assim, uma vez, enquanto jogava NBA 2k ou coisa do tipo. No entanto, sinceramente, não acho que arremessei com um aproveitamento tão alto quanto hoje. Foi em uma derrota, além disso, da minha equipe. Vencer é, certamente, uma sensação muito melhor”, cravou o jogador, sem conseguir tirar o sorriso do rosto.

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A atuação histórica eterniza a figura de Donovan Mitchell na NBA e no Cavaliers. E, acima de tudo, coloca-o um pouco mais próximo do panteão em que quer estar ao fim da carreira. “Eu sempre acreditei que poderia ser um dos melhores jogadores da liga. Sou um abençoado, então, por posicionar-me ao lado de tantos grandes nomes da história do jogo”, concluiu o cestinha.

 

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