Fonte: Reprodução / InstagramA contratação de JJ Redick como novo técnico do Lakers deveria ter sido uma surpresa, mas não foi. Apesar da falta de experiência no cargo, o ex-jogador virou um candidato óbvio por causa da proximidade com LeBron James. Mesmo assim, a dona da franquia viu o movimento como uma “grande sacada”. Jeannie Buss acredita que a equipe deu um tiro certeiro enquanto procurava opções fora do mercado tradicional.
“Nós queríamos pensar de uma forma diferente, ter uma ideia fora da caixinha. JJ, antes de tudo, apresenta uma ótima visão para a nossa equipe. Não me sinto confortável para discutir as questões de basquete, mas buscávamos alguém que trouxesse algo diferente. Que pudesse trabalhar no desenvolvimento dos nossos jovens talentos. Certamente, ele é a pessoa certa para o trabalho”, afirmou a empresária.
Redick nunca trabalhou nem como assistente técnico anteriormente. Como resultado, o seu trabalho suscita muito mistério. Ninguém sabe quais são as ideias de basquete que agradam o ex-jogador, além do básico que comentou em entrevistas. Além disso, como vai ser a sua relação com os atletas? Buss sabe que tudo isso cria bastante badalação, mas, por enquanto, prefere ser uma voz ponderada.
“Eu quero que o trabalho em quadra fale por si só, então não pretendo criar expectativa. Não vou vir aqui e assegurar para vocês que JJ foi uma baita contratação, por exemplo. Mas nós acreditamos que tomamos uma boa decisão. Por isso, queremos lhe dar tempo para que estabeleça as bases e concretize a sua visão do basquete”, garantiu a mandatária angelina.
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Experiência
A estratégia do Lakers para balancear a falta de experiência de JJ Redick como técnico foi priorizar “rodagem” em sua comissão. Ou seja, a comissão do ex-arremessador é repleta de nomes conhecidos e ex-treinadores na liga. É difícil, a princípio, convencer profissionais veteranos a serem auxiliares de uma pessoa mais jovem. Nesse sentido, Buss acredita que os californianos fizeram um ótimo trabalho até agora.
“Estou impressionado com a comissão técnica que montamos para auxiliar JJ. É evidente que um ex-atleta com 12 temporadas de experiência, a princípio, tem estofo. Conhece a liga, como funciona e é um grande líder. É muito bom ter profissionais, no entanto, com a rodagem de Nate McMillan e Scott Brooks para ajudá-lo na adaptação à nova carreira”, elogiou a dona da equipe angelina.
Se Buss trabalha para diminuir a expectativa entre os torcedores, o movimento interno é o contrário. Os jogadores, por exemplo, dão sinais de que estão bem empolgados com a chance de trabalhar com Redick. “No momento, não é obrigatório que os atletas venham às nossas instalações para treinar. Mas eles estão vindo sempre. Isso é um bom sinal para o início do trabalho”, finalizou.
“Chamado”
Os pontos que levaram o Lakers a contratar Redick já parecem bem claros. Mas tudo foi tão fácil do outro lado da negociação? O comentarista sempre esteve convencido de que assumir o time angelino era um bom negócio? Aparentemente, sim. É algo, no entanto, que vai além de ser os californianos quem ofereceram o contrato. Ele simplesmente sentiu que o seu destino estava à beira da quadra.
“Eu senti um chamado, antes de tudo, para virar treinador. Parte disso é que sou um doente e masoquista, mas também quero lidar com as altas expectativas e pressão. Além disso, com a minha aposentadoria, percebi que o que me realiza e motiva é a competição. Gosto da exigência pela performance, colaboração e ser parte de uma equipe”, revelou o ex-atleta, em entrevista ao site Lakers Nation.
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