Parece um passado distante, mas Shai Gilgeous-Alexander foi um calouro do Los Angeles Clippers antes da troca com o Oklahoma City Thunder. A negociação levou Paul George para a Califórnia e, mesmo assim, provocou divergências. Nem todos, afinal, estavam alinhados com a ideia de abrir mão do jovem astro. O então técnico do time angelino, Doc Rivers, revelou que teve muitas dúvidas sobre a transação.
“Eu sabia que Shai seria muito bom, antes de tudo. Ou melhor, acreditava bastante nisso. No dia em que resolvemos trocá-lo em Los Angeles, por exemplo, não estava tão convicto com essa decisão. Trazer Paul foi sensacional, mas difícil. Só conseguia pensar que esse garoto era especial. Nós seguimos caminhos separados, mas estou feliz por seu sucesso”, celebrou o hoje treinador do Philadelphia 76ers.
A experiência de trabalhar com o armador, em síntese, ficou guardada na memória do veterano. Ele sempre teve um potencial inegável e, mais do que isso, a postura de quem quer ser desenvolvido. “Foi um dos meus atletas favoritos, certamente. É um daqueles jogadores meio calados, mas ‘durões’ assim que a bola sobe. Dava para ver o que estava por vir para esse menino”, elogiou o comandante.
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Shai e Maxey
A chance que Rivers teve de treinar Shai Gilgeous-Alexander no Clippers terminou limitada pela troca. Mas o treinador seguiu acompanhando a carreira do jovem, na condição de adversário e fã. E, além disso, teve a oportunidade de encontrar outro talento no Sixers com claras semelhanças. O veterano acredita que, guardadas as devidas características, o armador é bastante parecido com Tyrese Maxey.
“Shai lembra-me muito Tyrese, por exemplo, pela abordagem diária de trabalho. É um daqueles jovens atletas que adoram ser treinados, não se cansa de treinar e, acima de tudo, personifica tudo o que há de melhor nesse esporte. Assim como Tyrese, ele realmente chama a atenção nos bastidores por essa postura totalmente empenhada”, contou um dos mais respeitados técnicos da liga.
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