Dispensado pelo Thunder, Kemba Walker fecha com Knicks

Armador finaliza acordo de buyout com a equipe de Oklahoma City e vai jogar “em casa”

Kemba Walker Knicks Fonte: Kevin C. Cox / AFP

Dispensado pelo Oklahoma City Thunder, Kemba Walker fechou com o New York Knicks nesta quarta-feira (4). A informação é do repórter Adrian Wojnarowski, da ESPN. Segundo a publicação, o armador finalizou um acordo de buyout com a franquia de Oklahoma City. Ele tinha US$73,6 milhões em salários para receber nos próximos dois anos. Ainda não se sabe a quantia que Kemba “deixou na mesa” para encerrar o vínculo com o Thunder.

Walker, de 31 anos, chegou ao time de Oklahoma City no mês passado, após ter sido trocado pelo Boston Celtics. De acordo com a ESPN, já era esperado que o armador nem chegasse a atuar pelo Thunder. Conforme Wojnarowski, o gerente-geral da franquia, Sam Presti, e os agentes do atleta, Jeff Schwartz e Javon Phillips, trabalharam incessantemente para chegar a um acordo.

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Finalmente, Kemba vai ter a chance de jogar em casa na NBA, já que é nascido em Nova Iorque. A princípio, ele vai dividir minutos na armação com o veterano Derrick Rose, que acertou a sua permanência no Knicks pelos próximos três anos.

Maior cestinha da história do Charlotte Hornets (12.009 pontos), o armador passou oito temporadas na franquia de Michael Jordan. Nos últimos dois anos, ele esteve no Celtics, onde passou boa parte das campanhas no departamento médico. Em 2021/22, ele angariou médias de 19.3 pontos, 4.0 rebotes e 4.9 assistências, em 43 partidas disputadas.

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Elenco do Knicks para 2021/22 (até o momento)

Entenda como funciona o buyout

Nessa situação, quando há interesse mútuo em rescindir o contrato, jogador e franquia chegam a um acordo sobre os salários que ainda faltam ser pagos. O atleta abre mão de parte do que teria direito a receber e, em troca, fica livre para assinar com outro time. Costuma acontecer com atletas que, por diversos motivos, acabam ficando sem papel na equipe e desejam buscar uma nova oportunidade na liga. Normalmente ocorre com jogadores durante seu último ano de contrato porque é mais fácil chegar a um acordo financeiro, mas não há vedação para que isso ocorra em qualquer momento durante o cumprimento do vínculo.

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Em termos de contabilidade salarial, para cálculo do teto de gastos, a parte garantida do salário do atleta continua contando contra a folha do time até o final. Por exemplo, no caso de Kemba, que tinha contrato de US$73,6 milhões pelas próximas duas temporadas, mesmo com o acordo de buyout, os US$73,6 milhões continuam contabilizados no teto salarial do Thunder. A franquia só não vai precisar arcar com os US$73,6 milhões para ele, pagando apenas a quantia que for fruto do acordo entre as partes. Esse é outro motivo pelo qual buyouts não costumam ocorrer quando há muito tempo de contrato para cumprir, pois uma vez que a franquia faz o buyout, fica “presa” com aquele número em sua folha salarial, ao passo que, se não fizesse o buyout, poderia tentar trocar aquele contrato e tirá-lo de sua folha.

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