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Um dos temas mais polêmicos da atualidade na NBA foi pauta em uma reunião entre vários gerentes-gerais de equipes nesta semana. E o resultado da discussão não foi o que grande parte dos torcedores gostaria de ouvir. De acordo com Ken Berger, do site CBS Sports, a maioria dos GMs presentes no encontro posicionou-se contra mudança nas regras de faltas intencionais da liga para coibir a estratégia do hack.
O repórter apurou que não houve uma votação formal entre os executivos, mas, embora ainda estejam realizando pesquisa, já parece evidente que as alterações não seriam bem aceitas. “Não há apoio o suficiente para que aconteçam mudanças. É um daqueles casos em que a percepção geral do problema é maior do que a realidade”, revelou um gerente que participou do evento, em condição de anonimato.
Um dos argumentos utilizados pelos GMs para justificar a manutenção das regras como estão é o baixo número de atletas que são alvos do hack. Um levantamento realizado pelos próprios executivos verificou que 76% das faltas intencionais visando levar cobradores ruins à linha dos lances livres aconteceram em só cinco jogadores: DeAndre Jordan (que, sozinho, sofreu quase metade do total), Dwight Howard, Josh Smith, Joey Dorsey e Andre Drummond.
A discussão tornou-se mais acalorada após a quarta partida da série entre Houston Rockets e Los Angeles Clippers, quando Jordan cobrou 28 lances livres (um recorde da liga) apenas no primeiro tempo. No entanto, isso não chega a preocupar os dirigentes. “Isso faz parte do jogo. Você precisa converter seus lances livres”, resumiu outro GM que desaprova as mudanças a Berger.
Uma alteração nas regras de faltas intencionais da liga entrará oficialmente em pauta a partir da próxima reunião do comitê competitivo da NBA, em junho. Este conselho, que reúne diversos profissionais, é quem pode fazer a recomendação de mudança para os donos de franquias. A nova proposta seria punir cada falta intencional fora da bola com um lance livre para o time e a manutenção da posse. Este é o modelo que vigora na D-League e nos dois minutos finais (tempo regular e prorrogação) de jogos da NBA.