Fonte: Segnem Coshun / AFPO melhor jogador de basquete fora do basquete norte-americano, por enquanto, vai seguir longe dos EUA. E, a princípio, isso não ocorre por vontade do astro. Vasilije Micic não está mirando mais dinheiro, por exemplo, mas sim a oportunidade ideal de atuar na NBA. Uma conjunção de fatores que o atleta garante que, por diversos motivos, ainda não apareceu.
“Eu tenho o desejo de jogar na NBA, mas as coisas não avançaram como gostaria. Sempre priorizo o basquete em minhas decisões e, por isso, já não estou atrás de dinheiro. Não busco um salário igual à Europa, pois seria muito difícil. Assim como não miro prêmios individuais. Mas sei que, se fizer o meu trabalho bem, dinheiro e prêmios virão”, desabafou o armador, em entrevista ao site Eurohoops.
Mas, afinal, o que seria essa oportunidade ideal? Ter garantia de tempo de quadra, antes de tudo, resume essa questão. Micic não quer apenas ocupar espaço na liga, mas poder fazer a diferença. Vários atletas europeus, por exemplo, perderam anos de carreira “escondidos” na NBA. O titular da seleção da Sérvia, em síntese, afirma ser bom demais para chegar como qualquer “desconhecido”.
“Os meus empresários contam-me que existem interessados e até houve rumores sobre alguns deles. Mas as equipes estão hesitantes em oferecer o papel que eu gostaria. Tenho 28 anos e uma carreira consolidada, então não vou para a NBA mostrar que sei driblar e arremessar. Estou em busca de um time que, por fim, permita-me jogar”, cravou o atual bicampeão da Euroliga.
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Direitos presos
Outro obstáculo burocrático, além de dinheiro ou tempo de quadra, complica que Vasilije Micic chegue à NBA. O armador foi selecionado no draft de 2014 e, por isso, seus direitos estão presos ao Oklahoma City Thunder. A franquia não tem intenção de trazê-lo, pois vive um processo de reconstrução de elenco. Outros times, então, teriam que acertar uma troca com o Thunder antes de contratá-lo.
“Oklahoma possui os meus direitos e quero jogar lá, mas nossas opiniões são muito conflitantes. Eles querem desenvolver jovens, então não existe o espaço para mim. Os times mais competitivos podem tentar adquirir-me, mas isso já não depende de mim. Eu não posso gritar na cara de alguém que sou bom e, por isso, precisam de mim. É uma decisão deles, no fim das contas”, concluiu o veterano.
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