Fonte: Reprodução / XO Detroit Pistons é, de longe, o pior time da NBA nas últimas cinco temporadas. Sem nenhuma classificação sequer ao play-in no período, Detroit acumula problemas, erros e campanhas horríveis. Agora, com a decisão de mandar o técnico Monty Williams após um ano de trabalho, o Pistons carimba de vez seu passaporte para seguir onde está.
Até o torcedor mais otimista do Detroit Pistons sabe que o time não tem muito a comemorar na NBA. São apenas 94 vitórias e 290 derrotas nas últimas cinco temporadas. Ou seja, apenas 24.5% de aproveitamento.
Se o Pistons estava sem rumo nos últimos anos na NBA, imagine agora. Monty Williams pode até não ter feito um trabalho incrível em Detroit, mas era o princípio de algo. Sim, ele é o mesmo treinador que utilizou Killian Hayes como titular com Jaden Ivey no banco, mas foi no melhor momento da equipe.
Sim, dá para entender que o time foi horrível, mas era competitivo assim. Fez jogos duros contra grandes equipes, enquanto perdia sempre no fim. Claro, o elenco não era feito para vencer, mas ali tinha algo. Só que as derrotas acumulavam logo no começo da temporada, então a pressão apenas crescia em cima de um grupo muito jovem.
É óbvio que a NBA é feita para apenas um time vencer no fim das contas. É assim que funciona qualquer torneio, qualquer competição. Mas quando você está construindo algo, é apenas natural que as derrotas aconteçam.
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No período, apenas para ter uma ideia, o San Antonio Spurs é o segundo pior. Mas sabe quem o Spurs tem para o futuro, né? Todo mundo já conseguiu entender que o time, apesar de não ter vindo bem nos últimos anos, está muito longe do que o Pistons é. Só para início de conversa, são quase 50 vitórias a mais em cinco anos. Então, quando a gente coloca um tal de Victor Wembanyama na equação, aí vira passeio.
Mas não estamos falando de “e se”. Estamos mostrando o que foi nos últimos cinco anos e o que os dois prometem para um futuro próximo. Enquanto o Spurs ainda vai começar a montar um grupo vencedor ao lado de Wembanyama, o Pistons tem um amontoado de jogadores promissores e nada mais.
Vamos entender. O Pistons não é exatamente um lixo. Não é mesmo. Possui boas peças, como Jalen Duren, Quentin Grimes, Ausar Thompson, Simone Fontecchio, Isaiah Stewart, Jaden Ivey e, claro, o melhor deles, Cade Cunningham.
Veja. São todos jovens, exceto Fontecchio. E ainda conta com um candidato a bust de Draft: James Wiseman.
Para o Draft da semana que vem, Detroit tem apenas a quinta escolha. Isso, falando de um recrutamento sem ser dos melhores.
Dá para melhorar com um bom trabalho, com um treinador que entenda o que esteja fazendo. E não havia ninguém melhor que Williams para contrinuar.
Recuperação que pode atrasar tudo
Com Monty Williams, o Detroit Pistons tinha um time ganhando terreno para evoluir na NBA. Bojan Bogdanovic e Alec Burks foram embora em trocas, então a base seria com jovens talentos. Moldar o grupo, nem que seja com negociações aqui e ali, enquanto o elenco amadurece.
Seria perfeito se não fosse trágico. Com Trajon Langdon no comando das operações, o time de Detroit tenta entender o que fazer no futuro.
Quem será o próximo técnico? Desde Stan Van Gundy, em 2015/16, o Pistons não tem uma campanha positiva na NBA. E só aconteceu porque contou com um Blake Griffin em seu último grande momento na carreira. É terrível ver que a reformulação não passa disso. Parece eterna.
A não ser que a diretoria contrate um treinador que saiba trabalhar com jovens, o futuro é ainda mais caótico.
Qual agente livre tem vontade de jogar no Pistons? Virou refúgio de busts, como Jahlil Okafor, Josh Jackson e Marvin Bagley. Vá lá, eles não são horríveis, mas não são nem perto do que prometiam ser. Ao menos, julgando por suas posições nos Drafts. Agora, tem James Wiseman.
Claro, como citamos, existe um mínimo de caminho ali. São jogadores promissores, mas precisam de segurança para lidarem com a pressão das derrotas. Elas vão acontecer, enquanto Williams servia de escudo.
Agora, não tem mais.
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