Cade Cunningham foi um dos destaques do início dos treinos da seleção dos EUA para a Copa do Mundo FIBA. O problema, no entanto, é que o ala-armador não faz parte do time que vai viajar para o torneio. Não por uma escolha do técnico Steve Kerr, mas do próprio atleta. Segundo Adrian Wojnarowski, da ESPN, ele recusou a convocação para jogar pela equipe nacional a partir do fim do mês.
“A seleção precisa viajar, competir em alto nível e tem um calendário bem apertado de preparação. Não posso, por enquanto, comprometer-me com isso. E eu quero dedicar-me a mim mesmo durante esse verão, para resumir. Queria estar pronto física e mentalmente para a próxima temporada. Esse foi o fator decisivo, então”, revelou o titular do Detroit Pistons, em entrevista durante a última semana.
A questão física é a prioridade de Cunningham nessa offseason. Ele só disputou 12 jogos da última temporada por causa de uma fratura de estresse no pé esquerdo. Foi submetido a cirurgia no local e, como resultado, ficou fora das quadras durante a maior parte da campanha. Esse longo afastamento fez com que o jogador não se sentisse a vontade para aceitar o convite da USA Basketball.
“Eu sei que todos os jogadores precisam entregar tudo. Por isso, não queria fazer parte do grupo efetivo enquanto ainda estava em recuperação. O time de jovens para treinos era o lugar ideal para mim. Posso ter um papel dentro do programa, mas, ao mesmo tempo, manter a minha rotina de preparação. Precisava dessas férias como algo pessoal”, explicou a jovem referência do Michigan.
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Missão Doncic
Cade Cunningham assumiu uma função bem específica nos primeiros treinos da seleção dos EUA. Kerr contou que utilizou o jovem da mesma forma que Luka Doncic, por exemplo, “simulando” um possível adversário no Mundial. E o ala-armador do Pistons deu uma resposta à altura. Ele liderou o time de jovens a vitórias sobre a equipe principal nas duas primeiras atividades coletivas.
“Cade está ótimo, pois a lesão já parece coisa do passado. É ótimo vê-lo saudável mais uma vez, certamente. Ele é o tipo de atleta que pode controlar um jogo por causa de sua estatura e capacidade física como armador. Estamos falando de um talento diferente. Vê-lo jogar basquete, para resumir, é muito bom”, elogiou o também treinador do Golden State Warriors.
Cunningham não pode entregar o comprometimento necessário, mas vê os treinos como a oportunidade que pode aproveitar no momento. É a melhor alternativa de ritmo de jogo agora. “Estou feliz por estar aqui, acima de tudo, pelo ambiente da seleção. Poderia estar jogando basquete em qualquer lugar hoje. Mas sinto que esse é o melhor nível possível de preparação técnica”, cravou o futuro astro.
Time do futuro
A lesão de Cunningham, como resultado, transformou uma temporada promissora em mais um ano de derrotas no Pistons. Mas isso está prestes a mudar. Essa é a opinião, pelo menos, do próprio ala-armador. Ele aposta que o elenco está pronto para voos competitivos mais altos, se o elenco seguir saudável. Depois de tanto tempo sem jogar, o jovem nunca esteve tão motivado na carreira.
“Estou muito empolgado com o nosso time. A contratação de Monty Williams foi o melhor cenário possível para a franquia, enquanto os nossos novatos podem ajudar em vitórias de imediato. Eles não são só ótimos jogadores, mas excelentes pessoas com quem estou ansioso para trabalhar. Esse vai ser uma temporada divertida, certamente”, finalizou a primeira escolha do draft de 2021.
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