Fonte: Brock Williams-Smith / AFPO Minnesota Timberwolves vive um início de temporada instável enquanto tenta “encaixar” uma nova construção de equipe. O recorde de dez vitórias em 20 jogos, assim, parece muito alinhada com o desempenho irregular. Nesse domingo, o time sofreu seu pior revés do ano e tomou 137 pontos do Golden State Warriors. Austin Rivers, depois da derrota, perdeu a paciência com os pivôs do Timberwolves.
“Se nós vamos jogar com formações mais altas, então temos que ser ‘grandes’ em quadra. Tem que, por exemplo, dominar o garrafão. Hoje, o pivô do outro lado era Draymond Green. O plano, afinal, é seguir atuando com essa estrutura de time? Porque, se for, precisamos encontrar maneiras de sermos melhores nisso”, criticou o veterano ala-armador, em entrevista após a partida.
O Warriors, de fato, “passeou” em um garrafão com os astros Rudy Gobert e Karl-Anthony Towns. Pegou 16 rebotes a mais do que Minnesota e, além disso, marcou 50 pontos na área pintada. “Ainda é cedo na temporada, mas, ao mesmo tempo, não é. O ritmo das partidas no calendário começou a ficar mais intenso, então é preciso melhorar agora”, cobrou o titular na derrota.
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Identidade
Não foi só Rivers nessa derrota, aliás, que apontou publicamente os problemas do Timberwolves em sua formação de dois pivôs. Anthony Edwards, por exemplo, disse mais de uma vez que prefere atuar com equipes mais leves e espaçadas. A instabilidade é gritante, pois cada noite parece ser uma experiência diferente. Para o técnico Chris Finch, por fim, o que falta é uma identidade sólida.
“A nossa identidade enquanto time, nesse momento, é extremamente inconstante. Somos, em síntese, como “o médico e o monstro”. Acho que, certamente, tivemos uma dificuldade para nos impor hoje. Diante da equipe que colocamos em quadra, nós realmente não fomos tão físicos ou duros quanto gostaríamos e precisávamos”, reconheceu o treinador, insatisfeito com desempenho e resultados.
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