Quando selecionado pelo Chicago Bulls, no Draft de 2008, Derrick Rose emergiu como uma grande estrela da NBA, mas ao lidar com a inevitável popularidade, ele declarou anos depois: “eu odeio a fama”. O astro fez essa afirmação em 2017, em entrevista ao portal Andscape, quando se tornou agente livre pela primeira vez na carreira.
Na ocasião, Rose, assim como hoje, defendia o New York Knicks e se preparava para uma mudança de franquia enquanto ia para a sua décima temporada na liga. Então, a declaração também veio após seus primeiros anos “de ouro” na NBA e, consequentemente, após a grave lesão no ligamento do joelho, que mudaria sua carreira para sempre.
“Escolhi a profissão em que estou, então não tenho como reclamar. Eu sou abençoado o suficiente para estar nesta posição, mas eu odeio a fama. Não é apenas quem eu sou”, afirmou Rose, em 2017.
Vale lembrar que o armador já tinha comentado, à revista GQ, sobre suas dificuldades em lidar com os holofotes em 2012, logo após ser eleito MVP da temporada. Portanto, mesmo estando no auge de sua popularidade, Derrick Rose não hesitou em dizer “eu odeio a fama”.
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“As pessoas ficam tipo: ‘você não pode ir aqui, você não pode ir lá, você tem que deixar essa pessoa saber onde você está indo’. É estranho. Eu nunca estou sozinho. Não me entenda mal. Mas parece que, quanto melhor eu jogo, mais atenção eu recebo. Então, eu não consigo fugir disso. Eu odeio atenção e isso é estranho. Quanto mais eu ganho, mais ela [fama] vem”, declarou o então jovem astro.
Coincidência ou não, o destino pode ter pregado uma peça em sua carreira. Afinal, justamente após a temporada como melhor jogador da liga, e ao dizer publicamente que não gosta da fama, Derrick Rose sofreu a grave lesão que mudou seu futuro como atleta.
Hoje, novamente no Knicks, Rose disputará sua 14ª temporada na NBA. Contudo, desde 2012/13, quando voltou do departamento médico, ele não foi o mesmo. Então, foram mais três anos defendendo o Bulls, mas sem grandes atuações. Posteriormente, atuou pelo time de Nova Iorque, Cleveland Cavaliers, Minnesota Timberwolves, Detroit Pistons, até retornar ao Knicks, em 2020.
Dessa forma, certamente sua popularidade diminuiu e seu incômodo com a fama também. No entanto, ele pagou um preço caro para se livrar disso, já que não se tornou o jogador que todos esperaram após as quatro primeiras temporadas incríveis em Chicago.
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