Derrick Rose tem motivos de sobra para comemorar desde a virada do ano. Após péssimo início de temporada, o armador parece ter reencontrado seu melhor ritmo em 2016 e suas boas atuações vem se tornando algo comum nos últimos 20 jogos do Chicago Bulls. O titular ainda é poupado vez ou outra, mas registra médias de 19.2 pontos, 4.0 rebotes e 4.3 rebotes desde o dia 05 de janeiro. Mais do que isso, ele está sentindo-se bem pela primeira vez em muito tempo.
“Sinto como se estivesse de volta. Eu estou em quadra, fazendo tudo o que posso para levar minha equipe às vitórias. Meu corpo e vem reagindo otimamente e os arremessos estão caindo – sejam floaters, tiros de média distância e até as bolas de três pontos. Estou diversificando meu arsenal ofensivo e tentando atuar com solidez. O trabalho e esforço diário estão valendo a pena”, comemorou o ex-MVP, com o otimismo de sempre, em entrevista ao site da ESPN.
A reabilitação de Rose acontece em um momento fundamental para o Bulls nesta temporada. Líder da franquia na temporada, o astro Jimmy Butler está afastado desde o começo de fevereiro por causa de uma lesão no joelho e o time briga para manter-se na zona de classificação aos playoffs. O treinador Fred Hoiberg celebra o fato de seu principal armador ter readquirido confiança para liderar a equipe em um período tão complicado do ano.
“Você pode ver que Derrick está atuando com altíssima confiança neste momento. Ele não hesita de forma alguma para arremessar as bolas que vem convertendo. Está correndo a quadra em velocidade e aproveitando os espaços que as defesas oferecem. Ritmo e confiança são importantes para os jogadores – e Derrick está muito bem nos dois quesitos”, elogiou o técnico, que também exaltou o melhor condicionamento apresentado pelo comandado recentemente.
As boas notícias para Rose não se resumem apenas às atuações em alto nível: o jogador mostra maior durabilidade também. Mesmo poupado nesta quarta-feira, ele já acumula 48 partidas disputadas nesta temporada e caminha com folgas para superar o número de jogos das duas campanhas anteriores somadas (61). O presente está cheio de sinais positivos e, agora, o armador já pensa no que pode desenvolver para o futuro.
“Sempre há coisas a melhorar. Eu não sei quão bom posso ser. Ninguém sabe. Meu jogo tem um teto desconhecido. Não jogava dessa forma ou tentava os arremessos que tento hoje quando era mais jovem. Aprendi a usar a tabela nos últimos anos, por exemplo. Minha defesa pode ser muito melhor, reconheço, mas adoro minhas atuações ofensivas recentes”, finalizou o astro, que mantém 16.5 pontos, 3.7 rebotes e 4.8 assistências na atual temporada.
