Fonte: MARK RALSTON / AFPDe acordo com a NBC News, o sempre polêmico Dennis Rodman planeja viajar para a Rússia para tentar a liberação de Brittney Griner. A atleta está presa em território russo desde fevereiro, quando foi detida no aeroporto de Moscou com óleo de cannabis, substância ilegal no país.
A pivô foi condenada a nove anos de detenção após ser julgada nos tribunais russos. Desde então, o governo norte-americano negocia a liberdade da estrela da WNBA. Segundo a NBC, Rodman recebeu autorização de Washington e espera viajar para a Rússia nesta semana para ajudar nas negociações.
“Eu recebi permissão de ir para a Rússia para ajudar Brittney Griner”, disse Rodman para a NBC News. “Estou me programando para ir, mas deve ser ainda nesta semana”.
Em comunicado à AFP, um representante do governo de Joe Biden revelou que qualquer mudança pode dificultar as negociações. “É de informação pública que o governo fez diversas propostas aos russos. Então, qualquer negociação fora do canal estabelecido deve complicar os esforços para a liberação”.
Pentacampeão da NBA, Rodman tem histórico excêntrico em envolvimento com a política. O ex-atleta tem amizade com o ditador norte-coreano Kim Jong-Un e, inclusive, esteve presente no encontro entre o líder do Coreia do Norte e Donald Trump, em 2018. Além disso, em 2014, descreveu Vladimir Putin como uma “boa pessoa”, após se encontrar com o presidente russo.
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Caso Griner
Em fevereiro, agentes alfandegários prenderam Griner no aeroporto de Moscou sob a acusação de tráfego de drogas.. Na ocasião, a atleta tinha em sua mala frascos com óleo de cannabis, substância proibida na Rússia. Ela estava no país para atuar pelo UMMC Ekaterinburg, durante a pausa da WNBA.
Inicialmente, a atleta revelou que a substância era para usos medicinais. Contudo, para tentar diminuir sua pena, se declarou culpada das acusações relacionadas as drogas. Ademais, reforçou que não intenção de violar qualquer lei do país. Assim, em julgamento realizado no início de agosto, o tribunal russo condenou Griner a nove anos de prisão.
Desde então, o governo dos Estados Unidos negocia sua liberação. Assim, pedem ao Kremlin que a liberem em troca de prisioneiros.
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