DeMarcus Cousins: “Seleção dos EUA precisa ser mais forte mentalmente”

Para pivô, norte-americanos tem que estar prontos para encararem “jogo da vida” dos adversários

Fonte: Para pivô, norte-americanos tem que estar prontos para encararem “jogo da vida” dos adversários

DeMarcus Cousins 2

A seleção norte-americana tomou mais um susto nesta sexta-feira. O maior susto em muito tempo, na verdade. Invictos a dez anos, os atuais bicampeões olímpicos venceram a Sérvia por apenas três pontos e ficaram a uma bola de disputarem a primeira prorrogação em anos. O Team USA conseguiu “escapar” novamente, mas, para o pivô DeMarcus Cousins, o time ainda precisa entender o contexto em que estão atuando no Rio de Janeiro.

“Nós temos que esperar essas adversidades. Sempre que entrarmos em quadra, o oponente vai dar seu melhor esforço porque todos querem vencer nosso time. Nós sabíamos o que estava por vir, mas, ao mesmo tempo, não podemos ‘desmoronar’ como nas últimas duas partidas. Não quero tirar crédito da Sérvia, pois eles foram fantásticos, mas precisamos ser bem mais fortes mentalmente”, afirmou o titular, que anotou cinco pontos e cinco rebotes na difícil vitória.

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Para o técnico Mike Krzyzewski, Cousins atacou um ponto fundamental ao falar da diferença em termos de expectativa entre os norte-americanos e seus oponentes. “Nossos adversários têm muito pouco a perder nesses jogos. É uma aposta baixa para eles, pois vão comemorar simplesmente se jogarem bem. Vitória ou derrota não é tão importante assim. Para nós, a coisa é diferente e precisamos entender isso”, sentenciou.

A vitória apertada contra a Sérvia soma-se não apenas ao triunfo por apenas dez pontos, após passar boa parte do jogo atrás no marcador, contra a Austrália entre os sinais alarmantes dados pela equipe nas Olimpíadas. No segundo jogo disputado na competição, contra a frágil Venezuela, o Team USA já havia exibido inesperada dificuldades para abrir sua habitual vantagem com um rendimento muito abaixo do esperado no primeiro quarto.

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Tudo isso mostra para Krzyzewski que a seleção norte-americana pode melhorar bastante ainda. Algo que não o surpreende e acredita ser um processo natural. “Nós podemos jogar melhor? Acredito que sim. Temos mais talento e precisamos fazer nosso talento funcionar um pouco melhor coletivamente. Nossos jogadores estão atuando como um time. Só acho que ainda não temos tanta experiência jogando juntos e espero que essas partidas ajudem neste sentido”, finalizou.

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