DeMar DeRozan: “Zach LaVine e eu não estamos entrosados como antes”

Em meio à fraca campanha do Bulls, astro admite que sintonia com colega de time já foi melhor

derozan zach lavine demar Fonte: TIM NWACHUKWU/AFP

O Chicago Bulls é, certamente, uma das decepções da temporada até agora. O time venceu só 26 de 56 jogos na campanha e, com isso, aparece só a 11ª colocação do Leste. Como resultado, hoje, estaria fora até mesmo do play-in. O ano “flerta” com o desastre, por enquanto. E, para piorar ainda mais, DeMar DeRozan admitiu que não vive um momento de sintonia em quadra com Zach LaVine.

“Zach e eu, antes de tudo, não estamos entrosados como antes. Não diria que os adversários descobriram como nos marcar, pois acho que o problema somos nós. Temos que simplesmente escolher as jogadas certas e não apressar as ações, na maior parte do tempo. Simples assim. Mas a responsabilidade de mudar essa situação é de nós dois”, avaliou o veterano ala-armador.

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O Bulls acaba de retornar de três jogos como visitante e perdeu todos. É a quinta vez na campanha que a equipe sofre três derrotas consecutivas. No entanto, até mais do que o desempenho coletivo, a baixa produtividade de DeRozan chama a atenção da torcida. O all-star registrou só 16,3 pontos em média nesse intervalo. Mas ele prega que o problema vai muito além de uma questão de pontuação.

“Nós não podemos achar que precisamos virar o ‘Superman’ e anotar 20 pontos no último quarto para vencermos. Afinal, a questão nem é pontuar. É sobre jogarmos basquete da forma correta e, assim, entender o que é preciso ser feito. O ponto é, em síntese, entendermos como podemos ajudar e melhorar um ao outro. E, como disse, essa responsabilidade é nossa”, reafirmou o craque.

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Reforços

A situação do Bulls, a princípio, levava a crer que a franquia seria muito agressiva na trade deadline. Com reforços ou “desmanche”, afinal, o time precisava fazer alguma mudança. A janela passou, no entanto, e Chicago foi uma das únicas três equipes que não realizaram nenhuma movimentação. Para LaVine, uma vez sem novidades, essa é a hora do elenco se fechar.

“Nós não somos um time que arremessa com muito volume para três pontos, mas acho que temos bastante precisão. E, além disso, encontramos modos de ganhar mesmo assim. Não somos parecidos com a maioria das equipes, mas precisamos ser fieis às nossas características. Somos nós contra todos. Então, só podemos confiar em nós mesmos e estarmos fechados como grupo”, apontou.

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Mas um grupo fechado por si só não basta. É preciso, acima de tudo, um elenco comprometido em um momento que já não permite tropeços. “A margem de erro para a nossa equipe está cada vez menor. Precisamos, então, compreender isso. Entender que cada lance importa e, mais do que isso, ninguém vai nos entregar vitórias. Cada jogo tornou-se uma decisão agora”, alertou DeRozan.

Até o fim

A tabela do Bulls até o fim da temporada oferece, ao mesmo tempo, pontos para otimismo e preocupação. Quatorze dos seus últimos 26 jogos na campanha são como mandantes, onde possuem quase 60% de aproveitamento. Só nove desses adversários, no entanto, têm um recorde inferior do que o Bulls nesse momento. Ou seja, tudo indica que a vaga no play-in – se vier – vai ser com emoção.

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“Já disputamos 56 partidas e, por enquanto, ainda não descobrimos como fazer o nosso melhor basquete vir à tona. Isso é bastante preocupante, certamente, para todos em nosso vestiário. Se nós seguirmos perdendo jogos que não podemos, a tabela vai cobrar o seu preço. Podemos não chegar nem na repescagem, por exemplo. Então, há muita coisa em jogo”, finalizou o pivô Nikola Vucevic.

 

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