As negociações da renovação de contrato entre DeMar DeRozan e o Chicago Bulls são um dos grandes assuntos do mercado da NBA. A aposta é que o acordo vai sair, mas pode não ser tão simples assim. Segundo Darnell Mayberry, do portal The Athletic, a duração do vínculo pode causar um impasse nas conversas. O jogador de 34 anos, afinal, mira maior segurança na reta final da carreira.
“Os parâmetros do acordo são a grande questão aqui. Chicago estaria feliz em renovar por dois anos com DeMar, por exemplo. No entanto, ele quer mais segurança em um novo vínculo. Isso pode virar um problema. A franquia deseja a manutenção do atleta, mas, ao mesmo tempo, quer um comprometimento razoável. Ou seja, não pretende fazer loucuras”, afirmou o jornalista.
DeRozan vai ser elegível, a princípio, para uma extensão de US$179 milhões por quatro temporadas no Bulls. Times como Los Angeles Clippers e Philadelphia 76ers até teriam interesse em sua contratação, mas a expectativa geral que siga em Illinois. O contrato máximo, no entanto, parece fora de cogitação. Mayberry acredita que o caminho para esse acerto vai ser flexibilizar alguns termos da negociação.
“Chicago possui o hábito de incluir opções de extensão de contrato para os jogadores em seus contratos. Imagino, então, que isso possa acontecer aqui também. Os salários vão ser ‘pesados’, pois imagino algo acima dos US$40 milhões anuais. Mas, por outro lado, você estabelece um comprometimento menor em termos de flexibilidade financeira”, explicou o veterano repórter.
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Não acabou
A vontade de uma renovação de contrato entre DeMar DeRozan e o Bulls é mútua e bem declarada. O presidente de operações do time, Arturas Karnisovas, revelou que trabalha pela manutenção do astro há algumas semanas. E, ao mesmo tempo, o veterano já não esconde a vontade de ficar. Em participação ao podcast “Run It Back”, ele confidenciou que sente ter a obrigação de ficar na franquia.
“Eu gostaria de seguir em Chicago, antes de tudo. Aliás, acho que mais do que tudo no momento. Quando o trabalho não acabou, não importa o quão difícil seja, sou um dos jogadores que não fogem do desafio. Quero ficar, fazer a coisa funcionar e terminar a missão. Por isso, não tenho intenção de ir embora agora”, cravou o experiente ala-armador.
Mas não é só essa obrigação pessoal que o move a ficar. Afinal, em um momento difícil de sua vida e carreira, o Bulls apareceu para lhe dar uma nova chance. “Chicago é uma cidade que amo. Além disso, a organização tem sido ótima comigo. É um lugar, então, para o qual gostaria de retornar e encerrar os negócios inacabados que sinto termos”, reforçou.
Soluções
Hoje, para DeRozan, seria fácil argumentar a saída do Bulls e aceitar um salário menor para jogar com outros astros. É o que a maior parte deles, aliás, faz em uma reta final de carreira. Mais do que isso, tornou-se algo comum na NBA atual. Mas o ala-armador nem pensa nisso. Ele possui uma mentalidade diferente e, por isso, está pronto para recusar oportunidades em nome de recolocar Chicago em boas condições.
“Sou alguém que quer jogar, não importa as circunstâncias. Pode colocar o cenário mais difícil possível na minha frente e, ainda assim, vou sentir que há uma saída. Eu sei que alguns dias são mais duros. Reclamar seria mais fácil, pois é o que vários jogadores da liga fazem hoje. No entanto, eu não fujo. Estou sempre disposto a descobrir soluções”, concluiu o all-star, em entrevista em fevereiro.
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