O pivô Deandre Ayton aceitou um contrato máximo oferecido pelo Indiana Pacers, de acordo com o insider Adrian Wojnarowski, da ESPN. Ainda segundo a publicação, a oferta é de US$133 milhões por quatro temporadas.
Como Ayton é agente livre restrito, o Phoenix Suns tem 48 horas para cobrir a proposta e, dessa forma, não perder o atleta “de graça”. Se esse for o caso, Ayton só poderá ser negociado pela equipe do Arizona a partir de 15 de janeiro de 2023. No entanto, o pivô teria a opção de vetar qualquer troca pelo período de um ano.
Nas últimas semanas, a franquia do Arizona trabalhou para conseguir uma sign-and-trade com Ayton, o que ainda pode ocorrer, já que ele ainda não assinou com o Pacers. A transação, aliás, consiste em renovar o contrato do jogador e, em seguida, enviá-lo para outra equipe por ativos diversos.
De acordo com o analista Bobby Marks, também da ESPN, o Suns tem até a meia-noite de hoje para fechar a sign-and-trade.
Além disso, para ter condições de absorver o contrato de Deandre Ayton, o Pacers terá que fazer algumas movimentações. Afinal, o salário inicial do pivô bahamense será de US$30,9 milhões.
Ayton no Pacers
Em Indiana, Ayton será um dos pilares de um elenco em reconstrução. A expectativa, aliás, é que ele tenha maior protagonismo na parte ofensiva.
Além do pivô, a esperança em dias melhores está depositada no armador Tyrese Haliburton e no novato Bennedict Mathurin.
Ademais, nos últimos meses, os principais jogadores do Pacers foram negociados, como por exemplo, Caris LeVert, Domantas Sabonis e Malcolm Brogdon.
O pivô Myles Turner deverá ser a última peça desse núcleo a deixar a equipe, talvez via sign-and-trade com o Suns. Dono de um contrato expirante, o pivô de 26 anos vai receber US$18 milhões em salários, em 2022/23.
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A relação entre Suns e Ayton começou a se deteriorar na offseason passada. Afinal, a franquia não ofereceu uma extensão contratual máxima ao atleta. Primeira escolha do Draft de 2018, o pivô não atingiu todo o seu potencial em Phoenix, mas se sentia merecedor dos máximos parâmetros a que era elegível.
Além disso, outros atletas selecionados naquele recrutamento conseguiram extensões máximas. Esses foram os casos, por exemplo, de Luka Doncic (Dallas Mavericks), Trae Young (Atlanta Hawks), Shai Gilgeous-Alexander (Oklahoma City Thunder) e Michael Porter (Denver Nuggets).
Ayton foi uma peça importante do Suns em 2020/21, quando a equipe chegou às finais da NBA depois de 28 anos. Naqueles playoffs, o pivô teve médias de 15.8 pontos e 11.8 rebotes, e se destacou nos dois lados da quadra.
Já na última pós-temporada, Ayton foi bastante criticado após a eliminação para o Dallas Mavericks, em uma das semifinais do Oeste. Na derrota vexatória no jogo 7, o pivô atuou por apenas 17 minutos. Na entrevista pós-jogo, o técnico Monty Williams afirmou que o pouco tempo de quadra de Ayton era “um assunto interno”, ou seja, deu a entender que houve um desentendimento com o atleta.
Prestes a completar 24 anos, Ayton disputou 236 partidas pelo Suns. Suas médias em Phoenix foram de 16,3 pontos e 10,5 rebotes. Além disso, o seu aproveitamento nos arremessos de quadra foi de quase 60%.
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