Damian Lillard culpa imprensa por pedidos de troca e movimentação de astros na NBA

Para craque do Blazers, grandes jogadores deixam-se ser influenciados de forma excessiva por opiniões críticas externas

Fonte: Para craque do Blazers, grandes jogadores deixam-se ser influenciados de forma excessiva por opiniões críticas externas

Damian Lillard é um astro remando contra a maré da NBA atual. Enquanto vários atletas de elite resolveram buscar títulos mudando de franquias, por trocas ou na agência livre, o armador estendeu o seu contrato com o Portland Trail Blazers até 2025. Qual o motivo para uma postura tão diferente? Ele não se deixará levar pelo que outras pessoas acreditam ser melhor para sua carreira.

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“Acho que astros vão embora dos seus times por causa da imprensa, da influência externa de pessoas opinando sobre seus legados. Há jogadores tomando decisões baseados em que comentaristas e torcedores acham que eles deveriam fazer. Os caras estão abrindo mão de milhões por pressão de gente que nunca vão ver na vida”, criticou o craque, em entrevista recente ao “Joe Budden Podcast”.

Desde o início da carreira, Lillard declara amor ao Blazers e já se posicionou mais de uma vez contra os chamados “supertimes”, as reuniões de astros na NBA. O ídolo de 29 anos assegura que só quer ganhar um título se fazê-lo em Portland. Por isso, ele não vê sentido em abdicar dos laços com uma cidade e os maiores salários pela incerteza de ser campeão que já tem em sua atual equipe.

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“A questão é que eu não acho que decidir permanecer na sua equipe signifique que você não se importa em conquistar títulos. Não é assim. Mas, quando você estiver aposentado com uns 42 anos de idade e não tiver nenhum anel de qualquer forma, as mesmas pessoas que te criticam agora vão fazer piada por você ter atirado uns US$60 milhões pela janela ‘por nada’”, concluiu o experiente armador.

Selecionado na sexta posição do draft de 2012, Lillard tornou-se a maior referência do Blazers nos últimos anos e conduziu a franquia até as finais do Oeste nesse ano – o melhor resultado do time em quase duas décadas. O quatro vezes all-star tem médias de 23.5 pontos, 4.2 rebotes e 6.3 assistências em 549 partidas realizadas pela equipe do Oregon – todas, inclusive, como titular.

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