O Natal é a rodada mais nobre do calendário da NBA, pois os grandes astros e franquias da liga enfrentam-se em rede nacional. Mas, para um dos principais ícones do basquete mundial, esse dia de jogos não traz boas lembranças. Relembra, na verdade, uma folha corrida impressionante de performances fracas. Stephen Curry possui um histórico de péssimas atuações no Natal e, por isso, vai atrás de redenção mais uma vez em 2021.
“Eu gosto da rodada de Natal porque jogá-la tem um significado importante. Quer dizer, em síntese, que você é um dos atletas ou está em um dos times marcantes da liga. Eles são bem seletivos ao escolherem os times, então é uma honra. Mas não gosto, do ponto de vista pessoal, porque não tenho bons desempenhos no feriado. Buscarei redimir-me nesse ano”, admitiu o craque do Golden State Warriors, em entrevista nessa sexta.
Curry entrará em quadra para encarar o Phoenix Suns, certamente, com uma bagagem pesada nas costas. Em oito partidas de Natal disputadas na carreira, ele registra (pífias) médias de 13.1 pontos, 5.0 rebotes e 6.8 assistências por noite. Seu aproveitamento de tiros de quadra, então, é ainda pior. Ele só converteu 30.2% dos arremessos de quadra tentados nesses jogos e, além disso, raquíticos 20.4% dos tiros de longa distância.
As atuações do astro são, realmente, um caso fora da curva em 25 de dezembro. Ele nunca acertou mais do que seis arremessos de quadra e duas bolas de três pontos em partidas na data. Nunca marcou mais do que 20 pontos em um desses jogos, mas tem duas atuações de só quatro pontos no currículo. O recorde do armador na rodada, pelo menos, não é tão ruim quanto o seu desempenho: três vitórias e cinco derrotas.
Longe da família
Jogar na rodada de Natal é uma honra competitiva que, consequentemente, tem o seu ônus pessoal. O Warriors atuará no Arizona nesse ano, então Curry não pode passar o feriado em família. Essa é uma situação que tornou-se recorrente ao longo da carreira, mas nunca vai ser algo que encare como normal em sua vida. Ao olhar para trás, ele reconhece o custo que representa ser uma das atrações do “dia nobre” da NBA.
“É estranho jogar no Natal, especialmente como visitante, por causa da família. Eu tenho três filhos e sei o quanto esse feriado é especial, então preciso ‘equilibrar’ estar presente com o foco em meu trabalho. Joguei essa rodada por nove anos seguidos e isso significa, obviamente, sucesso profissional. Mas tudo tem um preço na vida. Ao mesmo tempo, há uma ausência familiar que devo aceitar”, refletiu o futuro integrante do Hall da Fama.
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