O Golden State Warriors enfrentou a partida mais importante e desafiadora de sua temporada nessa sexta-feira. E, como resultado, o craque do time respondeu esse chamado à altura. Stephen Curry teve (mais) uma atuação incrível para liderar a vitória que empatou as finais contra o Boston Celtics após quatro jogos. Diante de uma plateia quente e hostil, o veterano anotou 43 pontos e dez rebotes.
“Foi incrível, em síntese. Stephen não nos deixaria perder hoje, então buscou essa vitória na raça. Era um resultado que precisávamos de qualquer jeito e, por isso, ele colocou-nos nas costas. Entrou em quadra e simplesmente mostrou porque é um dos melhores jogadores de todos os tempos. Ele jogou com fogo e, assim, só seguimos seu comando”, exaltou Draymond Green, após o triunfo por 107 a 97.
Curry converteu 14 de 26 arremessos de quadra na partida, incluindo sete em 14 tentativas de três pontos. Essa foi, aliás, a sétima vez em que o armador fez sete cestas de longa distância em um jogo de finais. O único outro atleta a realizar tal feito duas vezes foi Ray Allen. Ele tornou-se, ademais, o primeiro guard a fazer 40 pontos e dez rebotes em uma partida da decisão desde Dwyane Wade (2006).
“Essa performance significa muito por causa do momento que vivemos. Sabíamos do senso de urgência com que precisávamos jogar, afinal, para manter essa série viva. Precisávamos, além disso, tentar ganhar embalo em nosso favor. E, no final das contas, eles tinham que saber que estávamos aqui. Então, a gente mostrou nossa energia e fogo para esse público”, contou o experiente astro.
Sai da frente
Os recordes de Curry com essa histórica atuação, no entanto, não param por aí. O craque ainda superou a pontuação dos titulares somados do Warriors (43 a 39) no quarto jogo contra o Celtics. Ele é o jogador mais velho a conseguir isso nas finais desde a partida final de Michael Jordan pelo Chicago Bulls, em 1998. Os atletas podem não ter pontuado, mas ajudaram a viabilizar a performance heroica.
“Em um jogo assim, por exemplo, o nosso trabalho é fazer o que for possível para dar-lhe liberdade. Queríamos criar espaços para que Stephen pudesse chegar aos pontos em que gosta da quadra. Se tiver arremesso livre, o mínimo espaço, então chute. Todos se movimentaram, correram e jogaram com força para que, por fim, ele fizesse o que sabemos que pode”, reconheceu Green.
Klay Thompson acostumou-se a ver o companheiro brilhar em uma carreira inteira atuando juntos. Mas ele crê que a incrível atuação foi a melhor de Curry em finais. “A gente começa a achar normal o que Stephen faz, mas isso foi especial. Ele é um competidor de coração gigante, para resumir. E, quando o homem está em noites assim, já aprendi a só sair do caminho dele”, resumiu o ala-armador.
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