O armador Brandon Jennings saiu do Milwaukee Bucks nesta offseason para ser um dos novos reforços do Detroit Pistons. Em suas quatro temporadas pela equipe do Wisconsin, ele deixou fama de ser um atleta muito talentoso, mas que não seleciona bem arremessos ou consegue envolver seus companheiros. E, aparentemente, alguns de seus antigos colegas de time compartilham da mesma opinião.
Apresentado pelo Pistons, Jennings comemorou a chance de poder jogar com “presenças de garrafão para quem pode passar a bola” pela primeira vez desde a saída de Andrew Bogut do Bucks. A declaração foi uma clara crítica às limitações ofensivas do pivô Larry Sanders, com quem atuava em Milwaukee. Questionado sobre como o armador se acertaria com os jogadores de garrafão da nova equipe, seu ex-companheiro não perdeu a chance de responder à altura.
“Brandon tem que passar a bola para eles, antes de tudo”, ironizou Sanders, franzindo as sobrancelhas. A crítica não deixa de ter fundamento: em 80 partidas disputadas juntos na última temporada, o pivô recebeu apenas 65 assistências de Jennings. Em nível de comparação, o ala-armador Monta Ellis – que não é conhecido por ser um passador nato – deu-lhe 78 assistências em 82 jogos.
Em 291 jogos disputados na NBA, Jennings acumula médias de 17.0 pontos, 3.4 rebotes e 5.7 assistências com a camisa do Milwaukee Bucks. Seu número mais preocupante, porém, está provavelmente no índice de conversão de arremessos de quadra: apenas 39.4% de acerto, com pouco mais de 35% para três pontos.