Confira a lista dos 15 melhores pivôs da NBA

Contamos com a votação de jornalistas, especialistas e leitores do Jumper Brasil para eleger os atletas

15 melhores pivôs NBA Fonte: JESSE D. GARRABRANT / AFP

Como em todos os anos, o Jumper Brasil montou o grupo dos melhores jogadores para a próxima campanha da liga. No entanto, desta vez, selecionamos com a ajuda de alguns jornalistas e perfis de redes sociais, além de leitores do site. Mas todos aqueles que votaram no Pesquisão, também contam, de acordo com a posição de cada atleta. Para finalizarmos o processo, hoje teremos os 15 melhores pivôs para a próxima temporada da NBA.

Entretanto, para chegarmos ao veredito, precisamos somar cada um dos votos, mesmo em outras posições. Ou seja, se Karl-Anthony Towns, que vai jogar como ala-pivô, receber votos para pivô, eles serão computados no total e, depois, analisamos para qual função ele recebeu maior votação.

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No fim das contas, serão os 75 melhores jogadores da NBA para a temporada 2022/23, sendo divididos entre 30 armadores e alas-armadores, 30 alas e alas-pivôs e 15 pivôs. A ideia da votação é, portanto, quase similar ao que a liga faz para montar os times para o Jogo das Estrelas.

A classificação

Para contabilizarmos todos os votos foi necessário pontuar para cada posição. Então, o primeiro que cada um votar recebe 100 pontos, enquanto o segundo ganha 90 e o terceiro, 80. A partir daí, o quarto recebe 60 pontos, o quinto leva 55, o sexto fica com 50, o sétimo tem 45, o oitavo 40, o nono 35 e o décimo, 30. Por fim, o 11° recebe 20 pontos, o 12° faz 19 e, assim, até o 30°, que ganha um.

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Votaram

Antonio Carlos Jr (Jumper Brasil), Bruno Pollice (consultor Jumper Brasil),  Claudio Roberto (consultor Jumper Brasil), Daniel Emiliano (Celtics Brasil), Dirceu Zanotelli (consultor Jumper Brasil), Felipe Ibañez (Amassando o Aro), GOAT Br, Guilherme Campos (Splash Brothers), Gustavo Freitas (Jumper Brasil), Gustavo Lima (Jumper Brasil), Gustavo Macedo (consultor Jumper Brasil), Leonardo Paglioni (Splash Brothers), João Pedro Nieri (Jumper Brasil), Julio Luizelli (consultor Jumper Brasil), Lenon Ferreira (consultor Jumper Brasil), Lucas Colisse (consultor Jumper Brasil), Luis Fernando (Swish TV BR), Michel Moral (consultor Jumper Brasil), Ricardo Romanelli (Basquete 360), Ricardo Stabolito (Jumper Brasil), Victor Hatschbach (Knicks fans Brazil), Victor Linjardi (Jumper Brasil), Vitor Camargo (UOL) e a votação dos leitores.

15 Melhores pivôs da NBA para a temporada 2022/23

15. Jusuf Nurkic

O pivô Jusuf Nurkic, do Portland Trail Blazers, renovou seu acordo com a equipe e fará parte da transição. Na verdade, do quinteto titular que o Blazers teve no começo da última temporada, só Damian Lillard e ele seguem.

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Mas Nurkic é uma boa alternativa ofensiva, além de uma máquina de duplos-duplos. Entretanto, quando joga.

Nurkic convive com problemas físicos desde que entrou na NBA, então isso o impede de ter uma sequência boa o suficiente. Para ter uma ideia, ele não jogaria em 2019/20, mas como houve a suspensão daquela temporada, o atleta retornou para os últimos oito jogos. Depois, foram 37 de 72 partidas possíveis no ano seguinte. Já em 2021/22, ele esteve presente em 56 dos 82 embates.

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Portanto, talento ele possui, mas precisa ficar saudável.

14. Alperen Sengun

Não que seja uma surpresa, mas Alperen Sengun aparece entre os melhores pivôs para a próxima temporada da NBA pelo que pode fazer. O jogador do Houston Rockets mostrou eficiência em seu primeiro ano na liga, apesar de o Houston Rockets não colaborar muito.

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No entanto, Sengun será titular em 2022/23 e terá muito mais oportunidades de provar seu talento. De acordo com o site Basketball Reference, o turco poder fazer em torno de 17 pontos e nove rebotes por jogo, em cerca de 36 minutos.

13. Jakob Poeltl

Vários times entraram em contato com a direção do San Antonio Spurs sobre a disponibilidade de Jakob Poeltl. Embora a troca ainda não tenha acontecido, é difícil imaginar que o austríaco permaneça na equipe texana após a trade deadline.

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Poeltl evoluiu bastante nos últimos anos, sobretudo em 2021/22. Ele saltou de 8.6 pontos e 7.9 rebotes, que eram suas melhores marcas na carreira, para 13.5 pontos e 9.3 rebotes na campanha anterior. Isso, com praticamente o mesmo tempo de quadra. Ou seja, ele realmente cresceu de produção.

12. Nikola Vucevic

Talvez, Nikola Vucevic não esteja em seu auge no Chicago Bulls. Na verdade, a direção até pesquisou seu valor de mercado durante as férias da NBA, mas optou por manter o jogador. Entretanto, Vucevic caiu de produção em 2021/22 e o Bulls fechou com Andre Drummond para ser o seu reserva. Apesar de Drummond ser tão ineficaz na defesa quanto Vucevic, ele pode ajudar com rebotes.

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Todavia, Vucevic tem qualidade ofensiva e tem um bom arremesso de longa distância, embora tenha convertido apenas 31.4% na campanha passada. De qualquer forma, o futuro do atleta depende do que o Bulls vai fazer no início. Se tudo der errado, ele pode sair em troca por estar no último ano de contrato.

11. Clint Capela

Bem, Clint Capela parecia soberano no Atlanta Hawks, mas o time já tem um substituto pronto para assumir a titularidade: Onyeka Okongwu. Apesar de o Hawks oferecer Capela a várias equipes, ele segue por lá. O problema é que ninguém sabe até quando.

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Mas Capela é um bom pivô, que defende muito bem e pega rebotes. Então, a direção só vai trocar o jogador se receber algo que compense. Por enquanto, a ideia é manter o atleta, de 28 anos.

Vale ressaltar que Capela liderou a NBA em rebotes na temporada 2020/21, quando registrou 14.3 por noite em cerca de 30 minutos de ação.

10. Myles Turner

Myles Turner é o pivô ideal para qualquer time na NBA: defende bem o aro, espaça a quadra e está no último ano de contrato. Ou seja, ele vai mostrar serviço. O problema é que Turner não consegue ficar saudável por muito tempo. Aliás, o jogador perdeu 70 jogos nas últimas três temporadas por lesões. Portanto, 30,8% de ausência.

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No entanto, voltamos a ressaltar o fato de ele ter acordo expirante. Então, seja onde ele estiver (se o Indiana Pacers finalmente o trocar), é bom ficar de olho para uma boa produção, melhor que os 12.9 pontos, 7.1 rebotes e 2.8 bloqueios que fez em 2021/22.

9. Domantas Sabonis

Novo time, mais responsabilidades. O pivô Domantas Sabonis tem muito talento ofensivo e, no Sacramento Kings, tem tudo para ser um dos principais nomes da equipe. O Kings quer voltar aos playoffs e parece que vai brigar, pelo menos, pelo play-in. Então, o atleta pode vir para o seu melhor ano individual.

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Sabonis, de 26 anos, produziu 18.9 pontos, 12.3 rebotes e 5.8 assistências desde que chegou ao Kings, números similares aos dos dois últimos anos de Indiana Pacers. Em uma temporada inteira, o que se espera é algo ainda maior.

8. Robert Williams

Apenas para ser justo, quando os votantes receberam o pedido para a eleição dos melhores pivôs da próxima temporada da NBA, Robert Williams ainda não havia passado por cirurgia. Portanto, a oitava posição seria próxima do que, provavelmente, Williams faria no Boston Celtics.

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Entretanto, o atleta vai perder até três meses de ação. Como resultado, Williams terá de passar por todo um processo de reabilitação e, quando retornar às quadras, ainda terá limitação de minutos.

Uma pena para um dos melhores defensores da última temporada.

7. Jonas Valanciunas

Jonas Valanciunas foi muito bem em seu primeiro ano de New Orleans Pelicans, apesar de uma defesa fraca. Valanciunas vai jogar ao lado de Zion Williamson na próxima temporada. Ou seja, com dois defensores abaixo da média, o técnico Willie Green vai precisar rodar muito o elenco para não poder ter ambos em quadra por tanto tempo.

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Apesar de todos os problemas de um lado da quadra, ele é realmente muito bom do outro. Além de ser um grande reboteiro (11.4 em 2021/22), o jogador adicionou o arremesso de três ao seu repertório, convertendo 36.1% das tentativas.

6. Deandre Ayton

Existe um problema para Deandre Ayton com o técnico Monty Williams, então é necessário observar mais de perto o que vai acontecer com o pivô. Apesar de o Phoenix Suns trazer o jogador de volta na offseason, ficou claro que algo precisa ser feito nas próximas semanas.

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Ayton declarou que ainda não conversou com Williams após a eliminação para o Dallas Mavericks, mas o pivô só pode sair em troca depois de janeiro. Ou seja, um terá de suportar o outro, seja lá como for.

Ele é bom, sabe jogar dos dois lados da quadra, mas precisa ser mais ativo, ter mais vontade de estar ali. Até o momento, entretanto, aconteceu apenas em algumas situações e não é isso o que o Suns quer.

5. Jarrett Allen

Veja como são as coisas. Até o início de março, o Cleveland Cavaliers tinha o quarto melhor desempenho defensivo da NBA. Jarrett Allen se machucou e o time despencou no quesito, partindo de 106.5 para 117.3 em defensive rating.

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Então, só aí já dá para ver o valor que Allen possui na equipe de Ohio. Saudável, ele está pronto para fazer o Cavs ir aos playoffs pela primeira vez sem LeBron James. Aliás, isso não acontece desde 1997/98, quando o pivô Zydrunas Ilgauskas fazia sua estreia na liga. Ilgauskas parou há mais de dez anos e o Cavaliers ainda não se classificou sem ter James no elenco.

De qualquer forma, tudo leva a crer que, de 2022/23 não passa.

4. Rudy Gobert

Rudy Gobert está de time novo. Um dos melhores pivôs da NBA nos últimos anos vai jogar a próxima temporada pelo Minnesota Timberwolves. O francês deixou o Utah Jazz após a equipe não conseguir produzir como a diretoria desejava. Assim, Donovan Mitchell foi para o Cleveland Cavaliers, enquanto Gobert chega ao Timberwolves.

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Ainda existe uma certa desconfiança se a dupla com Karl-Anthony Towns vai funcionar, mas é bom relembrar que outros times fazem uso de dois jogadores grandes. O Boston Celtics e o próprio Cavs contam com dois pivôs de origem, embora com características defensivas.

Mas Gobert cobre bem o garrafão e a esperança do técnico Chris Finch é que isso seja suficiente.

3. Bam Adebayo

Bam Adebayo poderia, facilmente, jogar como ala-pivô. Aliás, esse era o desejo do técnico Erik Spoelstra. No entanto, o Miami Heat não encontra um jogador da posição para fazer dupla com Adebayo e, assim, ele fica como pivô mesmo.

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Com a presença de Kyle Lowry, o atleta pega menos na bola, então existe uma boa explicação para a sua queda em assistências. Entretanto, com isso, ele fica mais próximo da cesta adversária, permitindo mais chances de pegar o rebote ofensivo. Ainda que não seja sua melhor característica, Adebayo superou a marca de dez rebotes de média por jogo pela segunda vez na carreira, além de 19.1 pontos, seu recorde pessoal.

2. Joel Embiid

Quem é o melhor pivô da NBA, afinal? Bem, com dois prêmios seguidos de MVP para Nikola Jokic, a resposta está um pouco mais fácil, mas Joel Embiid é espetacular. Para quem gosta de um pivô que sabe jogar de costas para a cesta, acompanhar Embiid é encantador.

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Todavia, Embiid também sabe espaçar a quadra, arremessar de três e passar a bola. Tudo bem, não tanto quanto Jokic, mas ele registrou médias impressionantes na última temporada: 30.6 pontos, 11.7 rebotes, 4.2 assistências, 1.5 bloqueio e 37.1% de aproveitamento em três pontos.

A meta para a próxima campanha é, acima de tudo, conquistar o seu primeiro MVP. Quem duvida?

1. Nikola Jokic

Nikola Jokic liderou a lista dos melhores pivôs da NBA para a próxima temporada, mas não foi por tanto assim. Na verdade, a diferença de votos nem foi tão grande: 15 a 9 em favor do sérvio. Mas existe uma explicação para tanta gente optar por Joel Embiid: Jamal Murray.

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O armador volta às quadras para a próxima temporada, enquanto James Harden já avisou que vai fazer de tudo para Embiid ficar com o MVP.

Tudo bem.

Seja como for, estamos vivendo uma era em que grandes pivôs fazem mais do que serem brucutus intimidadores (não que eu não goste deles, muito pelo contrário). Eles são mais habilidosos, sabem passar, pontuar de vários lugares e brigam pelo prêmio máximo individual, algo que não acontecia desde os tempos de Shaquille O’Neal.

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