O Miami Heat adiantou-se a uma lista de concorrentes antes do fim da janela de transferências para acertar a aquisição de Andre Iguodala. E não fez isso com base, unicamente, no status, currículo e experiência de um tricampeão da liga. O presidente de operações da franquia, Pat Riley, realmente acredita que o jogador de 36 anos tem muito a colaborar com produção efetiva, dentro de quadra.
“Andre ainda é um jogador de elite. A sua capacidade como marcador individual, noção de defesa coletiva e índice de assistências por desperdícios de bola são de elite. Você não perde tais habilidades em meio ano sem jogar. E, provavelmente, ele não ter entrado em quadra nos últimos sete meses funcionará como uma benção disfarçada”, elogiou o lendário dirigente e ex-treinador.
Um dos grandes questionamentos levantados sobre o ala de 36 anos ao longo da última temporada foi sua condição física, que já não estaria à altura dos melhores momentos da carreira. Mas, como sugerido por Riley, Iguodala também crê que o tempo que ficou sem jogar, esperando uma negociação do Memphis Grizzlies, pode revelar-se um aliado para atingir suas melhores condições nos playoffs.
“Eu sinto que ainda tenho muito tempo de carreira e muita lenha para queimar. Na verdade, assim que o meu corpo foi se recuperando e descansando, fiquei surpreso comigo mesmo ao ver minha agilidade e impulsão. Agora, eu só tenho que retomar a minha forma e ritmo de jogo. Não é algo que se pode treinar, mas não deve levar muito tempo também”, avaliou o novo reforço do Heat.
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