Com ex-estrelas da NBA, novo campeonato quer dar chance a “desprezados”

Champions League deve ser disputada entre julho e agosto e já teria Rasheed Wallace garantido

Fonte: Champions League deve ser disputada entre julho e agosto e já teria Rasheed Wallace garantido

A NBA é um mercado muito concorrido para jogadores de basquete. Há cerca de 5.600 atletas na Divisão I da NCAA, enquanto a liga profissional oferece, aproximadamente, 450 vagas nos elencos de suas franquias. Por isso, o empresário Carl George quer colocar em atividade, já em 2016, um campeonato independente da NBA.

A ideia é que a competição, chamada de ‘Champions League’, conte com 16 equipes, a maioria delas em mercados onde já existe uma franquia da NBA. Cada uma delas deve disputar aproximadamente 30 partidas entre os meses de julho e agosto para evitar a concorrência da principal liga de basquete do país. O objetivo é dar oportunidades aos “desprezados” e ainda proporcionar entretenimento aos fãs.

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“Pode parecer surpreendente, mas para a maioria dos jogadores o final da carreira vem de forma inesperada”, afirmou George em entrevista ao USA Today. “O que nós nos tornamos, então, é uma transição desse ponto em diante. E nós estamos empolgados por estar nessa posição. Nós somos o próximo passo na evolução”.

O CEO da ‘Champions League’ assegura que 60 jogadores já se comprometeram a participar da nova competição. Ao todo, o novo projeto deve dar emprego a 250 atletas, dando preferência aos que tiveram uma passagem pela NBA nas três temporadas anteriores. A equipe de Nova York já teria garantida em seu elenco nomes famosos como Al Harrington, Rasheed Wallace e Maurice Ager. Outras sete cidades aparecem como fortes candidatas a receber uma equipe: Boston, Philadelphia, Washington, Miami, Orlando, Atlanta e Cleveland. A intenção é colocar em cada time pelo menos dois jogadores com participação no All-Star Game e um jogador do Hall da Fama na função de dirigente.

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Para convencer os jogadores a participarem da ‘Champions League’, George quer oferecer a eles um rendimento de pelo menos 200 mil dólares por ano – para 80 a 90 dias de trabalho, valor maior do que o oferecido na D-League. Apesar do salário ser menor do que costuma ser praticado fora dos Estados Unidos, os jogadores não teriam a preocupação de enfrentar uma mudança de país.

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A ideia de Carl George ainda não foi formalizada, mas pode se tornar um bom entretenimento para os meses sem NBA. E, quem sabe, uma nova grande oportunidade na carreira de alguns jogadores. “Não é por dinheiro”, destaca o CEO. “A maioria dos caras vai te dizer que sente falta da comunidade no vestiário, eles sentem falta de seus restaurantes favoritos em todas essas cidades diferentes, eles sentem falta do barulho da torcida. Existem certos vazios que nem mesmo US$100 milhões podem preencher”.

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