Coelho fala sobre campanha ruim do Cerrado no NBB

Coelho abre o jogo sobre a campanha do Cerrado no NBB 2020/21 e o que esperar da equipe no segundo turno do campeonato

Apresentação do elenco do Cerrado na apresentação da equipe para o NBB 2020/21 Fonte: Foto: Divulgação Twitter/Cerrado Basquete

Estreante na nova temporada do NBB, o Cerrado Basquete, time natural de Brasília, foi um dos candidatos escolhidos pela equipe do Jumper Brasil, na pré-temporada, como uma possível surpresa da nova edição do campeonato nacional.

Com as adições de bons nomes ao elenco, como o armador Henrique Coelho, campeão sul-americano em 2019 pelo Botafogo, o pivô Douglas Nunes, ex-Unifacisa, o experiente pivô Bruno Fiorotto, e a chegada de um ótimo estrangeiro em JC Fuller, a expectativa de uma boa temporada de estreia para os candangos havia sido criada.

Agora, já quase no fim do primeiro turno, a equipe comandada pelo técnico Bruno Lopes acumula 12 jogos na nova edição do NBB com apenas uma vitória, conseguida contra Caxias do Sul. Com 11 derrotas e indo contra os prognósticos feitos antes do início do campeonato, a equipe brasiliense amarga, pelo menos por enquanto, a última posição do campeonato.

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Para tentar explicar o atual momento da equipe, convidamos Coelho para um bate-papo. Tentamos entender com o jogador quais os pontos fortes da equipe que precisam de mais regularidade no decorrer dos jogos e também analisamos os pontos que precisam de ajuste para que os estreantes alcem voos maiores no NBB.

Confira abaixo o bate-papo com o armador do Cerrado Basquete:

Coelho arremessa em treino do Cerrado

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Jumper Brasil: Coelho, das 11 derrotas do Cerrado no NBB, apenas quatro foram por mais de dez pontos. Contra um dos favoritos ao título da atual temporada, Bauru, a equipe perdeu por apenas dois de diferença. Foi um ótimo jogo, a equipe subiu de produção no segundo tempo, mas a vitória escapou no fim. Já contra o Pato, por exemplo, que não tem o mesmo favoritismo dos rubro-negros, o Cerrado perdeu por 11 de diferença e, apesar de liderar boa parte do duelo, cedeu a virada na segunda metade do jogo. Qual a dificuldade do Cerrado para fechar os jogos? Na sua opinião, o que falta para o time manter a consistência durante os 40 minutos de partida?

Henrique Coelho: “Realmente estamos pecando em algumas coisas, principalmente no final do jogo. Não digo que devemos ter essa consistência por 40 minutos porque é muito difícil manter o alto rendimento durante a partida inteira. Vão ter momentos bons e ruins dentro do jogo, e o que precisamos aprender é aproveitar esses bons momentos e, com isso, tirar vantagem. Já nos momentos ruins, precisamos aprender a nos adaptar o mais rápido possível para que o impacto seja menos sentido no placar. Creio que o trabalho está sendo bem feito e acredito muito que, no próximo ano (2021), na retomada da temporada, essas vitórias coroem o nosso período de treinamento e estudo.”

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JB: Analisando as estatísticas avançadas, o Cerrado tem a quinta pior defesa do campeonato, cedendo 114 pontos a cada 100 posses de bola dos adversários. No ataque, a equipe possui o sétimo pior aproveitamento e anota apenas 103 pontos a cada 100 posses. Como explicar jogos parelhos e pegados contra equipes favoritas mesmo com essa baixa eficiência dos dois lados da quadra?

Henrique Coelho: “Os números são muito frios, mas também nos fornecem dados muito importantes. Se você assistir ao jogo e pegar as estatísticas, a análise fica mais completa e objetiva. Enfim, creio que a nossa defesa seja consistente, já que conseguimos anular pontos fortes dos adversários. No ataque, acho que o que falta é volume e um ritmo mais acelerado. Esse déficit, entre uma boa defesa e um ataque que tem baixo volume, faz com que não consigamos uma pontuação melhor para vencer os jogos, porém, já estamos trabalhando internamente para aumentar a quantidade de arremessos, treinando variações de jogadas, etc.”

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JB: Apesar de estreante, o Cerrado, antes da temporada começar, era apontado por muitos dos especialistas como uma das possíveis surpresas do NBB 2020/21. Devido ao investimento e por agregar grandes nomes do basquete nacional ao elenco, a equipe já figurava como concorrente a uma vaga na Copa Super 8. Mas, ao invés disso, nos primeiros 12 jogos, a equipe não correspondeu à aposta e, atualmente, ocupa o último lugar, com apenas uma vitória. Antes da temporada, qual foi o objetivo traçado por vocês internamente? Agora, com essas 11 derrotas, esse objetivo foi alterado? Qual o principal foco do Cerrado para esse fim de primeiro turno e para a continuidade no segundo?

Henrique Coelho: “Realmente, as nossas expectativas também eram altas, não só pelo elenco montado como também pelos amistosos que fizemos antes do início do NBB. Porém, ainda prefiro que passemos por esse mau momento agora no começo do campeonato do que no fim. Nosso objetivo segue sendo o mesmo: classificar para os playoffs. Passando por essa má fase, visando uma campanha melhor já a partir da próxima rodada, com confiança e regularidade, acredito que o objetivo ainda possa ser alcançado. Temos que acreditar, fazer de cada jogo uma final e entregar o nosso melhor todos os dias. Se quisermos classificar para a pós-temporada, precisamos ganhar a partir de agora!”

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