Fonte: Layne Murdoch Jr. / AFPO Golden State Warriors é o atual campeão da NBA e, por isso, é um candidato natural à conquista do título em 2023. Mas a franquia da Califórnia é tão favorita assim, por exemplo, em sua conferência? Entre análises mais e menos otimistas, um rival dos comandados de Steve Kerr foi brutalmente honesto sobre o assunto. Para CJ McCollum, o Warriors é um time em um patamar único no Oeste.
“Eu acho que existe Golden State e, então, o resto. Eles estão muito à frente dos outros na conferência. Há muitas equipes com talento e elencos profundos, mas são os únicos realmente provados em temos de títulos e conquistas. É um time testado em batalhas e, mais do que isso, que aprendeu a vencer em diferentes circunstâncias”, avaliou o ala-armador do New Orleans Pelicans, em seu podcast.
A experiência vencedora, no entanto, não é o único trunfo do Warriors. A base do elenco tetracampeão da liga está lá, mas a equipe também conseguiu oxigenar o grupo com jovens talentos. A renovação da franquia, assim, acontece ao mesmo tempo em que compete-se por títulos sob comando dos veteranos. Essa mescla, para McCollum, também é uma prova de competência dos adversários.
“A superioridade de Golden State também deriva-se, certamente, da competência em drafts. Eles desenvolveram Jordan Poole, por exemplo, e ainda têm jovens talentos como James Wiseman para trabalharem. Isso sem dizer que Stephen Curry está saudável e, além disso, Klay Thompson vai voltar mais descansado”, elogiou o veterano pontuador.
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Projeções
McCollum sabe que sua visão do Warriors como melhor time do Oeste, no entanto, não é ponto pacífico. O analista Kevin Pelton, da ESPN, por exemplo, apontou os atuais campeões como projetados oitavos colocados da conferência. Los Angeles Clippers e Denver Nuggets são vistos como ameaças à soberania de Golden State. Mas o arremessador acredita que o oponente deve ser temido não importa a posição.
“Sei que a ESPN projetou-os para terminar em oitavo no Oeste, mas não acho que isso importe. É o tipo de equipe que não faz diferença a posição em que entre nos playoffs, pois só necessitam estar saudáveis. É sobre a qualidade do basquete dos seus jogadores e, sobretudo, a forma como performam em quadra. São diferentes do resto”, finalizou o ala-armador de 31 anos.
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