Cinco trocas que fariam o Golden State Warriors brigar pelo título

Equipe californiana não fez boa temporada em 2022/23 e caiu nas semifinais de Conferência para o Los Angeles Lakers

Golden State Warriors trocas Fonte: Al Bello / AFP

OK. O Golden State Warriors não fez uma boa temporada em 2022/23 e o caminho para o título pode depender de trocas. Então, o Jumper Brasil preparou cinco opções que podem fazer a equipe californiana voltar a brigar pelos primeiros lugares. Embora não seja tão fácil, existem caminhos para que o time consiga algumas negociações realistas.

Então, a primeira delas é por Pascal Siakam, ala-pivô do Toronto Raptors.

1. Pascal Siakam (Toronto Raptors)

Está claro que Siakam vem sendo um dos principais alvos do mercado da NBA. Apesar de o Raptors fazer jogo duro em qualquer tipo de conversa sobre seus principais jogadores, o time pode ficar sem opção. Isso porque a equipe canadense não deve brigar pelos primeiros lugares do Leste. Aliás, será uma temporada de testes. Entre eles, Scottie Barnes deverá jogar como armador principal. Seus rivais não vão aliviar só por causa disso. Se as derrotas começarem a vir em abundância, a tendência é que Toronto será ainda mais o alvo de rumores.

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Então, a ideia seria o Golden State Warriors começar suas trocas por aqui mesmo. Se tem um time que pode vir para absolutamente nada, é o Raptors. E para não ser apenas uma ideia nossa, vamos utilizar a do jornalista Zach Buckley, do Bleacher Report.

Ele sugeriu enviar o armador Chris Paul, o ala Jonathan Kuminga, o calouro Brandin Podziemski e a escolha de primeira rodada de 2028, com proteção nas sete primeiras. Por outro lado, Siakam chegaria ao Warriors.

Mas vamos por partes.

Primeiro, Chris Paul ainda não fez sua estreia pelo time de San Francisco. Ninguém tem a menor ideia de como será. Nem o técnico Steve Kerr sabe. Apesar de ser um jogador absolutamente sensacional, Paul está em declínio, em fim de carreira. Aí, tem o fato de que o Warriors já tem Stephen Curry para a posição e não existe a menor dúvida entre os dois. Vai jogar com os dois? Enquanto isso, Klay Thompson vira ala de vez? Andrew Wiggins e Draymond Green, então, fechariam o quinteto titular em uma formação baixa. Mas e se precisar de uma alta?

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Paul no Warriors gera mais dúvidas do que soluções.

Como funcionariam os times

O Golden State Warriors precisa de trocas, mas pode ser algo simples. E aqui, funciona para o Toronto Raptors, também. Primeiro, porque recebe um armador ainda de elite e pode fazer a transição aos poucos para que Barnes seja o organizador. Depois, tem o fato de Kuminga ameaçar pedido de troca se não tiver tempo de quadra. Imagine no Raptors, um time que não conta com bons reservas e faz bem o estilo de jogadores da equipe: altos, longos e que podem ser efetivos.

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Por fim, Podziemski é um ótimo arremessador, mas é muito jovem e não teria minutos no Golden State. Só que o Raptors precisa de mais jogadores assim. Aqueles arremessadores que não se importam após uma tentativa errada e, na próxima posse, tentam de novo. Tanto é que, no Draft, o time selecionou Gradey Dick.

Agora, o Warriors com Siakam, a situação muda e pode virar um real candidato ao título. Da noite para o dia. Simples assim.

Primeiro, porque a diferença de tamanho que ele proporciona é muito grande em relação a Draymond Green. Apesar de Siakam não ser um cara enorme (2,03 metros), ele tem uma envergadura de 2,22 metros. Em contrapartida, Green tem 1,98 metro e 2,17 metros de envergadura. Apenas como comparação, Joel Embiid tem 2,13 metros, mas sua envergadura é de 2,26 metros. Ou seja, não tem tanta diferença para o camaronês. Dá para jogar como pivô, ainda mais na atual NBA.

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Enquanto isso, o Raptors teria um armador como Paul, podendo jogar ao lado de Gary Trent Jr (outro ótimo defensor), OG Anunoby, Barnes e Jakob Poeltl. Do banco, viriam os jovens Dick, Podziemski, além de Otto Porter, Jalen McDaniels e Dennis Schroder. Aí, sim, seria um time para competir por playoffs.

2. Rudy Gobert (Minnesota Timberwolves)

Vamos seguir na mesma ideia de Zach Buckley e pensar em mais trocas por pivôs para o Golden State Warriors. Então, quem anda “sobrando” ultimamente é Rudy Gobert, no Minnesota Timberwolves.

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Ele é um dos melhores defensores da NBA, excepcional protetor de aro, mas não funcionou no Timberwolves. Mas não por sua qualidade ser abaixo do que se esperava. É que o esquema não deu certo com dois pivôs. Para a coisa acontecer, é preciso ter dois que saibam defender. Basta olhar o Boston Celtics (Robert Williams e Al Horford) e Cleveland Cavaliers (Jarrett Allen e Evan Mobley), por exemplo. Em Minnesota não deu certo porque Karl-Anthony Towns tem alergia quando precisa marcar alguém. Ou algo do tipo.

Então, aqui é simples. Gobert vai para o Warriors por Chris Paul, Jonathan Kuminga, Brandin Podziemski e Trayce Jackson-Davis. O Timberwolves ficaria com dois armadores veteranos, mas seriam caras que se completariam. Na pior das hipóteses, Minnesota ainda poderia negociar Mike Conley, já que seu contrato é expirante e muito mais fácil de trocar na trade deadline.

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Como funcionariam os times

O Warriors teria um pivô de elite na defesa para jogar ao lado de Draymond Green, enquanto Andrew Wiggins voltaria a ser um ala e Klay Thompson, um ala-armador. Ou seja, faz sentido se você quer um cara grande para proteção de aro. Abrir mão de Kuminga hoje não é um absurdo, já que Steve Kerr e ele andam com problemas. Os dois não se entendem e o caminho mais simples é sempre a troca. Foi assim com James Wiseman, por exemplo.

Pelo lado do Timberwolves, as variações no quinteto titular poderiam ser enormes. Chris Paul como titular e Conley vindo do banco para a entrada de Kyle Anderson, por exemplo, é uma opção. Assim, Minnesota não precisaria “forçar a barra” com nenhum dos dois veteranos.

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E ainda tem o fato de que Karl-Anthony Towns jogaria como pivô mesmo. Mas se o técnico Chris Finch quiser, ainda tem como ser Naz Reid de pivô, enquanto Towns seguiria de ala-pivô. Não é tão atrativo, mas não deixa de ser uma ideia (ruim, tá?).

Aí, Anthony Edwards jogaria com um dos melhores organizadores de todos os tempos da NBA. Imagine isso. Por fim, Jaden McDaniels, um espetacular defensor, poderia ser ala ou ala-pivô, dependendo da formação de Finch.

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3. Myles Turner (Indiana Pacers)

Por que não? Todo mundo quer Myles Turner, mas a troca nunca acontece. Então, a ideia aqui é um pouco diferente da anterior. A negociação teria de ser tripla, já que o Indiana Pacers conta com Tyrese Haliburton e Chris Paul não faz o menor sentido por lá.

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Neste caso, escolhemos o Chicago Bulls para receber Paul. E não faz sentido? Para um time que chora as dores de perder Lonzo Ball por mais uma temporada, o veterano cairia como uma luva ali. Mas como seria?

Bem, o Pacers receberia DeMar DeRozan, enquanto o Bulls ficaria com Jordan Nwora e Paul. Por fim, o Warriors levaria Turner. Financeiramente, é possível. Embora qualquer negociação envolvendo Chris Paul tenha de aguardar até o dia 4 de setembro, tudo daria certo.

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Como funcionariam os times

Vamos lembrar que as trocas para o Golden State Warriors teriam o objetivo de levar um pivô para o time. Apesar de não ser exatamente a prioridade, mas faria sentido na briga pelo título. E com Turner, um cara que é protetor de aro e faz bem o espaçamento de quadra, a situação é ainda melhor.

Para o Bulls, é bem simples. A defesa continuaria em alta com a chegada de Paul. Além de ele ter uma visão de quadra incrível, o armador faz a diferença em toda equipe que joga. Basta ver seu currículo. OK, não tem título, mas ele vai aos playoffs desde 2020/11 de forma consecutiva. E Chicago precisa de um jogador como ele.

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Tudo bem. Perderia DeRozan, mas ele tem prazo de validade na equipe. Alex Caruso pode ser o titular em seu lugar. E com o pé nas costas, porque a defesa ficaria absolutamente insana. Imagine um quinteto com Chris Paul, Zach LaVine, Alex Caruso, Patrick Williams e Nikola Vucevic. Do banco, viriam Jevon Carter, Torrey Craig, Coby White, Jordan Nwora, Ayo Dosunmu e Andre Drummond. Sim, o Bulls brigaria pelos primeiros lugares do Leste.

Por fim, o Pacers. Tyrese Haliburton, Bruce Brown, DeMar DeRozan, Jarace Walker e Isaiah Jackson começando, com Buddy Hield, Jalen Smith, Andrew Nembhard, Obi Toppin… É time de playoffs.

4. Reforçar o elenco (San Antonio Spurs)

Certo. Agora, a gente sai daquela ideia única de contar com um pivô de elite e vai atrás de banco. E o San Antonio Spurs conta com diversos jogadores em situação de contrato expirante. Enquanto isso, claro, Chris Paul estaria na negociação. Mas veja como é interessante: o Golden State Warriors faria uma das trocas mais conservadoras e, ao mesmo tempo, deixaria seu elenco mais profundo.

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Como?

Neste caso, o Warriors receberia os expirantes de Doug McDermott, Reggie Bullock e Khem Birch. Parece pouco quando você abre mão de um cara como Chris Paul, mas San Antonio ainda daria uma futura escolha de primeira rodada.

E tudo o que o Spurs precisa hoje é de um mentor para Victor Wembanyama. Alguém melhor que Paul? Apesar de não ser da mesma posição, toda a experiência vencedora do armador serviria para apontar os caminhos ao francês.

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Como funcionariam os times

O Warriors ganharia profundidade. Sejamos sinceros? Com o que tem hoje no banco, o time não vai muito longe. Lesões fazem parte da temporada. Klay Thompson não defende como antes, Stephen Curry não joga as 82 partidas e Draymond Green sempre tem problemas de contusões ou de suspensões.

Do banco, sairiam Jonathan Kuminga, McDermott e Bullock. É um tanto melhor, não? Os dois reforços são especialistas no arremesso de perímetro, enquanto o último ainda é um ótimo defensor. Então, sim, Golden State teria um elenco melhor para disputar playoffs. E vale lembrar que Birch, quando chegou ao Toronto Raptors, produziu 11.9 pontos, 7.6 rebotes e 1.2 bloqueio em cerca de 30 minutos. Ou seja, ele também pode ajudar.

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Já a equipe texana, com um armador de elite como Paul, serviria para ajudar na transição de Wembanyama, mas ainda seria muito importante para Tre Jones aprender os “atalhos” da posição. Isso, sem contar que teria um técnico como Gregg Popovich para comandar.

Claro, não estamos falando de uma equipe candidata a nada, mas em pura transição. Na pior das hipóteses, são dois anos para fazer o Spurs entrar em outro momento.

5. Troca com o Boston Celtics

A última ideia se baseia em dois fatores. Primeiro, o Warriors receberia dois ótimos defensores (Malcolm Brogdon e Al Horford). Depois, o time teria mais profundidade com dois reservas de muita qualidade. Embora Brogdon não seja tão veterano quanto Horford, ele faria o banco de Golden State entrar em outro patamar.

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Aliás, ele acabou de ser eleito o melhor reserva, né? Então, a condição de “bancário” de um time candidato ao título não é novidade para ele. Enquanto isso, Horford é aquele cara que está em fim de carreira, mas cumpre bem o cargo de defensor e espaçador. Pode jogar com Draymond Green ou Kevon Looney, que ele vai saber o que fazer. E ainda sabe passar a bola, né?

Por outro lado, o Celtics ampliaria ainda mais a sua condição de contender. Perdoe o inglês desnecessário, vai. Com Chris Paul para mostrar os caminhos a Jayson Tatum e, especialmente, Jaylen Brown, a situação seria outra. Paul é um cara que não comete erros de ataque, enquanto Tatum e Brown fizeram mais de sete combinados na série contra o Miami Heat. Um caminhão de falhas.

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Com a bola mais nas mãos do armador, as chances de errar são muito menores. E ele nem precisaria ficar tanto tempo em quadra, já que o Celtics ainda teria Derrick White para ser seu reserva e, também, jogar ao seu lado.

Como funcionariam os times

O Warriors não mudaria o quinteto titular da última temporada, mas adicionaria Horford e Brogdon. Em um time que o melhor reserva atualmente é Gary Payton II, a coisa mudaria muito para melhor. Tá, Moses Moody e Jonathan Kuminga são bons, mas não ganham tanto tempo de quadra com Steve Kerr.

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E Golden State poderia dar algumas “folgas” a Stephen Curry durante a campanha, especialmente naqueles jogos em dias consecutivos. Horford pode ser titular, mas vindo do banco, ele é um atleta que pode mudar o jogo. Seja por sua técnica, pelo arremesso de três ou pela defesa, ele teria encaixe perfeito. E pode jogar muitos minutos, sem problema algum, mesmo aos 37 anos. Afinal, ele atuou por 30.5 na última temporada e, sua presença fez do Celtics uma das melhores defesas da NBA.

Boston, em contrapartida, teria Chris Paul, Jaylen Brown, Jayson Tatum, Kristaps Porzingis e Robert Williams no quinteto titular. Saindo do banco, estariam Derrick White, Osheae Brissett, Payton Pritchard e Sam Hauser. Então, claramente é um time para brigar na parte de cima da tabela.

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Claro, ao fazer isso, o Celtics teria pouca margem de erro, mas nada como trazer alguns agentes livres que ainda restam no mercado para completar o elenco.

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