Os cinco melhores jogadores a nunca terem ido ao All-Star Game

Alguns dos bons jogadores da história nunca foram selecionados – confira os melhores

melhores jogadores all star Fonte: NATHANIEL S. BUTLER / AFP

Alguns dos melhores jogadores de diversas equipes nunca foram selecionados para o All Star Game. O final de semana das estrelas e suas competições é certamente uma das boas atrações da NBA. Todo ano, 24 jogadores são convocados para o jogo das estrelas (as vezes com um ou dois jogadores como substitutos para lesionados). No entanto, o número de cinco titulares e sete reservas seguem desde 1968, mesmo com a liga tendo expandido a quantidade de equipes.

Por isso, jogadores de bom nível são frequentemente deixados de fora. Embora jogadores que mostrem um bom basquete geralmente sejam selecionados ao menos uma vez na carreira, não é regra para todos. Os motivos podem variar: o jogador estar indo bem num time ruim, ou num time bom até demais onde ele não está entre os melhores jogadores, ou ser jogo ser orientado demais para o aspecto defensivo. Além disso, outro fator pode ser a competição. Por vezes, há jogadores melhores na sua posição, e não há o que possa ser feito.

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Esses jogadores merecem reconhecimento, e vão recebe-lo aqui. Os cinco melhores jogadores a nunca ter ido para o All Star Game.

 

Marcus Camby

Alguns dos melhores da história da NBA passaram a carreira inteira em uma só equipe. Kobe Bryant, Tim Duncan, John Stockton, Dirk Nowitzki e Bill Russell todos se enquadram nessa categoria. No entanto, há o outro lado do espectro, de jogadores que passaram por várias equipes. E Camby foi assim. Durante sua carreira, o jogador trocou de time sete vezes.

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No entanto, não quer dizer que Marcus não fosse um grande contribuinte. Liderou a liga em tocos por quatro vezes, e é o 13º da história na categoria.

O problema de Camby é que ele não era um grande jogador ofensivo. Suas habilidades eram, quase que exclusivamente, no lado defensivo da quadra. No entanto, é importante notar que o jogador não era apenas um “tocador”. Pegava rebotes numa frequência ótima, e liderou a liga em defensive plus/minus por três vezes.

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Além disso, o jogador foi quatro vezes para o time de defesa da liga, e em 2007 foi, o Jogador Defensivo da Temporada. Dentre os jogadores que nunca foram ao All Star Game, Camby é o primeiro em defensive win shares, tocos e rebotes.

A temporada em que chegou mais perto foi 2006-07, quando Camby teve médias de 3.3 tocos por jogo, além de 11.2 pontos e 11.7 rebotes. No entanto, a competição era ferrenha, com Amar’e Stoudemire, Yao Ming e Mehmet Okur sendo selecionados para a posição de pivô pela conferência oeste. Certamente, Camby é um dos melhores jogadores a nunca ser selecionado ao All Star Game.

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Rod Strickland

Rod Strickland é uma história curiosa. Selecionado para o segundo time geral da liga em 1997-98, mas não foi All Star nesse ano!

A carreira do jogador foi bem aproveitada, tendo indo aos playoffs 11 vezes em 17 aos. Suas melhores temporadas foram com David Robinson no San Antonio Spurs, entre 1990 e 92. No entanto, a medida em que Rod melhorava seu jogo, seus times pioravam. Na temporada 94-95 com o Portland Trail Blazers, teve médias de 23 pontos e 12 assistências por jogo na pós-temporada, mas a equipe não conseguiu avançar da primeira rodada.

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Strickland era um ótimo passador, deixando os companheiros em boas posições para marcar. Sete vezes o jogador esteve no top 5 da liga em assistências, incluindo a vez em que liderou a NBA em 1997-98, com 10.5.

A vez em que chegou mais perto foi a já mencionada temporada 97-98, onde Rod teve médias de quase 18 pontos, dez assistências, cinco rebotes e duas roubadas de bola por jogo. Ao fim da temporada, foi para o segundo time geral da liga – no entanto, durante a votação para All Star, cerca de 80 dias antes, Strickland não ficou nem no top10 de sua posição.

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Jason Terry

Dentre os 100 maiores pontuadores de todos os tempos, 97 já foram ao All-Star Game. Os outros três, Jamal Crawford, Eddie Johnson e Jason Terry, não. O motivo é claro: os jogadores foram, por grande parte de sua carreira, bancários, tendo ganho o prêmio de sexto homem do ano pelo menos uma vez cada. Dentre os três, no entanto, Terry é o com mais momentos marcantes. Ele saia do banco, mas ajudava qualquer equipe com sua combinação de agilidade na defesa e perspicácia no ataque.

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The Jet, como ficou conhecido, foi draftado para o Atlanta Hawks em 1999. Em 2004, no entanto, foi para o Dallas Mavericks, onde ficou boa parte de sua carreira e se destacou. Durante sua estadia, foi aos playoffs todas as temporads, além de duas finais e um título na conta. Em 2009, teve médias de 19.6 pontos por jogo, ganhando o prêmio de sexto-homem da temporada. Além disso, Terry foi um grande chutador de três pontos, sendo o sétimo de todos os tempos na categoria.

Além disso, é o 66º em pontos na NBA, 27º em minutos jogados (mesmo saindo do banco) e décimo em partidas jogadas.

A sua temporada mais próxima do jogo das estrelas foi a de 2008-2009, quando teve quase 20 pontos por jogo. No entanto, Terry foi vítima de todos os bons armadores da conferência oeste, como por exemplo Kobe Bryant, Brandoy Roy, Tony Parker, Chauncey Billups e Chris Paul.

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Sam Perkins

Companheiro de Michael Jordan na universidade de North Carolina, Perkins foi o quarto selecionado no lendário draft de 1984. O jogador passou seis temporadas no Dallas Mavericks, além de duas no Los Angeles Lakers. Depois disso, foi para Seattle jogar pelo SuperSonics, onde foi importante para o sucesso da equipe na década de 90.

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Perkins não está na lista por causa de um alto pico, mas sim por sua longevidade. O pivô jogou 17 temporadas, indo para os playoffs em 15 delas e chegando às finais três vezes. O jogador tem 105 win shares acumuladas na carreira, o maior número por alguém que nunca foi ao All-Star Game.

A temporada em que Perkins mais mereceu o jogo das estrleas foi logo após a aposentadoria de Magic Johnson, em 1991. Perkins teve médias de 16.5 pontos e nove rebotes por jogo, sendo o melhor jogador do Lakers na temporada, já que James Worthy estava lesionado.

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Derek Harper

Durante os anos 80, a NBA estava repleta de bons armadores. Magic Johnson, Isiah Thomas, Terry Porter, John Stockton, Mo Cheeks e Doc Rivers são os nomes mais memoráveis.

No meio dessas lendas, estava Derek Harper, um jogador que dava seu máximo nos dois lados da quadra e que nunca teve o reconhecimento que merecia. Durante suas dez primeiras temporadas, pelo Dallas Mavericks, Harper teve médias de 17 pontos e sete assistências por jogo quando titular, indo para os playoffs em seis das dez oportunidades. Em 1993, o jogador foi para o New York Knicks, sendo parte importante das equipes que quase chegaram ao título na década de 90.

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O Mavericks de Harper constantemente perdia para equipes como Lakers, Rockets, Blazers e Suns. Talvez, se o jogador tivesse ido algum sucesso sólido em playoffs, como finais de conferência, a liga teria o olhado de outra maneira e o dado ao menos uma participação no jogo das estrelas.

Em 1989-90, o jogador chegou perto, no entanto. Ficou em terceiro na votação geral, atrás de Magic Johnson e John Stockton. Na oportunidade, porém, ele entrou no time de defesa, e teve médias de 18 pontos, sete assistências e duas roubadas de bola por jogo. De forma polêmica, seu parceiro de time Rolando Blackman entrou, enquanto Harper ficou de fora. Para se ter uma comparação, Dallas marcava 8 pontos a mais do que tomava quando Harper estava em quadra. Com Blackman, o número era de zero. Harper tinha melhor aproveitamento nos arremessos, defendia melhor, e passava a bola melhor. O motivo de ter sido preterido? Blackman teve 19.4 pontos de média, contra os 18 de Harper. Certamente, Harper foi um dos melhores jogadores da época e foi esnobado do All Star Game nessa oportunidade, e depois nunca foi selecionado.

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