Cinco jogadores da NBA que mudaram seu estilo de jogo

Os motivos podem variar, mas esses jogadores tiveram que adaptar a forma como jogavam

jogadores mudaram estilo jogo Fonte: JESSE D. GARRABRANT/AFP

Alguns jogadores da NBA mudaram seu estilo de jogo ao longo do tempo. São vários os motivos que podem vir a obrigar jogadores a jogarem de forma diferente. Chegarem em novos times, lesões e a evolução natural do esporte são só alguns deles. Tirando a óbvia mudança de estilo de jogo que veio por evolução dos jogadores, essa lista busca mais evidenciar jogadores que, já mais experientes, trocaram totalmente seu estilo de jogo e o que ofereciam aos seus times.

Dessa forma, aqui vão alguns dos jogadores que mudaram totalmente seu estilo de jogo.

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Brook Lopez

Talvez a maior e mais escandalosa mudança de todas. Brook Lopez jogou a maior parte de sua carreira de costas para a cesta, recebendo a bola no garrafão e cavando faltas graças à sua fisicalidade e bom jogo de pés. Em suas primeiras seis temporadas na liga, Lopez não fez sequer um arremesso de três pontos.

E não é como se isso não funcionasse para o jogador, no entanto. Lopez teve 20 pontos de média por três temporadas no Brooklyn Nets, sendo selecionado como All-Star em uma delas.

Entretanto, a liga mudou muito, e jogadores que não conseguem espaçar a quadra e arremessar de três pontos estão sumindo. Sabendo disso, Brook se adaptou, treinou e mudou seu jogo totalmente. Agora, é um arremessador de três pontos, que, jogando pelo Milwaukee Bucks, dá para Giannis Antetokounmpo o espaço desejado para que o grego consiga infiltrar.

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Em suas quatro temporadas pelo Bucks, Lopez teve médias de pelo menos quatro arremessos de três por jogo em todas elas. Em 2018-19, inclusive, se tornou o jogador com pelo menos 2.13 metros com mais bolas de três em uma só temporada na história da liga.

Boris Diaw

David Griffin, ex membro da gestão do Phoenix Suns, descreveu Boris Diaw como uma força atlética a ser reconhecida, quando mais novo. Griffin conta a história de quando Diaw zerou a máquina de medir o pulo vertical na primeira tentativa, algo que ele nunca tinha visto!

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No entanto, por boa parte de sua carreira, Boris Diaw não era tido como um jogador atlético. Na verdade, ele parecia até mesmo acima do peso várias vezes.

Entretanto, quando Diaw entrou na liga, esse não era o caso. o jogador era considerado um armador bastante atlético e alto para a posição, chamado por alguns olheiros de “Magic Johnson Francês”. Em suas primeiras duas temporadas jogando pelo Atlanta Hawks, Diaw não conseguiu encaixar seu jogo, e só foi se descobrir de fato ao chegar em Phoenix, para jogar pelo Suns, onde virou um ala-pivô.

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Para jogar na posição, Boris começou a ganhar peso (talvez até demais), a fim de conseguir marcar pivôs daquela época. Por fim, ao chegar em San Antonio e jogar pela tutela de Popovich, seu jogo foi explorado ao máximo, inclusive sua ótima visão de quadra dos tempos em que era armador.

Fazendo um resumo de sua carreira, Diaw foi de um armador alto quando chegou à liga, para um ala-pivô baixo ao sair dela. No entanto, sua carreira foi bastante produtiva, ganhando um título pelo San Antonio Spurs.

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Steven Adams

Embora atletas de alto nível treinem muito para evoluir seu jogo, algumas coisas não são tão fáceis de se aprender. Uma delas é o famoso Q.I. de basquete, ou conhecimento de jogo. Geralmente, o termo é usado para se referir a quão bons os jogadores são em ler jogadas, corta-luzes, bloqueios, etc. e conseguirem fazer a melhor jogada a partir disso. Para pivôs, no entanto, é algo difícil. Na NBA, geralmente, ou o pivô já chega sendo um bom passador ou ele só nunca desenvolve essa habilidade.

No caso de Steven Adams, no entanto, isso foi diferente. Nas suas primeiras temporadas, jogando pelo Oklahoma City Thunder, sua função se limitava a ser um protetor de garrafão e ocasionalmente o finalizador de Pick N’ Rolls. Entretanto, sua missão era ser um jogador grande no garrafão e pegar rebotes, além de defender.

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Desde que chegou a Memphis, no entanto, isso mudou. Adams é parte importante das ações ofensivas da equipe quando está em quadra, seja por corta-luzes, paredes, ou atuando quase como um armador na cabeça do garrafão. É uma função parecida com a de Marc Gasol, quando o espanhol ainda jogava pelo Grizzlies.

Dentre os pivôs da liga, Adams foi o quinto com mais assistências – isso tudo jogando apenas 26 minutos por jogo. Além disso, o jogador foi o terceiro da liga em Screen Assists por partida, isto é, fazer a famosa parede para algum companheiro de time pontuar.

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Adams é, certamente, um dos jogadores que evoluiu bastante estando entre os que mudaram seu estilo de jogo. Hoje, é parte integral do ataque do Memphis Grizzlies.

Chris Bosh

Chris Bosh foi vítima de seu próprio sucesso, por assim dizer.

Ao chegar em Miami, em 2010, o atleta se viu jogando junto de LeBron James e Dwyane Wade. Como os dois jogadores concentravam muitas das ações da equipe com a bola, Bosh não conseguia jogar como fazia em Toronto, isto é, de costas para a cesta e por vezes gastando toda uma posse com a bola em suas mãos.

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No entanto, Bosh era absolutamente fundamental para essa equipe de Miami. O jogador conseguia marcar as posições de 1 até a 5, graças à sua fisicalidade e força, mas também sua velocidade lateral e mobilidade.

Embora Bosh não fosse um péssimo defensor em Toronto, ele melhorou bastante para cair como uma luva no Heat. Sua mudança no estilo de jogo pode ser notada facilmente também no ataque. Nos seus quatro últimos anos atuando pelo Raptors, o jogador teve médias acima de 22 pontos em todos eles.

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Em seus quatro anos em Miami junto de LeBron, no entanto, Bosh nunca teve médias maiores que 19 pontos por jogo. Outra mudança foi a incidência de seus arremessos de três pontos. Em Toronto, Bosh não arremessava nem mesmo um por jogo, enquanto em Miami chegou a ter médias de quase 3 tentativas por partida.

Harrison Barnes

Jogando pelo Golden State Warriors, Harrison Barnes era uma peça interessante para o time que foi às finais em 2015 e 2016. No entanto, o jogador era, entre as peças titulares, a menos importante. Sua função era limitada a arremessar de três pontos e, bastante raramente, tentar uma jogada de infiltração.

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Chegando no Dallas Mavericks, no entanto, isso mudou drasticamente. Barnes começou a ser o principal pontuador da equipe, jogando de costas para cesta e confiando bastante em seu arremesso de meia distância. Embora, às vezes, o jogador “pegasse fogo” e fizesse boas partidas, sua eficiência era de mediana pra baixo na maior parte do tempo, e o Mavericks era um time ruim.

Já no Sacramento Kings, tudo parece ter mudado para melhor. Barnes agora tem a maior parte de seus arremessos sendo da linha de três pontos – onde está com a melhor eficiência de sua carreira -, ou infiltrando para a cesta. O jogador também melhorou bastante na habilidade de cavar faltas e arremessar de três, tendo chutado 5.5 por jogo na última temporada, número mais alto da carreira.

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Além disso, sua eficiência melhorou em todos os aspectos. Antes um arremessador de meia distância com luz verde para fazer o que queria, Barnes agora é mais centrado em bons arremessos e infiltrações, melhorando (e muito) seu jogo e se colocando no meio dos jogadores que mudaram seu estilo de jogo.

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