Dennis Schroder (Atlanta Hawks)
Em 2014-15, Jeff Teague foi selecionado para o Jogo das Estrelas após um grande início do Atlanta Hawks. Mas seu reserva, o alemão Dennis Schroder está trilhando o mesmo papel de seu antecessor. Teague era reserva de Mike Bibby quando chegou ao Hawks e agora passa o bastão para Schroder depois de ser negociado para o Indiana Pacers.
Com apenas três temporadas no currículo, Schroder já é capaz de liderar uma equipe do calibre do Hawks. Essa é a aposta da comissão técnica, que viu no armador de 1,85 m um jogador que sabe arremessar de longa distância, mas que também consegue organizar o jogo.
Na última temporada, o camisa 17 obteve médias de 11.0 pontos, 4.4 assistências e quase 80% nos lances livres em cerca de 20 minutos de ação.
Derrick Rose (New York Knicks)
https://www.youtube.com/watch?v=NdfecrHi9Dg
Ele já foi MVP. Ele já passou por diversas cirurgias complicadas nos joelhos. Agora, busca a redenção longe do Chicago Bulls, onde atuou em seus primeiros oito anos. De fato, Derrick Rose possui todos os ingredientes para voltar a ser um astro. Talento, nunca lhe faltou. A condição física, no entanto, é a grande questão.
No New York Knicks, espera-se que ele seja mais participativo. Ou seja, que vai procurar mais os seus companheiros antes de buscar o próprio arremesso. Rose sabe que o “dono” do Knicks é Carmelo Anthony e que seus tempos de primeira opção ofensiva ficaram para trás. Mas nada como uma mudança de ares para provar que ainda é capaz de liderar uma equipe.
Em 66 jogos na temporada passada, Rose obteve médias de 16.4 pontos, 4.7 assistências e 3.4 rebotes, além de um aproveitamento de 42.7% nos arremessos.
Kris Dunn (Minnesota Timberwolves)
Logo após ter sido escolhido pelo Minnesota Timberwolves, o armador Kris Dunn deixou muita gente intrigada: o que o time vai fazer com o espanhol Ricky Rubio? Por enquanto, nada. O novo técnico da equipe, Tom Thibodeau, quer que Rubio seja o mentor de Dunn nesta transição do basquete universitário para a NBA. Então, até segunda ordem, o calouro vai passar um tempo na reserva para ganhar ritmo e entender como se joga na liga.
Claro que erros de novatos são mais frequentes, especialmente quando são armadores. Mas Dunn tem a confiança de Thibodeau para apender aos poucos e se adaptar sem a pressão de chegar como titular em uma equipe em ascensão. O Timberwolves quer ir longe nesta temporada e vai precisar que Dunn esteja em condições de ajudar na briga pelos playoffs.
Primeiro armador selecionado no último draft, Dunn obteve médias de 16.4 pontos, 6.2 assistências, 5.3 rebotes e 2.5 rebotes em 2015-16 pela Universidade de Providence.
Goran Dragic (Miami Heat)
https://www.youtube.com/watch?v=_bdrC94HJ0o
Não faz tanto tempo que Goran Dragic ganhou titularidade na NBA. Na verdade, demorou até se firmar como um armador confiável. De questionado a um dos líderes do Miami Heat. Com a nova filosofia a ser implantada pelo técnico Erik Spoelstra e sem a presença de Dwyane Wade pela primeira vez desde 2003-04, o time da Flórida vai apostar no jogo de transição, mais corrido, de mais posses de bola. E Dragic será o responsável por isso.
O esloveno, de 30 anos, deverá fazer sua melhor temporada da carreira em 2016-17. Ao menos, é o que se espera de um armador de times que jogam com esse estilo de jogo. Se até Chris Duhon foi bem no New York Knicks em 2008-09, então Dragic vai brilhar.
Em 2015-16, Dragic obteve médias de 14.1 pontos, 5.8 assistências e 3.8 rebotes, em cerca de 33 minutos nas 72 partidas disputadas.
Rajon Rondo (Chicago Bulls)
https://www.youtube.com/watch?v=fLW3skyEW14
De incontestável no Boston Celtics, o armador Rajon Rondo foi usado como moeda de troca para que o time de Massachusetts não ficasse totalmente no prejuízo, já que o camisa 9 seria agente livre no ano seguinte. Trocado para o Dallas Mavericks, Rondo não se adaptou e tornou-se uma pedra no sapato de Rick Carlisle. Deixou o Mavs rumo ao Sacramento Kings como uma aposta, aos 29 anos. Deu certo e foi o líder em assistências pela terceira vez na carreira.
Mas agora ele é o novo reforço do Chicago Bulls. O técnico Fred Hoiberg quer implantar o sistema de jogo corrido, assim como fará o Miami Heat. Na verdade, isso chega ao time de Illinois com um ano de atraso. Hoiberg não tinha peças para fazer o que pretende na temporada passada e, com Rondo, isso é possível. Claro que ele não sabe arremessar de longa distância com consistência, embora em 2015-16 Rondo tenha acertado 36.5% de suas tentativas de três. No entanto, é um dos melhores armadores puros da NBA e tem uma visão de quadra acima do comum. Resta saber se o time vai jogar apenas nas infiltrações, já que Jimmy Butler e Dwyane Wade também não são exímios arremessadores ou se vai apostar mais em Nikola Mirotic.
Em 2015-16, Rondo obteve médias de 11.9 pontos, 11.7 assistências, 6.0 rebotes e 2.0 roubadas, em aproximadamente 35 minutos por jogo no Kings.