Volte ao primeiro dia de 2020 e, certamente, nenhum jogador da NBA imaginaria que ainda estariam em quadra no fim de agosto, atuando sem torcida e isolados em Orlando. Nenhum deles também previa que estariam realizando homenagens póstumas ao ídolo de uma geração, Kobe Bryant. Por isso, no “Mamba Day”, Chris Paul só conseguia pensar na hipotética presença do craque em Orlando.
“Tudo em que posso pensar é como Kobe atuaria na ‘bolha’, sabe? Como seria o seu comportamento? O cara era um assassino em quadra, no sentido esportivo desse termo. Sua devoção à técnica, ao jogo e à natureza competitiva não tem paralelos. Eu sei o tipo de competidor que ele era. Seria fascinante”, afirmou o veterano, antes da vitória do Oklahoma City Thunder sobre o Houston Rockets.
Bean is ALWAYS watching!!! Miss you my brother. 🙏🏾 8/24 pic.twitter.com/YtHJVMD3SB
— Chris Paul (@CP3) August 25, 2020
Imaginar como o ídolo do Los Angeles Lakers jogaria e até mesmo viveria o dia-a-dia em um ambiente como a “bolha” – com o isolamento do mundo exterior e os adversários tão próximos –, infelizmente, é um exercício que nunca sairá do campo da especulação, das nossas imaginações. Mas Paul garante uma coisa: independentemente da ausência física, Kobe está presente no complexo da NBA.
“Antes de todos os jogos, eu bato oito vezes na base na cesta, olho para o céu e digo: ‘vamos lá, Bean’. Conto com o seu espírito competitivo ao nosso lado. E sei que não há um jogo na ‘bolha’ que Kobe não esteja assistindo”, finalizou o armador, convicto de que o falecido amigo, onde quer que esteja, continua um obcecado por basquete.
