Na segunda-feira (19), o Phoenix Suns atropelou o Los Angeles Lakers e, apesar do placar adverso, Patrick Beverley tentou provocar Chris Paul após levar a melhor em um lance contra o rival. No entanto, o armador do time do Arizona ironizou a atitude do adversário, sobretudo pela vitória acachapante por 130 a 104.
“Não presto atenção a essas coisas. Isso não é novo. Ele não inventou isso hoje. Tudo que posso dizer é que continuei focado apenas em jogar basquete. E só passo aconselhar que ele faça o mesmo”, comentou Paul.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que o armador de Los Angeles se envolve em uma polêmica com o Suns. Há menos de um mês, ele empurrou Deandre Ayton depois que o pivô passou por cima de Austin Reaves, que sofrera uma falta de Devin Booker. Na ocasião, Beverley foi suspenso por três jogos pela própria NBA.
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O gesto eternizado poderia até não se aplicar neste caso, uma vez que a diferença de altura entre os dois não é tão grande. Enquanto o astro do Suns possui 1,83, o armador do Lakers tem apenas cinco centímetros a mais, com 1,88. Por outro lado, seus desempenhos de quadra foram bem diferentes.
Isso porque Chris Paul fez 28 pontos, oito assistências e duas roubos de bola, enquanto Patrick Beverley somou apenas nove pontos, três assistências e três roubos de bola. Os angelinos, inclusive, foram superados por 17 pontos enquanto o camisa 21 esteve em quadra.
Embora entenda que algumas vezes Beverley passa do ponto com algum tipo de provocação, o técnico do Lakers, Darvin Ham, não acredita que isso aconteceu com Chris Paul. Ele acrescentou explicando que o jogo mental faz parte de qualquer tipo de competição e, por isso, não pretende mudar quem ele realmente é.
“Pat é assim. Ele usa seus sentimentos contra você. Acho que todo mundo está ficando um pouco tenso com os caras comemorando. Obviamente, há questões de esportividade e você tem que respeitar seu oponente. Eu entendo isso. E acho que, na maioria das vezes, nós somos respeitosos. No entanto, eu não quero ver a liga chegar a um ponto em que os jogadores não possam mais interagir uns com os outros. Não somos inimigos. A paixão e a emoção que estão envolvidas neste jogo, e as conversas inúteis, contanto que ninguém esteja desrespeitando a família ou qualquer coisa assim, acho que é aceitável. É diversão”, explicou Ham.
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