Chris Paul nunca chegou tão perto de conquistar o título da NBA – e, no fim das contas, isso pode ter levado à maior decepção de sua carreira. O Phoenix Suns venceu as duas primeiras partidas da decisão da temporada, mas, após quatro reveses seguidos, viu o troféu ficar com o Milwaukee Bucks. É claro que Paul pode ter outras chances de ser campeão, mas, por agora, a derrota nas finais vai doer na mente e no coração.
“Eles tiveram mais lances livres, converteram os arremessos importantes e venceram a série. É difícil falar alguma coisa além disso. Preciso de um tempo para pensar em tudo o que aconteceu e tentar descobrir o que poderia fazer mais ou melhor. É difícil. Esse é um ótimo grupo de jogadores, fizemos uma temporada sensacional. Essa derrota ainda vai doer muito”, desabafou o armador de 36 anos, depois da derrota por 105 a 98.
Para Paul, a virada na série a partir do terceiro jogo também marcou o início de algumas dificuldades com as quais lidou ao longo da decisão – em especial, encarando a defesa de Jrue Holiday. Ele cometeu somente 21 desperdícios de bola nos primeiros 16 jogos disputados nos playoffs, mas, no somatório dos quatro finais contra o Bucks, teve 13 erros. O craque passa longe de eximir-se de culpa na derrota do Suns.
“Todas as pessoas em nosso vestiário sabem que nós tínhamos o bastante para ganhar o título, mas não jogamos o suficiente para isso. Agora, eu simplesmente olharei para mim mesmo e descobrir como posso melhorar, o que poderia ter feito a mais. Preciso certificar-me de que retornarei na próxima temporada pronto para realizar campanha desse nível novamente”, afirmou o futuro integrante do Hall da Fama.
A falta de um título da NBA continua a ser a grande lacuna na brilhante jornada de Paul, que, entre outros feitos, acumula 11 seleções para o Jogo das Estrelas e duas medalhas de ouro olímpicas. É, possivelmente, também o que limita a sua participação no debate sobre os melhores armadores de todos os tempos. O técnico Monty Williams lamenta que algo tão circunstancial possa marcar a carreira de um atleta de tanta excelência.
“Eu acho que nenhum dos grandes jogadores que não conquistaram um título da NBA recebe o devido reconhecimento, na verdade. É risível que alguém com a carreira de Chris corra o risco de ser ‘penalizado’ aos olhos do público por nunca ter sido campeão. O que eu digo é que você não vai encontrar muitos armadores melhores do que Chris quando discutir os melhores da história”, disse o treinador de Phoenix.
Injusto ou não, Paul sabe que só existe uma forma de apagar qualquer ponderação no debate do seu nome entre os maiores da história: voltar às finais e terminar o serviço. “Agora, retomarei os treinos. Simples assim. Nada mais, nada menos. Vimos o que é necessário para chegar até a decisão e vamos decifrar o que é preciso para dar esse último passo. Porque, no fim das contas, não há vitórias morais”, sentenciou o craque.
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