Fonte: Stephen Gosling / AFPA seleção dos EUA teve um susto no início do jogo, mas iniciou a Copa do Mundo FIBA com uma vitória sobre a Nova Zelândia. Mesmo com um elenco de jovens, os norte-americanos sempre entram como favoritos em qualquer competição. No entanto, Charles Barkley sugeriu que está torcendo contra a equipe nesse ano.
“As pessoas agem como se fosse ser a pior coisa da história da civilização caso não ganhemos a medalha de ouro. Eu discordo. Acho, aliás, que seria o total contrário. Seria ótimo para o esporte se a seleção dos EUA perdesse esse Mundial por causa da popularização do basquete”, afirmou o veterano, no podcast de Bill Simmons.
A seleção dos EUA, a princípio, não possuem uma hegemonia na Copa do Mundo. A equipe só venceu duas edições do torneio nesse século e foi o sétimo colocado em 2019. Por outro lado, conquistou as últimas quatro medalhas de ouro olímpicas. Barkley crê, então, que o título mundial significaria mais para outros países.
“Eu acho que seria benéfico para o jogo se um desses países pequenos, de terceiro mundo, levasse a Copa do Mundo. Muito mais do que os EUA, certamente. Dá para imaginar, por exemplo, se a França ou Alemanha ganhasse a medalha de ouro? A popularidade do basquete cresceria muito por lá”, completou o integrante do Hall da Fama.
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Time jovem
Nas últimas semanas, o técnico Steve Kerr recebeu algumas críticas por causa de sua convocação. Isso não é uma novidade, pois cada pessoa tem os seus atletas favoritos. A Copa do Mundo, em particular, é utilizada pela USA Basketball para testar os seus jovens talentos. Há quem não goste, mas Barkley aprova a estratégia.
“A seleção nunca vai ser fraca, para começar, em termos de talento. Por isso, eu gosto que a seleção aposte nesses jogadores mais jovens e atletas em ascensão. Pois caras como LeBron James não precisam mais disso. Um astro como Kevin Durant, por exemplo, já ganhou as Olimpíadas”, explicou o ex-ala-pivô.
Mesmo assim, por mais que goste da convocação do técnico Steve Kerr, Barkley inclina-se em favor do basquete global. Ou seja, contra os EUA. “Nós fizemos o basquete virar um espetáculo global, mas há grandes seleções pelo planeta. E, caso alguma delas vença, o esporte só tem a crescer”, reforçou o ícone da NBA.
Pé esquerdo
O exemplo de um “bom campeão” de Barkley, diferente do Team USA, começou o torneio da pior forma possível. Foi o destaque negativo, certamente, da rodada de abertura. A França, afinal, perdeu por 30 pontos de diferença para o Canadá em sua estreia no Mundial. Evan Fournier não “suavizou” na análise pós-jogo.
“O Canadá adotou uma abordagem muito física e, assim, ‘quebrou’ as jogadas que costumamos fazer. Eles fizeram com que saíssemos da zona de conforto. Até acho que reagimos bem no começo, mas pioramos ao longo da partida. No fim da noite, para resumir, chutaram o nosso traseiro”, cravou o experiente ala-armador.
Com isso, os franceses entram em quadra sob pressão nesse domingo. A equipe não pode perder para a Letônia. “Eles estão sem Kristaps Porzingis, mas possuem muitos criadores e arremessam com qualidade. Não vai ser um jogo fácil, então precisamos estar prontos”, avaliou o atleta do New York Knicks.
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