Celtics e Warriors largam na frente na offseason da NBA

Com Kristaps Porzingis e Chris Paul, times deram início ao perído mais quente da agência livre

Celtics Warriors offseason NBA Fonte: Jared C. Tilton / AFP

Finalistas da NBA em 2021/22, Boston Celtics e Golden State Warriors já começaram seus movimentos na offseason. Enquanto o time de Massachusetts fez troca por Kristaps Porzingis, o Warriors negociou Jordan Poole. Como resultado, Golden State terá Chris Paul como o seu primeiro reforço. Apesar de questionáveis para alguns, as negociações mostram que as equipes não ficaram de braços cruzados após suas eliminações nos playoffs.

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Primeiro, por mais que o pivô letão gere negativas dos torcedores, é preciso entender que Boston precisava começar a se mexer. Al Horford não é mais um jovem e Robert Williams vem de uma lesão que o afastou por longo período. Aliás, ele ainda perdeu vários jogos por precaução, apenas para estar saudável nos playoffs. Então, Porzingis no Celtics faz sentido.

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Sim, eu sei. Ele também perde muitas partidas. Mas fazendo um verdadeiro rodízio, é possível fazer com que os três cheguem na fase que mais importa saudáveis.

Por outro lado, Marcus Smart era um líder. Desde 2014, Smart fazia parte do elenco e era quem “colocava fogo” nos embates. Mas a NBA é feita de negócios e, nem sempre, são bons. A primeira troca, apesar de não ser perfeita, ajudaria muito. Só que as condições físicas de Malcolm Brogdon preocuparam a diretoria do Los Angeles Clippers. Então, virou Memphis Grizzlies e Smart.

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Enquanto isso, o que é bom entender que tanto Celtics e Warriors estão fazendo é o ideal para entrarem na offseason da NBA em condições de barganhar. De acordo com as novas regras da CBA, times que superam a taxa, não podem contratar jogadores sob contrato taxplayer mid-level. Ou seja, Danilo Gallinari não poderia chegar a Boston como na última temporada. Assim como Donte DiVincenzo em San Francisco.

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E é possível ou provável que os dois times não vão parar por aí. O Celtics, por exemplo, precisa de um armador. Talvez, se a direção entender que Brogdon será o titular, é só ir atrás de quem estará disponível no mercado e cumpra as funções necessárias. Tem, ainda, o caso Jaylen Brown. A extensão vai sair cara. Bem cara, aliás. Existe a chance de a diretoria o trocar, entretanto.

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Pelo lado do Warriors, a dúvida está sobre DiVincenzo, especialmente. Pelo jeito, a equipe entendeu que Jordan Poole não ajudaria nas horas mais decisivas. Mas mais do que isso, pareceu meio que: “Ei, Draymond Green, ele foi embora”. Ele, no caso, Poole. Obviamente, companheiros brigam em treinos, jogos. Já vimos acontecer inúmeras vezes. Mas ao vazar o vídeo, a situação ficou ruim para Green. Até alguns colegas, como Andre Iguodala, ficaram ao lado do ala-armador.

E ainda tem o fato de que Golden State fez bobagem ao dar um salário tão alto a Poole. Para uma diretoria que não fazia nada errado (aparentemente), a extensão foi muito alta. Mas a gente entende que havia um momento favorável, né? Campeão, foi bem atacando (não defende nem por decreto), ótimo percentual em três pontos e tudo mais. Então, até era natural (ou quase isso) que acabassem indo na empolgação.

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Chegou Paul. É suficiente para fazer o Warriors ser campeão? Provavelmente, não. Mas é um tipo de jogador que, mesmo veterano, defende bem e tem ótima visão de quadra. Peca, entretanto, no aspecto físico. São muitas contusões, especialmente nos últimos anos.

De modo geral, vencedores. Celtics e Warriors entraram na offseason da NBA com o pé direito. Eu sei. Existe aquela paixão do torcedor pelo Smart, mas jogadores entram e saem de Boston todos os anos. Chegou o fim de seu ciclo, algo que poderia acontecer em um, dois ou três anos.

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Kristaps Porzingis

Como escrevi acima, a NBA é um grande negócio. Mas vamos analisar pelo valor de mercado, apenas. Brad Stevens deu, basicamente, Marcus Smart, recebeu Kristaps Porzingis e duas escolhas de primeira rodada.

Vamos entender, tá?

Danilo Gallinari não jogou pelo Celtics. Chegou há um ano, mas machucou e ficou fora da temporada. Então, até pelo estilo de jogo da equipe (42 tentativas de três por partida), o italiano seria só mais um no esquema. Aliás, “só mais um”, porque ele realmente é bom no quesito. Mas sem ele, Boston teve o sexto melhor percentual de acertos. Tudo certo até aqui?

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Depois, teve Mike Muscala. Bem… acho que não preciso falar muito.

Muita gente reclama que Porzingis perde muitos jogos, o que não deixa de ser verdade. Mas veja. Smart atuou em 180 partidas nas últimas três temporadas. O letão fez 131. Só que em muitas ocasiões, ele não entrou em quadra por conta do tank do Wizards em 2021/22 e 2022/23. Os últimos seis embates da campanha passada, por exemplo, foram porque Washington não queria competir. O mesmo aconteceu no ano anterior. Então, calma. Brigando por vitórias, ele não perderia tantos.

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Não ignore, entretanto, o fato de o Celtics fazer um eventual revezamento entre Horford, Williams e ele.

Chris Paul

Agora, o Warriors, é um caso mais simples. O time se livrou de uma bomba, com contrato pesado e longo. Trouxe um veterano, capaz de organizar o ataque com Stephen Curry e Green e que cuida da bola. Ah, aqui tem este detalhe: Paul (8.9 assistências para 1.9 erro de ataque) não teve tantos desperdícios ofensivos quanto Poole (4.5 assistências para 3.1 turnovers).

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Pronto. Só aí já é um bom argumento da direção. Para uma equipe que comete tantas falhas assim no ataque, Paul é um alívio.

E tem outro detalhe: se der errado, é só um ano ou até menos, caso a equipe decidir dispensar lá na frente.

Tá, para um elenco envelhecido, a adição de um veterano que terá muitos minutos é uma preocupação. Especialmente, com o histórico recente. Mas calma. Não sofra por antecipação. A troca foi linda para o Warriors.

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