“Celtics tem uma infinidade de erros a corrigir”, reconhece Brad Stevens

Para técnico, início de temporada decepcionante é reflexo perfeito do basquete da equipe de Boston

Fonte: Para técnico, início de temporada decepcionante é reflexo perfeito do basquete da equipe de Boston

O grande favorito ao título da conferência Leste ainda não mostrou a que veio na temporada. Nem perto disso, na verdade. O Boston Celtics é uma das decepções do início de campanha, com apenas nove vitórias nos 18 jogos iniciais e a modesta oitava posição na tabela. Para o técnico Brad Stevens, porém, a pior parte é que a classificação reflete a qualidade do basquete da equipe perfeitamente.

“Existe muita coisa acontecendo. Nós temos uma infinidade de erros a corrigir. Não estamos atuando com a mesma personalidade da última temporada e, em seguida, vem uns 50.000 outros problemas. Talvez, no final das contas, esse time não seja tão bom quanto se achava. Não dá para falar em ‘tropeços’ se você ‘tropeça’ todos os jogos”, admitiu o treinador, após a derrota contra o New York Knicks.

As palavras de Stevens podem parecer duras, mas sintetizam o péssimo momento atravessado pelo Celtics. O time vive uma série de três derrotas seguidas e chegou a estar perdendo por mais de 20 pontos em algum instante de todos os reveses. É verdade que a equipe tem a defesa mais eficiente da NBA, mas o ataque é o sexto pior em eficiência da liga – um índice que piora rodada após rodada.

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“Nós temos que parar de relativizar e minimizar as coisas. Esse é um problema. É preciso falar a verdade, mandar a real: estamos jogando como um bando e nada mais. Não atuamos com firmeza. Deixamos os oponentes bem confortáveis e, se continuarmos assim, vamos seguir sendo arrasados”, alertou o armador Marcus Smart, seguindo a linha de comentários duros do técnico.

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Mas nem todos estão tão ácidos em Boston. O ala Gordon Hayward, por exemplo, vê a adversidade como algo que será enfrentado e vencido. “Não é segredo que ainda não estamos jogando nosso melhor basquete, mas também já mostramos várias vezes que somos lutadores – e, claro, vamos seguir lutando. A questão é que, uma hora, vamos ter que atuar 48 minutos em alto nível”, ponderou.

Ser otimista e positivo diante dos problemas é importante, mas não vence jogos. Stevens, por isso, assegurou ter passado o feriado de Ação de Graças tentando ajeitar um complicado quebra-cabeças: a rotação do Celtics. O treinador ainda busca entender quais jogadores, em um recheado elenco, devem ser unidos em formações que sejam mais do que soluções pontuais, funcionando aqui e ali.

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“Nós não podemos nos pautar pelo que faremos em um jogo, em um dia, agora. O grande desafio, para mim, é como eu posso escalar as peças do elenco que temos para atuarmos de forma consistente. Vencer hoje, vencer amanhã, vencer depois. Como um grupo, ainda estamos procurando essas combinações ideais”, concluiu Stevens, com muito trabalho a fazer para recolocar o Celtics nos eixos.

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