O jogador Bruno Fernando, do Atlanta Hawks, esteve muito próximo de jogar no Brasil, mas o sonho do técnico Cristiano Grama, na época comandante do Minas, não foi concretizado por burocracia.
“A gente tinha acabado de perder Cristiano Felício para o Flamengo. Ele era do Minas, mas recebeu a proposta e foi para lá”, afirmou Cristiano. “Depois, Vinicius Fontana, um agente, começou a me oferecer africanos. Ele me ofereceu uns cinco, seis africanos. Bati o olho em um pivô. Ele tinha 17 anos na época, com potencial atlético maior até que o Felício. Mas a diretoria não quis arriscar, por conta de burocracia e que não sabia que ele ia render. Era Bruno Fernandes, do Atlanta Hawks”.
Aos 22 anos, o angolano vai iniciar sua segunda temporada na NBA como reserva de Clint Capela no Hawks. Em 2019-20, Fernando atuou em 56 partidas, com médias de 4.3 pontos, 3.5 rebotes e aproveitamento de 51.8% nos arremessos. Na vitória sobre o Washington Wizards, na campanha passada, ele produziu 14 pontos e 12 rebotes em apenas 20 minutos.
Muitas vezes, jogadores como Bruno Fernando aparecem, os treinadores fazem indicações, mas não são atendidos. Entre os problemas estão a desconfiança em apostar em atletas jovens de outros países, muitas vezes o preço cobrado em salários, além de muita burocracia.
“Eu queria um jogador que tivesse características parecidas para o lugar do Felício. Apareceu um ala-pivô de Bahamas que era muito barato para o time, mas a diretoria não quis. Era o David Nesbitt. Voltou para o Brasil, valendo cinco, seis vezes”, concluiu.
Nesta segunda-feira, Cristiano Grama vai participar da Live com o Jumper Brasil, a partir de 20h02, no Youtube e Facebook.
Siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta conosco o que de melhor acontece na NBA:
Instagram
Youtube
Twitter
Facebook