Bruno Caboclo esteve bem próximo de voltar a jogar na NBA antes do início da temporada. Ele assinou com o Boston Celtics para disputar a pré-temporada e, até então, a equipe precisava de alas-pivôs versáteis. A situação não avançou, mas o brasileiro não desistiu de retornar ao basquete norte-americano. Longe disso, aliás.
“Eu sempre vou ter isso (jogar na NBA) na minha cabeça. Mas também vou focar no meu momento presente. Quero estar nas melhores condições possíveis para que, se um dia aparecer uma chance mais uma vez, esteja pronto para aproveitá-la”, revelou o jogador. A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.
O desejo de voltar à liga levou Caboclo a, depois de ser liberado pelo Celtics, atuar na G League. Ele realizou 16 partidas com o Mexico City Capitanes, mas notou que esse não seria um caminho prático para o seu maior objetivo. Por isso, pediu para sair e foi para o basquete alemão. Hoje, o brasileiro atua pelo Ratiopharm Ulm.
“Joguei no Capitanes apostando em uma possibilidade de conseguir voltar à NBA. Mas, após meia temporada, não vi muita chance de isso acontecer rápido. Então, preferi acabar a temporada na Europa. Eu posso ganhar mais experiência, o que não tenho muito”, explicou o ala-pivô de 27 anos.
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Retorno ao Brasil
No meio do caminho para retornar a jogar na NBA, Bruno Caboclo tomou a decisão questionável de voltar ao Brasil. Foi um retorno breve, mas muito impactante. Ele jogou a última temporada pelo São Paulo e, assim, conseguiu rechear o currículo. Conquistou o título da Champions League das Américas sendo escolhido MVP da competição e, além disso, foi o jogador mais valioso do último NBB.
“Não acho que foi um passo errado em minha carreira. Eu queria passar um tempo com a minha família após a pandemia. E, por isso, vi o São Paulo como a melhor opção. Um time competitivo em um campeonato internacional. Fui campeão e até eleito MVP. Melhorou o meu histórico e, por fim, aprendi muito com os jogadores mais experientes do elenco”, defendeu a referência da seleção brasileira.
Caboclo, certamente, está mais longe fisicamente da NBA na Alemanha do que na G League. Mas ele crê que a rodagem adquirida na Europa coloca-o mais próximo dos seus objetivos. “Agora, preciso seguir ganhando experiência na Euopa. Jogo Euroliga, Bundesliga, por exemplo. Acredito que isso vá abrir muitas oportunidades para mim”, concluiu o talento nacional.
Desempenho
A experiência, a princípio, parece realmente estar valendo a pena para Caboclo. Ele é uma das referências do Ratiopharm Ulm, que disputa a EuroCup além de torneios nacionais. Ele atua junto com o armador Yago Mateus. Além disso, um ex-jogador do San Antonio Spurs faz parte do elenco: o ala-armador Brandon Paul.
O site do clube alemão aponta que o brasileiro possui médias de 15,7 pontos, 6,0 rebotes e 1,3 tocos nessa temporada. Ele converte 56% dos seus arremessos de quadra e, por fim, quase 90% na linha dos lances livres.
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