A temporada da liga de desenvolvimento da NBA começou na última sexta-feira (10). O Capitanes, da Cidade do México, é o time com mais representantes brasileiros na G League. São três jogadores defendendo a equipe: o armador Alexey Borges, o ala-pivô Mãozinha e o pivô Ruan Miranda. E eles foram bem na estreia oficial da competição.
Alexey e Mãozinha, aliás, iniciaram no quinteto titular. Ruan, por sua vez, veio do banco. Mas todos os brasileiros foram participativos na estreia do Capitanes na G League. Borges atuou por 37 minutos e anotou 12 pontos, quatro assistências e dois roubos de bola. Além disso, converteu cinco dos 11 arremessos de quadra, sendo duas bolas de três.
Mãozinha jogou por 31 minutos. Como resultado, terminou com um duplo-duplo de dez pontos, 11 rebotes, além de um roubo de bola. Ele converteu os três arremessos de quadra tentados. Ruan, que iniciou no banco, esteve em quadra por apenas seis minutos, mas conseguiu quatro pontos.
Portanto, a maioria dos brasileiros que disputam a G League atuam pelo Capitanes. Além dos três, Gui Santos, que assinou contrato com o Golden State Warriors, ainda segue no Santa Cruz. Em duas partidas, o 55º selecionado no Draft de 2022 soma 14.5 pontos, 4.5 rebotes e quatro assistências de médias.
O último a chegar foi Ruan. Afinal, o jovem pivô disputou duas partidas pelo Paulistano na atual temporada do NBB. Titular no time campeão paulista, teve médias de nove pontos, 9.5 rebotes e duas assistências em 21.6 minutos na liga nacional.
Miranda também foi destaque na última campanha do NBB. Isso porque, aos 22 anos, foi eleito o Jogador Jovem de 2022/23 quando atuou pelo Cerrado. Ele iniciou sua carreira profissional com o Flamengo, onde ficou três temporadas, até ir para o time do Distrito Federal.
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Vale lembrar que Ruan também defende a seleção brasileira de basquete 3 x 3. Ele esteve no último mundial da modalidade e fez parte da campanha histórica do Brasil que terminou na quarta posição.
Por outro lado, Alexey é mais rodado. Aos 28 anos, já disputa seu décimo ano como profissional. O armador foi revelado pelo Franca, sua cidade natal. Por lá, foram cinco temporadas completas. Posteriormente, passou por Mogi, Bauru e disputou as duas últimas campanhas do NBB pelo Minas, onde foi destaque. Ele soma médias de 11 pontos, 5.2 assistências e 3.5 rebotes na carreira.
O camisa 4 esteve no último quinteto ideal da BCLA (Basketball Champions League Américas). No entanto, já visando sua ia à G League, Alexey assinou um contrato de curto período para voltar a defender o Franca. O objetivo, então, era a disputa do Campeonato Paulista e do Mundial de Clubes. Assim, sagrou-se campeão do mundo com o time francano antes de ir para o México.
Por fim, Mãozinha é um brasileiro que já teve seu nome especulado na NBA antes de ir para G League. Ele iria defender o Detroit Pistons na Summer League, mas o acordo acabou não se firmando. Aos 23 anos, tem três temporadas no NBB. A primeira pelo Pinheiros, mas sem muito destaque. Então, foi para o Fortaleza Basquete Cearense onde ganhou mais minutos. Em 2022/23, atingiu seu ápice vestindo a camisa do Corinthians.
O ala-pivô foi um dos destaques do time alvinegro na temporada. Em 32 partidas, obteve médias de 11 pontos, 9.5 rebotes e 1.1 toco atuando por 29 minutos. Jovem e versátil, se caracterizou por grandes enterradas e uma mescla de jogo físico e atleticismo. Por isso, iniciou como pivô titular em sua estreia pelo Capitanes.
Agora, os brasileiros voltam à quadra já neste domingo (12) pela G League. O time do México encara o Birmingham Squadron, às 19h (horário de Brasília). A partida terá transmissão do Star +.
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