Boston Celtics: confira como está o elenco após a agência livre da NBA

Time de Massachusetts passou por mudanças importantes em seu grupo para a próxima temporada

Boston Celtics elenco NBA Fonte: Jesse D. Garrabrant / AFP

Após queda antes do previsto nos playoffs, o Boston Celtics teve uma grande mudança em seu elenco durante a agência livre da NBA. Sem Marcus Smart, um dos melhores defensores que a franquia já teve, o time terá, a partir da próxima campanha, o letão Kristaps Porzingis. Por enquanto, vamos mostrar o que a equipe fez até aqui.

Chegaram

Dalano Banton (Raptors), Oshae Brissett (Pacers), Kristaps Porzingis (Wizards), Jay Scrubb (Magic), Jordan Walsh (calouro)

Saíram

Danilo Gallinari (Wizards), Blake Griffin (agente livre), Mfiondu Kabengele (agente livre), Mike Muscala (Wizards), Marcus Smart (Grizzlies), Grant Williams (Mavs)

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Ainda podem sair

De acordo com rumores, o Boston Celtics pode fazer poucas movimentações em seu elenco antes do início da próxima temporada da NBA. Isso porque o GM Brad Stevens deu uma entrevista recentemente, alertando que o time está praticamente pronto. Ou seja, a partir de agora, a direção deverá fazer apenas contratações pontuais. Mas Stevens não descarta a possibilidade de trocas, totalmente. Ele indicou que Boston precisa entender o grupo atual que tem e procurar lacunas.

Entretanto, é importante salientar a ausência de armadores no elenco. Apesar de Malcolm Brogdon ficar, e existe muita confiança em seu trabalho, seu reserva natural seria Payton Pritchard. Então, é possível que o técnico Joe Mazzulla utilize Derrick White, que é um ala-armador de origem, antes de Pritchard.

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Mas aí tem um detalhe. Pritchard, assim que o Celtics caiu diante do Miami Heat na decisão do Leste, pediu troca. Por enquanto, seu pedido não foi atendido. Assim, até aqui, ele é o terceiro armador. Dalano Banton, ex-Toronto Raptors, chegou para a função. Mas Banton é outro tipo de jogador, mais “com cara” de ser o tal terceiro.

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Ele se destaca mais pelo jogo ofensivo (ausência no arremesso do perímetro, entretanto) do que defensivo. Sabe pontuar e usa sua altura (2,06m de tênis) em seu favor. Mas defensivamente, os quase 2,11m devem ajudar. Aliás, em um time que se caracteriza pela defesa, quanto mais, melhor.

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Só que perder Smart não estava exatamente no script. Embora não seja o melhor arremessador, ele é um organizador muito subestimado. Isso, claro, sem contar o seu melhor aspecto.

Eleito o melhor defensor da temporada 2021/22 da NBA, Smart participou da troca envolvendo Porzingis. Primeiro, era Brogdon e com o Los Angeles Clippers. No entanto, o time californiano desistiu, por medo de uma lesão no cotovelo do ex-Indiana Pacers. Mas mais que isso, Smart era o cara que “colava” o grupo, por sua dedicação dentro e fora das quadras e na liderança.

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Talvez, seja mais um passo que Stevens queira dar para Jayson Tatum ser um líder. Mas o fato é que a ausência do armador não será “qualquer coisa”.

O técnico

Joe Mazzulla segue, agora, em definitivo. Por mais que as críticas sejam justas em alguns pontos, ele fez um bom trabalho na semifinal de Conferência, quando “descobriu” que o esquema com Robert Williams no quinteto titular era mais impactante. Agora, ele terá Porzingis para fazer a função, com o bônus do ataque do letão.

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Portanto, as formações baixas não devem ocorrer tanto quanto em 2022/23. Sem Smart em seu elenco, a tendência é que o Boston Celtics terá de jogar com White vindo do banco na próxima temporada da NBA. Não que Mazzulla ficará preso no esquema com dois caras grandes o tempo todo, mas deve ser bem menos do que antes.

Assim, o treinador deverá fechar jogos de acordo com o adversário. Neste caso, sim, é bem possível que ele utilize algo como Brogdon e White, além de Jaylen Brown, Tatum e um dos grandes (Porzingis, Williams ou Al Horford).

O grande ponto sobre Horford é que ele deverá ter menos tempo de quadra entre os três. Embora seja, no papel, o titular, e tenha encaixe com qualquer um dos outros dois, sua idade não o favorece a ter mais do que 30 minutos por noite. Especialmente, agora, com o reforço de Porzingis.

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Armadores* 

13. Malcolm Brogdon (1,96m, 103kg, 30 anos)
9. Derrick White (1,93m, 86kg, 29 anos)
x. Dalano Banton (2,06m, 92kg, 23 anos)
11. Payton Pritchard (1,85m, 88kg, 25 anos)
7. Jaylen Brown (1,98m, 101kg, 26 anos)
20. JD Davison (1,90m, 88kg, 20 anos)
x. Jay Scrubb (1,95, 99kg, 22 anos)

Alas**

0. Jayson Tatum (2,03m, 95kg, 25 anos)
42. Al Horford (2,06m, 108kg, 37 anos)
30. Sam Hauser (2,03m, 97kg, 25 anos)
99. Justin Champagnie (1,98m, 90kg, 22 anos)
x. Jordan Walsh (2,01m, 92kg, 19 anos)
x. Oshae Brissett (2,01m, 95kg, 25 anos)

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Pivôs

x. Kristaps Porzingis (2,21m, 108kg, 27 anos)
44. Robert Williams (2,06m, 107kg, 25 anos)
35. Luke Kornet (2,18m, 113kg, 28 anos)

*armadores e alas-armadores
** alas e alas-pivôs

Análise final

O time de Massachusetts perdeu dois jogadores importantes para a rotação: Marcus Smart e Grant Williams. Apesar de o segundo não aparecer tanto até o segundo jogo das finais de Conferência, ele é um bom defensor e ótimo arremessador dos cantos da quadra. Smart, por outro lado, era um cara que jogava 33 minutos por noite e deixa uma lacuna em alguns sentidos.

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Mas o Celtics fez bons movimentos no período da agência livre. Kristaps Porzingis evoluiu muito em seu período no Washington Wizards, enquanto mostrou mais consistência defensiva. O fato é que ele vai jogar ao lado de outros caras que sabem fazer o mesmo que ele: defender e arremessar do perímetro. No garrafão, Porzingis “casa” bem para jogar ao lado de Robert Williams ou Al Horford. Não será um problema.

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Oshae Brissett, por exemplo, é um grande defensor, com uma envergadura de 2,13 metros. Apesar de não arremessar bem do perímetro na última campanha pelo Indiana Pacers, ele já teve aproveitamento acima dos 40%, em 2020/21.

Já Jaylen Brown, que sofreu críticas (mais uma vez) nos playoffs, deve ganhar uma extensão bem impactante para o seu futuro na liga. Ele ainda não sabe driblar, especialmente dentro do garrafão, mas é um astro. O que ele tem de melhor supera, por muito, suas falhas.

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Jayson Tatum é o cara da franquia e a ideia de Brad Stevens é dar a ele ainda mais poderes sobre o grupo. Após fazer parte do time ideal da NBA, Tatum precisa mostrar serviço, também, nos momentos em que a bola não cai.

Por fim, Joe Mazzulla terá de provar que consegue fazer ajustes, seja de um jogo para o outro ou dentro da própria partida.

Com o que tem, Boston pode lutar pelo título.

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