Ben Simmons usou seus pontos fortes para fazer por merecer o prêmio de novato do ano na última temporada. Isso é admitido pelo próprio armador e fica claro em várias estatísticas. Entre muitos feitos, o atleta do Philadelphia 76ers finalizou a campanha com a oitava maior média de assistências da história entre os calouros (8.2) e como quarto atleta com mais pontos anotados dentro do garrafão na liga.
“Eu não tentei fazer nada que não estivesse confortável em realizar na temporada passada. Estava tentando fazer o que sabia fazer realmente muito bem: passar a bola, envolver os meus companheiros, infiltrar nos garrafões e simplesmente ser criativo”, reconheceu o jogador de 22 anos, que ajudou a conduzir a franquia da Pensilvânia até as semifinais da conferência Leste neste ano.
Mas, para quem tem a ambição de ser MVP da liga, limitar-se a “fazer o que sabe” parece ser muito pouco. E Simmons concorda. Por isso, nas últimas semanas, ele vem realizando forte rotina de treinamentos com foco em melhorar o reconhecido fundamento mais débil de seu jogo: o arremesso. O jovem astro, porém, avisa: esperar uma evolução extrema do dia para a noite não seria realista.
“É preciso começar com calma. Se conseguir converter 80% dos lances livres, por exemplo, adicionaria uns cinco pontos por partida à minha média. Se eu só tentar arremessar mais, times vão respeitar mais meu chute e serei capaz de fazer mais jogadas, quebrar defesas, a partir disso. É a adição de pequenos detalhes ao longo do tempo, consistentemente, que tornam um jogador ótimo”, explicou Simmons.