Bem na G League, Kenneth Faried ainda tem espaço na NBA?

Veja uma rápida retrospectiva da carreira do ala-pivô veterano

Kenneth Faried jogador nba Fonte: Bart Young / AFP

Kenneth Faried entrou na NBA como a 22º escolha geral de 2011, mas agora está na G League. Logo em seu primeiro ano pelo Denver Nuggets, mostrou que era uma peça de rotação de qualidade. O ala-pivô de 2,03 metros teve médias de 10.2 pontos, 7.7 rebotes e um toco em 22 minutos por jogo.

Nas três temporadas seguintes se tornou titular absoluto no jovem elenco da franquia do Colorado. Faried era uma peça que trazia intensidade para as partidas com suas enterradas, estilo de jogo físico e tocos impressionantes. Nesse tempo, manteve uma média de 12 ou 13 pontos e em torno de nove rebotes.

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No entanto, pode se dizer que o veterano não acompanhou as mudanças da liga. A falta de versatilidade foi uma das principais razões para ele sair cedo da NBA. Ele não arremessa de três e tem menos de 70% de aproveitamento de lances livres em sua carreira. Aliado ao fato de ser um pouco baixo para sua posição, Faried se tornava um alvo dos adversários na defesa e no ataque.

Além disso, ele não era uma das pessoas mais fáceis para se conviver, de acordo com rumores. Por exemplo, Kevin Arnovitz, do canal ESPN, disse que membros do Nuggets não tinham uma boa relação com o atleta.

“Os torcedores o amam e ele se mostrou leal a organização. Então, a equipe técnica se viu obrigada a dar uma extensão de US$50 milhões por quatro anos. Ele é um ótimo jogador, mas isso é o de menos. Kenneth fala coisas absurdas e acha que é o astro do time”, afirmou Arnovitz.

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Desse modo, o veterano foi perdendo espaço no elenco com os bons números de jovens como Nikola Jokic, Jusuf Nurkic e Mason Plumlee. Além disso, Paul Millsap, na época All-Star, foi contratado pelo Nuggets em 2017, o que tirou totalmente a titularidade de Faried.

Na temporada 2018/19, ele foi trocado para o Brooklyn Nets, que o dispensou logo depois. Então, assinou um contrato de valor mínimo com o Houston Rockets. Na época, o time de James Harden e Chris Paul estava desfalcado por uma cirurgia que deixou o pivô titular, Clint Capela, fora por várias semanas. Assim, ele dividiu a posição com o ex-colega de equipe, o brasileiro Nenê Hilário.

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Em 25 partidas pelo Rockets, teve médias de 12.9 pontos e 8.2 rebotes. A equipe teve 53 vitórias e 29 derrotas, ficando na quarta posição da Conferência Oeste. Portanto, Kenneth Faried fez sua terceira e última aparição nos playoffs da NBA, mas o jogador entrou em seis jogos por uma média de apenas nove minutos. O time perdeu nas semifinais contra o Golden State Warriors em sete jogos.

Em seguida, o ala-pivô não assinou com nenhuma franquia da liga. Então, buscou oportunidade em outras organizações de basquete pelo mundo.

Atualmente

Agora, aos 33 anos, o veterano está em sua primeira temporada pelo Mexico City Capitanes, time da G League. Em 22 jogos até o momento, anotou 14.7 pontos, 12.1 rebotes, 1.1 roubo de bola e 2.1 tocos por partida. Além disso, tem aproveitamento de 55% nos arremessos de quadra e 57.8% do lance livre.

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Faried, por outro lado, ainda não desenvolveu o arremesso do perímetro. O ala-pivô tem 0.7 tentativas por partida, com aproveitamento de 25% de três pontos.

Em entrevista ao site HoopsHype no final de janeiro, Kenneth Faried disse que experiências fora da NBA, sobretudo na G League, o melhoraram como jogador.

“Eu sei como jogar faz muito tempo. Mas, agora aprendi como ser um veterano e um líder. Antigamente, eu não falava muito, só deixava minhas emoções me guiarem. Antes eu fazia meu trabalho e não pensava em ajudar meus colegas de time. Agora, sei que posso ensinar muito aos companheiros de equipe, principalmente os jovens”, comentou.

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Em seguida, falou que pode ajudar qualquer time da NBA, tanto um em construção quanto um que irá disputar o título.

“No caso de uma franquia com um jovem elenco, posso ser um exemplo. Vou mostrar como trabalhar duro para se manter na liga. Por outro lado, em uma equipe competitiva posso ser a pessoa que faz o que precisa ser feito. Posso fazer uma parede, passar a bola, conduzir jogadas, mergulhar no chão, entre outras coisas. Por isso os torcedores sempre me amaram, levo energia. Posso ser um bom reserva”, acrescentou o pivô.

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Além disso, Faried também contou como está sendo não ter uma oportunidade de voltar para a NBA.

“É extremamente difícil, mas, ao mesmo tempo, me mantenho calmo. Estou trabalhando para poder mostrar que ainda tenho o que é necessário. Espero que pelo Capitanes consiga mostrar que estou preparado para qualquer franquia da NBA que me quiser. Como já disse, estou pronto, focado, sou melhor do que antes. Aprendi a ser um veterano e um líder, enquanto melhorei como pessoa. Agora também sei ficar quieto e seguir ordens”, concluiu o veterano.

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Em 2021, o ala-pivô treinou com o Los Angeles Lakers e fez o mesmo no ano seguinte pelo Golden State Warriors. Faried tem mostrado que ainda é o jogador consistente do passado, mas um dos seus principais defeitos ainda é a falta de versatilidade. Atletas com essa dificuldade tendem a não permanecer na liga atualmente. Ben Simmons e Andre Drummond são bons exemplos desse fenômeno.

Enfim, será que Kenneth Faried ou “Manimal”, como era conhecido, ainda é capaz de ir da G League para a NBA?

 

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